2m452i
Em videoconferência com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), Voltaire de Lima Moraes, nesta quinta-feira (16), a prefeita Paula pleiteou para que a Justiça mantenha redução do pagamento do valor mensal de precatórios devidos pelo município à metade. E que o valor não aumente mais.
Com a pandemia, o município já vem pagando a metade, por concessão do TJ-RS, que permitido aos municípios, nessa hora difícil, quitar 50% do valor mensal de precatórios em 2020, em vez do valor integral.
Com isso, o valor pago, a cada mês, que era formalmente de R$ 1,3 milhão, ficou para R$ 643 mil, desde abril. Ocorre que há um problema.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que o Município e a pagar quase três vezes mais o valor devido antes da pandemia. Ou seja, em vez de R$ 1,3 milhão, Pelotas deveria mensalmente R$ 3,2 milhões a partir de agosto de 2020. A nova metade então aria a ser de R$ 1,6 milhão, e não os R$ 643 mil que o município vem pagando hoje.
Paula quer impedir o aumento da dívida e continuar pagando o que paga atualmente, R$ 643 mil.
Paula diz:
“Pelotas tem feito o dever de casa, por meio do plano de pagamento de precatórios, honrado todos os meses, além da busca por renegociação, revisão de valores e otimização da receita. O valor de R$ 3,2 milhões ao mês seria absurdo para nossa realidade, com impacto grande nas contas do Município, colocando em risco serviços à população. É meu dever, enquanto prefeita, recorrer dessa decisão”, disse a gestora municipal.
Paula explicou ao desembargador o cenário econômico de Pelotas, que já vinha com dificuldades desde o ano ado, piorou. “Se tivermos que cumprir essa obrigação, vamos deixar de oferecer serviços públicos e isso provocará um impacto muito negativo para toda a população”, afirmou.
A Prefeitura encaminhou um pedido para prorrogar o desconto, e estender o pagamento mensal de R$ 643 mil da dívida de precatórios até o final da pandemia. “O pedido será analisado e, assim que possível, entraremos em contato com o Executivo de Pelotas, para dar essa resposta”, disse Moraes.
Histórico
A dívida de precatórios de Pelotas é originária de pendências geradas durante mais de 20 anos, de processos desde a década de 1990, quando o Executivo deixou de cumprir os pagamentos, sem sofrer qualquer sanção de instâncias reguladoras. Atualmente, o Município é um dos que mais acumula dívidas de precatórios no Estado.
“É injusto que toda uma geração de gestores públicos municipais e contribuintes tenham que arcar, agora, com esse ônus deixado por negligências do ado”, disse a prefeita.
O Município paga, além das dívidas com precatórios, diversas Requisições de Pequeno Valor (RPV), que não ultraam o teto de dez salários mínimos. Porém, juntas, somam valores consideráveis aos cofres públicos. Em maio de 2020, por exemplo, foram mais de R$ 2 milhões em pagamentos de RPV.
Outra estratégia do Executivo para solucionar a questão é a criação da Câmara de Conciliação de Precatórios, que permite a renegociação das dívidas e adiantamento do pagamento aos credores, e a criação da Lei da Compensação, que possibilita a compensação de débitos tributários com precatórios emitidos pelo Município.
- Vivendo em mundos paralelos
- Edital do Enem 2025 é publicado; veja datas e regras do exame
- CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo
- Vídeo: PT pede ao MP providências contra Eduardo Leite, por documentário de “autopromoção”
- Um homem coerente
- Prefeitura vai homenagear Mães com uma blitz
- Parque Una informa: “Edição do Dia das Mães”
- Está chegando o Dia D de Vacinação contra gripe
- Nikolas Ferreira resume o roubo aos velhinhos da Previdência Social
- Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio
- Caixa começa a oferecer Minha Casa, Minha Vida para classe média
- I para investigar o Sanep
- O perigo das Gagas da vida
- Aparece, Gagaaa
- Expectativa de turistas dobra para feriadão e show da Lady Gaga no Rio
- Cinema: vale a pena conferir o ambicioso Pecadores
- Deputados conseguem s e protocolam pedido da I do INSS