Contei outro dia: A Lifemed está projetando, e irá produzir ventiladores. Volto ao assunto por um bom motivo.O projeto do ventilador é inovador pela simplicidade, fruto da emergência 🚑 do coronavírus.
O industrial Franco Pallamolla, da Lifemed, maior fabricante brasileira de equipamentos para UTIs, com sede em Pelotas, me contou sobre o processo que levou a empresa a produzir a inédita máquina, essencial aos doentes graves de covid-19.
Eis a história, contada um pouco por mim, na maior parte por Pallamolla.
O surgimento do problema
A Lifemed, que sempre produziu equipamentos essenciais de uso hospitalar, menos ventiladores, quase todos utilizados nas unidades de terapia intensiva (UTIs), até há pouco tempo importava esse produto pronto da Argentina para revender no Brasil.
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Quando a epidemia eclodiu na China, em janeiro, foi um tsunami no mercado.
Começando pela China, vários outros países fabricantes de dispositivos médicos proibiram sua exportação. Querendo garantir o atendimento das suas próprias populações, pararam de exportar todos os produtos utilizados nas diversas fases de enfrentamento da pandemia: de máscaras de proteção simples até ventiladores.
A Lifemed sentiu o problema dois meses depois, no começo de março, quando foram informados pelos argentinos de que estes suspenderiam a exportação do equipamento.
O ventilador, decisivo para salvar a vida de um paciente grave de covid-19, foi o primeiro equipamento a sumir do mercado. Pallamolla[/caption]
Pallamolla conta:
“Quando surgiu o problema na China, as exportações foram caindo como um dominó. De repente, o mundo ou a exigir uma demanda impossível de suprir em 30 dias; todo mundo querendo para ontem.
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A capacidade instalada da indústria brasileira de dispositivos médicos é baixa, exatamente como a de qualquer outro país. Estava projetada para atender o volume na exigência habitual destes. Ninguém estava preparado para a súbita demanda, decuplicada.
Foi então que veio a necessidade, e dela surgiu a ideia de produzir o ventilador na Lifemed.
Diante da iminência de um colapso na terapia intensiva, e porque trazemos no DNA a inovação, percebemos que teríamos que desenvolver um ventilador próprio para a demanda nacional.
Como há pressa, depois de ouvirmos vários especialistas, definimos como premissa do projeto a simplicidade, que é, afinal, a alavanca de toda inovação.
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Enquanto o mundo está na onda 4.0, do 5G, avaliamos que era preciso, neste caso, dar um o atrás, porque o Brasil não tem indústria de componentes eletrônicos.
Na Ásia, vários fabricantes paralisaram suas produções e outros, ainda bloquearam exportações. Outros países também fizeram isso.
O projeto precisava nascer utilizando matérias-primas disponíveis no Brasil”.
O que é a simplicidade neste caso?
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“É a mecânica, a pneumática… Nós recuamos no tempo tecnológico, buscando encontrar uma solução imediata que fosse prática, disponível e, claro, segura. Numa hora assim, a gente atira o mapa do Brasil para cima e vê o que tem de possibilidades de parceiros. Foi o que fizemos. Encontramos uma alternativa: uma pequena empresa, quase um laboratório de dois médicos lá no Espírito Santo. Fizemos uma primeira reunião virtual no dia 20 de março e, desde aquele dia, amos a aprofundar os entendimentos para dar vida ao protótipo, e por fim, ao produto”.
“Trata-se de um projeto simples, sem base eletrônica. Como disse antes, basicamente mecânica e pneumática. Mas é um ventilador; funciona perfeitamente e atende já o País.
O que fizeram?
“Deslocamos 2 engenheiros especialistas, com mais de 30 anos de experiência em projetos de dispositivos médicos, para o Espírito Santo. Eles lá, são do núcleo duro da tecnologia, tinham os meios de atender o que a gente precisava. Juntos, nos debruçamos sobre a ideia.
O trabalho foi fluindo, com grandes exigências. Por exemplo: um projeto assim, exige respeito às exigências clínicas, que são sempre severas. Cumprimos todos os os. Confrontamos os guias de assistência respiratória que definem as especificações de produto. Tudo!
Então, num trabalho conjunto, e em 72 horas, chegamos ao protótipo do ventilador. Esse foi o primeiro desafio superado.
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Tínhamos o protótipo pronto no dia 23. No dia seguinte, 24 de março, fugindo da quarentena e contrariando minha família e até mesmo regras corporativas, estive pessoalmente no ES para participar da reunião final de avaliação do projeto e estabelecer formalmente a nossa parceria.
Com o protótipo, seguimos às próximas etapas, sempre em ritmo frenético. Com o protótipo na forma de pré-produto, nós o colocamos na bancada para ensaios pré-clínicos.
Nesse projeto, o tempo é elemento crucial. Assim, optamos por colocar o projeto sob provas/testes intensos. Os ensaios foram realizados no laboratório da Medtronic, em São Paulo, e foram conduzidos pessoalmente pelo Professor Doutor Marcelo Amato, referência internacional em pneumologia e ventilação mecânica.
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Baseado nas evidências clínicas já de pacientes covid, o Prof. Amato avaliou e identificou necessidades de ajustes. Trabalhamos no feriadão de Páscoa e na segunda-feira tínhamos pronto o segundo protótipo com todas as modificações, inclusões e ajustes recomendados.
No dia 31 de março o Prof. Amato fez uma segunda bateria de ensaios e, ao final, liberou o prosseguimento do projeto. Ainda naquela mesma semana, visando aumentar a segurança e conhecimento do projeto, foram realizados ensaios em animais (porcos).
Os ensaios foram realizados no LIM 09 – Laboratório de Investigações Médicas da Faculdade de Medicina da USP, sempre com a presença do Prof. Amato”.
No vídeo abaixo, a direção agradece aos colaboradores
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Como é o produto (ventilador/respirador)?
“Trata-se de um projeto simples, sem base eletrônica. Como disse antes, basicamente mecânica e pneumática. Mas é um ventilador; funciona perfeitamente e atende já o País.
Essa tecnologia mecânica/pneumática já foi padrão-ouro na ventilação mecânica antes do advento maciço da eletrônica, das turbinas de altíssima rotação, dos caros pneumotacógrafos, entre outros, porém, como disse, não é de ponta para os dias de hoje. Entre o desejável e o possível, a diferença é grande. Mas, como estamos numa luta frenética, me parece que é a melhor opção que se pode oferecer, uma vez que o que vale é salvar vidas.
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Submeter os profissionais da saúde, os médicos, à terrível situação de decidir quem vive por falta de ventilador é a tragédia dentro da tragédia. Não foi fácil. Não está sendo.
Tudo neste momento está complicado. Pessoas com medo, potenciais fornecedores de matéria-prima com suas linhas de produção paralisadas, tempo escasso que não permite o menor desvio do cronograma etc.
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O desafio de partir com uma ideia, avançar para um projeto e finalmente transformá-lo em produto acabado, entregue em praticamente 60 dias, é um case no nosso setor !! É disruptivo !!
Em paralelo ao desenvolvimento do projeto, tínhamos o desafio de definir o local da produção”.
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Logística aumentou
“Neste momento temos cerca de 580 colaboradores na fábrica aqui em Pelotas, que estão trabalhando em 3 turnos, 24 hs/dia. São os heróis anônimos. Fazem parte do enorme contingente dos profissionais da saúde que seguem trabalhando arduamente.
Pela atual dificuldade de logística e pelo fato de estarmos trabalhando quase na capacidade plena, seria um risco ao projeto do ventilador se a produção fosse posicionada, inicialmente, em Pelotas.
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Assim, visando produzir um equipamento novo com particularidades por seu ineditismo, e por não termos tempo de montar uma estrutura para a produção, começamos a buscar um novo lugar para escalonar a produção do ventilador. Tudo isso sendo feito em paralelo ao desenvolvimento do projeto.
Tenho participado de inúmeros grupos e comitês, empresariais e governamentais, organizados em função da situação de emergência sanitária.
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Em um desses grupos participam empresas de grande porte que atuam em outros setores e que colocaram suas instalações e equipes à disposição da indústria de dispositivos médicos. É a chamada reconversão industrial, adotada na história durante a segunda-guerra mundial e, agora, em função desta pandemia, em vários países.
Apresentei o estágio do nosso projeto à direção da Whirlpool, maior fabricante mundial de eletrodomésticos e dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAId : em menos de 48 horas já tínhamos o nosso parceiro para fazer a produção e o escalonamento. Mais: a direção da Whirlpool colocou profissionais de diversas áreas da empresa a apoiarem o projeto. Os times estão trabalhando incansavelmente, inclusive nos feriados e finais de semana.
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Está sendo uma experiência humana incrível. Estamos fazendo um esforço gigantesco para colocar o produto em produção. O nosso cronograma indica o começo da produção para a última semana de maio. Sabemos que estamos numa corrida contra o tempo e que cada minuto é fundamental. Tenho convicção que vamos conseguir”.
🚑
* A Lifemed desenvolve produtos há 40 anos. É a principal empresa brasileira de Critical Care, de produtos para e à vida. Desenvolve e produz bombas de infusão, monitores mutiparamédicos, desfibrilador/cardioversor, monitor de diurese, plataforma de apoio à decisão clínica, reprocessadora de endoscópios e uma ampla linha de órios descartáveis.
Jornalista e escritor. Editor do Amigos de Pelotas. Ex Senado, MEC e Correio Braziliense. Foi editor-executivo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Atuou como consultor da Unesco e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Uma vez ganhador do Prêmio Esso de Jornalismo, é autor dos livros Onde tudo isso vai parar e O fator animal, publicados pela Editora Lumina, de Porto Alegre. Em São Paulo, foi editor free-lancer na Editora Abril.
Esse trabalho espetacular da Lifemed , cuja fábrica está em Pelotas , mostra o espírito empreendedor nato de seu Diretor e CEO. Sem ajuda pública e contando com seu próprio investimento ; sem fazer marketing pessoal como estamos vendo em muitos casos, Franco Pallamola já é o principal nome em Pelotas , nessa crise do coronavírus. Parabéns a todos os funcionários e diretores dessa casa. Parabéns ao Franco e sua familia . Que sorte termos em Pelotas UMA LIDERANÇA que não mede esforços na busca de soluções . Prof. Carlos Valério.
Noutro dia escrevi um texto sobre a cisão no vínculo entre as pessoas e o meio em que vivem, responsabilizando parcialmente as novas tecnologias de comunicação. Disse: “Se por um lado as tecnologias deram voz à sociedade, por outro, nos têm distraído da concretude do mundo, de interação mais hostil, levando-nos a viver em mundos paralelos”. E: “No mundo moderno, não habitamos mais exatamente nas cidades, mas sim no mundo virtual, um refúgio, retroalimentado pelo algoritmo, onde não há frustrações, mas sim gratificações instantâneas”. Bem, esse é um lado da questão. E não é novo.
Desde Freud se sabe que, diante do trauma, a criança dissocia-se para á-lo, refugiando-se na neurose, uma estratégia de defesa. Pois, assim como a criança abalada pelo trauma, as pessoas, diante das escalabrosidades do mundo concreto, fazem igual: elas podem se retirar para o mundo virtual, guardando, daquele, uma distância.
O outro lado da questão, o reverso da moeda, é que, sem as novas tecnologias de comunicação, a voz traumatizada da sociedade permaneceria atravessada na garganta, sem chance de extravasar-se.
A possibilidade de expressão liberou uma carga de justos ressentimentos contra os limites da política, as injustiças, o teatro social. De súbito, tivemos uma ideia do tamanho da insatisfação com os sistemas de vida, ando publicamente a protestar, em alguns casos chegando à revolução, como ocorreu na Primavera Árabe, onde as redes sociais cumpriram um papel fundamental.
Pois não é por outra razão que os donos do antigo mundo estão incomodados e querem controlar a liberdade de expressão, especialmente a velha imprensa, os monopólios empresariais, os sistemas políticos totalitários. Enfim, todos aqueles para quem a internet e as redes sociais ameaçam seu poder, ao por de pernas pro ar as certezas convenientes sobre as quais se assentaram.
Fato. As inovações desarranjam os mercados e os modos de vida. Toda inovação faz isso. É o preço do progresso. Mas, assim como é impossível voltar ao tempo do telégrafo (imagine o desespero nas Bolsas de Valores), é impensável retroagir ao mundo exclusivo da prensa de Gutenberg. Porque as descobertas, afinal, permitem avançar nos arranjos produtivos: propiciam economia de tempo, dinheiro e, no caso da comunicação, ampliam a liberdade, seu bem mais precioso. Pode-se dizer que não estávamos preparados para tanta liberdade súbita, e que venhamos, neste momento, usando-a “mal”. Contudo, parece razoável dizer que, à medida que o tempo e, estaremos mais e mais preparados para lidar com a liberdade e seus efeitos.
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Com todos os defeitos que a vida tem, é preferível mil vezes, ao controle da palavra, a liberdade de dizê-la. Quem pode afirmar (ou julgar) o que é verdadeiro e o que é falso, senão as pessoas mesmas, em última análise, de acordo com suas percepções e as pedras em seus sapatos? Pois hoje, depois de provarmos a liberdade trazida pelas novas tecnologias, mais do que nunca sabemos que a imprensa, em sua mediação da realidade, é falha, e como o é!
É interessante (e triste) ver como, após a criação da internet e das redes, grande parte da imprensa, ao perder o monopólio da verdade, se vêm tornando excessivamente opinativa e crítica das novas tecnologias. Deveria, sim, era aprimorar-se no trabalho para prestá-lo melhor. Acontece que — eis o ponto — como a velha imprensa não é livre de fato, como depende do financiador, muitas vezes de governos, ela vê nas novas tecnologias de ampla liberdade uma ameaça à velha cadeia de produção acostumada a filtrar o que valia ser dito, e o que não valia, em seu óbvio interesse, hoje nu, como o rei da história.
Além de tudo, há essa coisa interessante: a percepção. Para alguns pensadores do novo mundo, o que chamamos de realidade é uma simulação, no que concordo. Segundo eles, cada um de nós só tem o às coisas através dos sentidos (olfato, visão, tato, audição, paladar). Porém, como cores, cheiros, paladares etc. não existem no mundo concreto (são imateriais), sendo portanto simulações percebidas pelos sentidos (pessoas veem cores em diferentes matizes, quando não divergentes, como os daltônicos), aqueles pensadores sustentam que o mundo como o percebemos seria resultado exclusivo dos nossos sentidos. Assim, a única coisa real seria a razão. É o que diz Descartes, para quem a razão é a única prova da existência. “Penso, logo existo”.
Como amos o mundo virtual pelos mesmos sentidos com que amos o mundo concreto, estando entrelaçados, não haveria diferença entre eles. Logo, não deveríamos condenar o mundo virtual, mas sim o explorarmos melhor. Eu acredito que é assim.
Uma vez provadas as inovações, não é possível retroagir. Podemos, isso sim, é refinar, em decorrência delas, o nosso comportamento.
Algo mudou na relação entre o jornalismo e os pelotenses. Até por volta de 2015, havia um marcado interesse nos assuntos da cidade. Um mero buraco, e nem precisava ser o negro, despertava vívida atenção. Agora já ninguém dá a mínima. Nem mesmo se o buraco for um rombo fruto de corrupção numa área de vida e morte, como a de saúde. O valor da notícia sofreu uma erosão nas percepções. Não é uma situação local, mas, arrisco dizer, do mundo.
Vem ocorrendo uma cisão no vínculo entre as pessoas e o meio em que vivem. Um corte entre elas e a vida social. O espaço, que no ado era público, já hoje parece ser de ninguém.
A responsabilidade parcial disso parece, curiosamente, ser das novas tecnologias de comunicação. Se por um lado elas deram voz à sociedade como um todo, por outro, ao igualmente darem amplo o ao mundo virtual, elas nos têm distraído da concretude do mundo, de interação sempre mais hostil — distraído, enfim, da realidade mesma, propiciando que vivamos em mundos paralelos.
Outra razão é que, no essencial, nada muda em nossa realidade. Isso ficou mais evidente porque as redes sociais deram vazão, sem os filtros editoriais da imprensa, a um volume de problemas reais maior do que o que era noticiado. Se antes já havia demora nas soluções, essa percepção foi multiplicada pelo crescente número de denúncias feitas nas redes pelos próprios cidadãos. Os problemas que dizem respeito à coletividade se avolumam sem solução a contento, desconsolando e fatigando a vida.
Como a dinâmica da cidade (e da realidade) não responde como deveria, eis o ponto, estamos buscando reparações no ambiente virtual, sensitivamente mais recompensador, além de disponível na palma da mão.
No mundo moderno, não habitamos mais exatamente nas cidades. Estamos habitando no mundo virtual, onde não há frustrações, mas sim gratificação instantânea. Andamos absortos demais em nossa vida. Abduzidos por temas de exclusivo interesse pessoal, retroalimentados minuto a minuto pelo algoritmo.
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Antes vivíamos num mundo de trocas diretas entre as pessoas. Hoje habitamos numa nuvem, no cyber-espaço. Andamos parecendo cada dia mais com Thomas Anderson, protagonista do filme Matrix. Conectado por cabos a um imenso sistema de computadores do futuro, ele vive literalmente em uma realidade paralela. Isso dá
Para complicar tudo, há pensadores para quem a realidade é uma simulação.
Segundo eles, cada um de nós só tem o às coisas através dos sentidos (olfato, visão, tato, audição, paladar). Porém, como cores, cheiros etc. não existem no mundo concreto, mas são simulações percebidas pelo nosso corpo (pessoas veem as cores em diferentes tons, quando não em diferentes, como os daltônicos), aqueles pensadores sustentam que o mundo como o percebemos seria resultado dos nossos sentidos.
Assim, a única coisa real seria a razão, quer dizer, o modo como processamos aquelas percepções dos sentidos. É o que diz Descartes, para quem a razão é a única prova da existência. Como amos o mundo virtual pelos mesmos sentidos que amos o concreto, não haveria diferença entre eles.
Segundo aqueles pensadores, como o mundo virtual está entrelaçado com o mundo concreto, não deveríamos condenar o mundo virtual, mas sim o explorarmos melhor.
CARLOS VALERIO
05/05/20 at 13:53
Esse trabalho espetacular da Lifemed , cuja fábrica está em Pelotas , mostra o espírito empreendedor nato de seu Diretor e CEO. Sem ajuda pública e contando com seu próprio investimento ; sem fazer marketing pessoal como estamos vendo em muitos casos, Franco Pallamola já é o principal nome em Pelotas , nessa crise do coronavírus. Parabéns a todos os funcionários e diretores dessa casa. Parabéns ao Franco e sua familia . Que sorte termos em Pelotas UMA LIDERANÇA que não mede esforços na busca de soluções . Prof. Carlos Valério.