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Eleições 2024 1p293p

Campanha criticando “candidato de fora” ofende o pelotense 4h3n2b

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As baixarias de campanha eleitoral começaram em Pelotas. Apelando para a xenofobia, um vídeo que circula no WhatsApp “acusa” Marciano Perondi, do PL, candidato a prefeito de Pelotas, de “ser de fora de Pelotas“.

O advogado Perondi, de 41 anos, vive há um ano e nove meses na cidade, onde abriu uma escola, o colégio Praça XV. Aqui escolheu viver e trabalhar, juntamente com a mulher e dois filhos.

A concepção desse tipo vídeo, com aquela “acusação”, é mal pensada. Não comove, e até ofende um sentimento humano de acolhimento ao estrangeiro, presente até nas obras do grego Homero. Além do mais, o pelotense está acostumado a receber e conviver com “gente de fora”. Portanto, ofende o receptivo povo pelotense.

As Universidades estão cheias de professores e de estudantes “de fora”. Frequentemente comandantes das forças militares são transferidos de outras cidades para cá – “gente de fora”. Empresários vêm “de fora” atuar aqui, desde antes do tempo da fábrica Cotada, dirigida por um chinês que era adorado na cidade.

Todos conhecem várias pessoas “de fora” que se integraram rapidamente e são muito queridas na cidade, verdadeiros herois, como um empreendedor do ramo de produtos de saúde, comerciantes, gente do ramo da moda, médicos, políticos (Bernardo de Souza era de Pedro Osório, Anselmo Rodrigues é de Santa Vitória do Palmar). Pelotas está acostumada, ao ponto de muitos “de fora” se sentirem mais pelotenses que os locais.

Alguns personagens absolutamente relevantes da História de Pelotas vieram de fora! Coronel Pedro Osório veio de Caçapava, Dom Antônio Zattera veio de Bento Gonçalves, Antônio Caringi veio da Itália…

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Aliás, os próprios candidatos vivem falando que é preciso trazer para a cidade “empresas de fora”. A verdade é que os “de fora” logo são acolhidos e integrados ao convívio dos pelotenses. A própria ida de Perondi ao segundo turno, com chances reais de vencer a eleição, prova isso.

Muitos locais vieram “de fora”, de cidades da região, viver e trabalhar aqui. Muita gente “de fora” vive e trabalha em Pelotas, inclusive descendentes de nativos de outros países.

Isso de ser “de fora” não cola. Ofende o eleitor. Mexe inclusive com um sentimento ancestral humano.

O acolhimento ao estrangeiro é um tema universal. Na Odisseia, por exemplo, Ulisses naufraga e dá numa praia, onde adormece nu. A filha do rei o descobre. Ninguém sabe quem ele é. Ninguém supõe que seja Ulisses, o heroi da Guerra de Troia. Mesmo assim, é levado para dentro do Palácio, onde recebe roupas e onde lhe oferecem um banquete. Durante a refeição à mesa, alguém conta da lenda do Cavalo de Troia, “que teria sido um feito de Ulisses”. Ele ouve e, só no fim, revela que ele era o próprio Ulisses. Quando avisa que precisa partir, a filha do rei, que já estava apaixonada por ele, sem saber que era Ulisses, chora. Já estava com saudade.

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Brasil e mundo 3m3y11

TSE: abstenção fica perto do total de eleitores ausentes na pandemia n3x70

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A abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais ficou próxima do patamar registrado durante as restrições provocadas pela pandemia de covid-19.

A Justiça Eleitoral registrou neste domingo (27), em todo o país, a ausência de 29,26% do eleitorado. O percentual equivale a 9,9 milhões de eleitores que não compareceram às urnas. O número de ausentes foi consolidado nesta segunda-feira (28) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em 2020, durante a pandemia de covid, a abstenção no segundo turno foi de 29,53%. Nas eleições presidenciais de 2022, abstenção no segundo turno foi de 20,57%. 

O alto índice de abstenção no segundo turno foi registrado principalmente em capitais das regiões Sul e Sudeste do país.

A maior abstenção entre as capitais foi registrada em Porto Alegre, onde o índice chegou a 34,83%, ou seja, 381.965 eleitores não foram votar na capital gaúcha.

Em seguida, aparecem no ranking as seguintes capitais: Goiânia (34,20%); Belo Horizonte  (31,95%); São Paulo (31,54%) e Curitiba (30,37%). Somente na capital paulista, a abstenção significou a ausência de 2,9 milhões de eleitores.

No Rio Grande do Sul, a alto índice de abstenções também afetou os municípios que foram atingidos pelas enchentes que inundaram grande parte do estado em maio deste ano.

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Em algumas cidades, urnas eletrônicas e locais de votação foram danificados durante a situação de calamidade. Além disso, moradores que perderam suas casas aram a viver em outros municípios e não regularizaram o título de eleitor.

Em Canoas, 35,72% dos eleitores não compareceram às urnas. Em Caxias do Sul, o percentual de ausentes foi de 28,64%.

Na avaliação do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul,  Voltaire de Lima Moraes, a abstenção no estado foi menor do que o órgão projetava.

“Precisamos analisar com maior profundidade essa questão relacionada com a abstenção, principalmente em algumas cidades. Em outras, nós tivemos uma diminuição da abstenção, levando em consideração as eleições de 2016, 2020 e 2024. Em 2016, não havia problema nenhum de enchente, nem de pandemia, e essas cidades conseguiram reduzir. Nós temos que verificar porque isso ocorreu”, comentou.

Ontem (27), ao divulgar o balanço do segundo turno, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, também disse que vai avaliar o fenômeno do aumento das abstenções.

Segundo a ministra, um levantamento será feito nos tribunais regionais eleitorais e finalizado até a diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos, que ocorrerá em dezembro deste ano.

Os eleitores que não votaram no segundo turno têm até 7 de janeiro de 2025 para justificar a ausência. O prazo é de 60 dias após o pleito.

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A Justiça Eleitoral recomenda que a justificativa seja feita preferencialmente pelo aplicativo (App) e-Título.

O App pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android. Ao ar o e-Título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa.

O eleitor que não votar e deixar de justificar sua ausência por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado.

A ausência cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar aporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após ser aprovado em concurso público.

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Eleições 2024 1p293p

Por 1.263 votos a mais, Marroni é eleito prefeito de Pelotas 5o1d1f

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Por uma diferença de 1.263 votos a favor, Fernando Marroni, do PT, foi eleito novo prefeito de Pelotas. Ele volta ao cargo depois de 24 anos.

O petista recebeu 87.737 votos válidos – 50,36% do total de votos.

Já Marciano Perondi, do PL, recebeu 86.474 votos válidos, 49,64% do total de votos.

63.931 pessoas se abstiveram de votar, um total de 25.71% dos eleitores aptos.

5.542 anularam seus votos, 3%.

4.947 votaram em branco, 2.68%.

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Perondi começou a apuração 10 pontos percentuais atrás do oponente. Ao longo da apuração, reduziu a diferença para 1 ponto percentual.

Como se previu, qualquer um poderia ganhar, mas seria por uma diferença apertada, como se fato foi.

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