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Pelotas e RS

UFPel participa de pesquisa que aponta ‘fracasso do Brasil e México na gestão da pandemia’

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A revista científica The Lancet Regional Health – Americas publicou um artigo científico no qual os autores apresentam e aplicam o conceito de Punt Politics para avaliar as medidas de contenção da COVID-19 em dois epicentros da pandemia: Brasil e México. O novo conceito refere-se à postura de líderes nacionais que abdicam da responsabilidade ou desviam a tomada de decisões sobre sistemas de saúde para entidades estaduais ou locais sem oferecer coordenação federal e e em evidências científicas.

Os presidentes de ambos os países são populistas e têm desrespeitado publicamente a ciência. Defensores de políticas descentralizadas, esses governantes contribuíram em grande medida para elevadas taxas de morbidade e mortalidade por COVID-19 em seus países – Brasil e México – com graves consequências para a saúde das populações e das economias nacionais. O populismo tende a manipular e trazer tais políticas à arena pública, seja de direita ou de esquerda.

Além de uma resposta tardia à COVID-19, estes são casos em que os governos nacionais deixaram nas mãos de governadores e líderes subnacionais a responsabilidade de implementar medidas não-farmacológicas que exigiriam uma gestão centralizada e baseada em evidências científicas.

Punt Politics, aplicada no Brasil e no México, não se caracteriza apenas pela fragmentação das respostas frente à pandemia. A falta de testagem em larga escala da população e de rastreamento de contatos também enfraqueceu a capacidade de planejamento adequado dos países no combate à disseminação do vírus.

O artigo observa que ambos os presidentes agiram contra recomendações internacionais, confundindo as populações sobre como proteger a saúde, e argumenta que os exemplos negativos de Brasil e México podem servir para que outros países evitem erros semelhantes, especialmente neste momento em que está em curso a vacinação contra a COVID-19.

Governos estaduais e locais desempenham funções importantes na luta contra uma emergência sanitária, mas não podem substituir a liderança nacional. Os autores reforçam que uma abordagem proativa e preparada para o enfrentamento de pandemias deve ser coordenada, baseada em evidências e orientada pela ciência.

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Artigo original Punt Politics as Failure of Health System Stewardship: Evidence from the COVID-19 Pandemic Response in Brazil and Mexico disponível em https://www.thelancet.com/journals/lanam/article/PIIS2667-193X(21)00082-X/fulltext.

Autores

Felicia Marie KnaulInstituto de Estudos Avançados para as Américas, Departamento de Ciências de Saúde Pública, Escola de Medicina Miller, Universidade de Miami; Fundação Mexicana para a Saúde; Tómatelo a Pecho, A.C.

Michael TouchtonDepartamento de Ciências Políticas, Instituto de Estudos Avançados para as Américas, Universidade de Miami.

Héctor Arreola OrnelasInstituto de Estudos Avançados para as Américas, Universidade de Miami; Fundação Mexicana para a Saúde; Tómatelo a Pecho, A.C.

Rifat AtunDepartamento de Saúde e População Global, Escola de Saúde Pública, T H Chan Universidade de Harvard.

Renzo JC Calderón AnyosaInstituto de Estudos Avançados para as Américas, Universidade de Miami; Escola de Saúde Pública, Universidade Peruana Cayetano Heredia; Departamento de Epidemiologia, Bioestatística e Saúde Ocupacional, Universidade McGill.

Julio FrenkUniversidade de Miami.

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Adolfo Martínez-ValleInstituto de Estudos Avançados para as Américas, Universidade de Miami; Centro de Investigação de Políticas, População e Saúde, Universidade Nacional Autônoma do México.

Tim McDonaldInstituto de Estudos Avançados para as Américas, Universidade de Miami; RAND Corporation.

Thalia PortenyDepartamento de Saúde Comunitária e Terapia Ocupacional, Universidade Tufts.

Mariano Sánchez TalanquerDivisão de Ciências Políticas, Colégio de México.

Cesar VictoraUniversidade Federal de Pelotas, Brasil.

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Brasil e mundo

Edital do Enem 2025 é publicado; veja datas e regras do exame

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23), o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.

O período de inscrições será de 26 de maio a 6 de junho. Os interessados deverão se inscrever na Página do Participante do exame, no site do Inep.

Conforme adiantado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, participantes do Enem com mais de 18 anos, que ainda não concluíram a educação básica, voltarão a obter a certificação no ensino médio para quem conquistar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação.

Provas

O Enem 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, em todo o Brasil.

São quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de redação e as objetivas de língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, geografia, filosofia e sociologia. A aplicação terá 5 horas e 30 minutos de duração.

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No segundo dia do Exame, serão aplicadas as provas de matemática, Química, Física e Biologia. Nesta data, a aplicação terá 5 horas de duração.

Os portões de o aos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). O início será às 13h30.

No primeiro dia, as provas irão terminar às 19h. No segundo dia, o término é às 18h30

“Excepcionalmente, considerando a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 30, que será realizada em Belém-PA, a aplicação do Enem 2025 para o participante que indicar os municípios de Belém-PA, Ananindeua-PA ou Marituba-PA como município de aplicação no ato da inscrição será realizada em 30 de novembro de 2025 e 7 de dezembro de 2025”, diz o edital.

No ato de inscrição, os candidatos podem requerer o tratamento pelo nome social, que é destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente, conforme sua identidade de gênero. 

Serão usados dados da Receita Federal, por isso o participante deverá cadastrar o nome social na Receita FederalTravestis, transexuais ou transgêneros receberão esse tratamento automaticamente, de acordo com os dados cadastrados na Receita.

O candidato não precisa enviar documentos comprobatórios.

ibilidade

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O participante que necessitar de atendimento especializado deverá, no ato da inscrição, solicitá-lo.

O candidato deve informar as condições que motivaram a solicitação, como baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva, intelectual e surdez, surdocegueira, dislexia, discalculia, déficit de atenção, Transtorno do Espectro Autista (TEA), gestantes, lactantes, diabéticos, idosos e estudantes em classe hospitalar ou com outra condição específica. 

Os recursos de ibilidade disponibilizados aos candidatos estão descritos no edital.

Taxa de inscrição

taxa de inscrição do Enem é no valor de R$ 85 e pode ser paga por boleto (gerado na Página do Participante), pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). O prazo para fazer o pagamento vai até 11 de junho. Não haverá prorrogação do prazo para pagamento da taxa.

Para pagar por Pix, basta ar o QR code que constará no boleto.

De acordo com o edital, não serão gerados boletos para participante que informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para pleitear o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) concluinte do ensino médio (no ano de 2025), mesmo que ainda não tenha solicitado isenção da taxa

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Reaplicação

De acordo com o edital, as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro para os participantes que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas.

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Pelotas e RS

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