2m452i
Quando o azul celestial bordou seu vestido
O marinheiro se tornou marinho buscando cor
Nada alcança a presença que só encontra sentido
Seguindo o traço do pólen de sua flor
Amor entre o céu e a terra, porte de véu ante a vela
Alada foi a flecha que cruzou ao peito que alcançou
Percebia sentido comovido que da nuvem cheia afastou
E que a razão de tudo ser o poder de crer, vinha dela
Resta ainda um tanto, um pedaço que guia ao portanto
Pedra que saltita na água até o afortunado recanto
Que a sombra afrente preveja um encontrado estar a salvo
Que este sol lhe dê o brilho elevado do degrau ao salto
Conseguinte consequente, de único ato atado sente o recorte
Componentes eram símbolos não descobertos a serem assumidos
Onde, jamais resumidos pelo supor voltando a pontos presumidos
Jamais jogue moedas a quem, à caminhada, jurou ser esporte
Afinal, por bom motivo daquela brecha da criação, tanto lhe fez
Oportuno ao período noturno, Celeste, note uma irmã que está no céu
A partida é para uma vista ainda mais bonita, um azul feito que vês
Seu vestido bordado por Luna, por prezar-se adiante, jamais és réu
Jamais cadente, justo quando avistas ponto tão alto, por lá está
Recado possível quando elemento torna sopro particularmente atento
Tornando encontro atemporal pelo indício que sussurrava ao que será
Despertar que servir como advento ao sol, peito cheio fará contento

Hector Szechir é estudante de jornalismo, escritor e poeta. Ávido ouvinte de música e leitor de livros.