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Eleições 2024 1p293p

UFPel: Asusfpel envia direito de resposta: “Alerta da Comissão Eleitoral” 6w1k5

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Mara Beatriz, coordenadora da Asufpel (Sindicato de Servidores da UFPel), contatou o Amigos e pediu a publicação do documento abaixo, sobre a consulta para reitoria da UFPel.

O documento é de 1º de Outubro, anterior à manifestação dos alunos. E já foi divulgado nas redes sociais do Sindicato. Segundo Beatriz, o texto é a manifestação oficial da Comissão Eleitoral (COE).

ALERTA DA COMISSÃO ELEITORAL
(ADUFPEL – ASUFPEL)
INFORMES QUANTO AO PROCESSO ELEITORAL DA UFPEL

À Comunidade Universitária, professores, técnico-istrativos e estudantes, com vistas ao esclarecimento dos fatos e apresentação do atual estado da Consulta Informal para Reitor/Vice-reitor da UFPel.

Considerando:

1) a demora na divulgação do Resultado da Consulta Informal;

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2) a suspeição das listas para a realização do Segundo Turno;

3) da impossibilidade de convalidação da urna online dos estudantes;

4) da saída dos representantes da categoria estudantil da Junta/COE;

5) o posicionamento da Chapa UFPel Multi, que se autodeclara vencedora destas eleições, desde o dia 26, rompendo com o acordo de auditoria do processo online estabelecido no dia 19 de setembro, quando da apuração dos votos;

6) a contratação de uma auditoria externa para apurar o processo online.

Cabe o esclarecimento sobre os fatos ora mencionados.

Realizada a apuração que se prolongou por horas, nos dias 18 e 19 de setembro, houve demora na verificação dos votos estudantis porque a lista da apuração online não apresentava o nome dos alunos, o que dificultou de sobremaneira a conferência dos votos presenciais da categoria estudantil.

Naquele momento já se evidenciou a necessidade de auditoria da votação on-line, pois a autoauditoria do sistema helios, realizada naquela madrugada, consistia em meramente reproduzir novamente a lista de votantes, não permitindo uma segunda apuração, ou, sequer uma recontagem. A demora tornou-se mais aguda em função dos resultados obtidos que levavam ao que parecia um empate e porque sobrevieram as solicitações de recontagem das categorias que votaram presencialmente (docentes e técnicos). As oscilações
no distanciamento entre as chapas foram de 0,01% e depois de 0,0026%, expressando uma instabilidade que impedia qualquer declaração de vitória naquele instante, antes das pertinentes verificações: auditoria do processo de votação on-line e discussões sobre os critérios de cálculo, conforme lavrado na ata de apuração.

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A partir de 21 de setembro, a Junta e a COE receberam e-mails de estudantes afirmando que não conseguiram votar online no segundo turno. Isso despertou nossa atenção, pois nos dias de votação ocorreram imprevistos como o envio de diferentes links de o à urna on-line, inclusive disparo pela Reitoria do link do primeiro turno. Buscando encontrar respostas para esses questionamentos, constatou-se que, de 14 correspondências eletrônicas recebidas, entre o dia 21 e o dia 26 de setembro, 08 eram de estudantes aptos a votar cujos nomes não estavam na lista carregada no sistema helios do segundo turno, não obstante alguns destes tivessem inclusive votado na urna on-line do primeiro turno.

Providenciou-se uma análise pormenorizada da lista online (helios), verificando que, diferentemente do primeiro turno, essa lista não continha o mesmo quantitativo de estudantes da lista presencial por curso. Destaque-se que a lista presencial por curso e a lista para carregamento no sistema helios, datadas de 28 de agosto, fornecidas pela Reitoria e utilizadas para a realização do primeiro turno, continham exatamente o mesmo número de eleitores, 19.489, conforme anexos (considerando-se que a linha 01 deve ser desprezada da contagem, pois contém categorias como nome, F, e-mail, curso, etc). Todavia, as listas atualizadas para o segundo turno, geradas em 13 de setembro de 2024, e igualmente fornecidas pela Reitoria, tinham números diferentes: na lista presencial constavam 19.885 eleitores; na lista online
(helios), o total era de 18.816. Estes levantamentos apontam para uma diferença de 1069 estudantes, o que corresponde a aproximadamente 5% dos eleitores da respectiva categoria.

Permaneceram as seguintes questões:

a) O que explicaria essa diferença?

b) O que foi feito diferente entre o primeiro e o segundo turno na produção dessas listas para que se gerasse tal inconsistência nos dados?

A Junta Eleitoral, dirigiu-se à Superintendência de Gestão de Tecnologia dda Informação e Comunicação na data de 25 de setembro para procurar respostas face aos questionamentos.

Porém, no retorno enviado em 26 de setembro, a Superintendência, além de informar erroneamente que havia discrepâncias nas listagens do primeiro turno (o que já se constatou acima que não procede), também não apresentou elementos acerca dos procedimentos de geração das listas do segundo turno que pudessem explicar com exatidão essas inconsistências
constatadas nas listagens.

Também é importante mencionar que a comunidade é sabedora que durante o processo eleitoral, a Junta foi comunicada da necessidade de se fazer uma atualização de senha no sistema Cobalto, e que este procedimento não era aplicável a todos os usuários, mas para uma parcela de aproximadamente 3800 usuários (professores, TAEs e estudantes).

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Naquele momento, planejava-se as ações direcionadas ao desenvolvimento do segundo turno da Consulta Informal.

Vale recordar que a Junta foi requerida pela chapa Frente Ampla UFPEL sobre esta atualização, que ocorrera justamente dentro daquele complicado contexto. Naquele instante, Comissão e Junta procuraram informar-se a respeito do assunto, pois o cenário acirrado da disputa já indicava que qualquer inabilitação de eleitor estudantil teria forte implicações no
resultado da votação. Os envolvidos mobilizaram-se para que não houvesse exclusões ou inabilitações decorrentes do procedimento associado às senhas. Findados os prazos, o esforço houvera permanecido em vão.
Tanto a Junta Eleitoral como a COE têm responsabilidades. Entretanto compete à Reitoria desta Universidade, mais especificamente a Superintendência de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação apurar as responsabilidades associadas ao processamento das listas, prestando esclarecimentos, quais sejam:

a) Procedimento para geração das listas no âmbito do sistema Cobalto e
disponibilizadas à Junta Eleitoral, tanto no primeiro quanto no segundo turno;

b) Pormenorizando, nome à nome, as discrepâncias entre as duas listas do segundo turno que geraram as inconsistências apresentadas;

Na reunião de 26/09, após a apresentação do relato acima, os representantes da categoria estudantil e da Chapa 20 UFPel Multi fizeram suas manifestações e se retiraram da reunião. Representantes da Chapa 10 Frente Ampla UFPel permaneceram para sanar algumas dúvidas. Ao final da reunião, representantes docentes e técnicos da COE e Junta Eleitoral
permaneceram reunidos para encaminhamentos.

Na busca de assegurar a transparência do processo, promover a legitimidade da próxima gestão, e da garantia democrática do direito à participação de todos e todas na escolha do destino da comunidade universitária, a Junta Eleitoral não teve condições de validar a urna on-line, dado o impedimento de mais de 5% de alunos que estavam aptos a votar e não foram habilitados nessa urna. Portanto, a COE entende que se torna imperativo repetir a eleição na categoria dos estudantes, nos moldes realizados anteriormente. Mas antes disso, a auditoria externa verificará todas as intercorrências do processo on-line neste segundo turno, conforme já lavrado em ata assinada por todas as chapas no dia da apuração.

Requer-se, nestes termos, para que sejam cessadas as inquietudes quanto ao fato da não divulgação dos resultados oficiais para o segundo turno da Consulta Informal por parte da Comissão Eleitoral. Pois, conforme detalhado acima, o processo continua em aberto, sendo necessário aguardar a efetivação dos procedimentos pertinentes. E tão logo tudo esteja encaminhando ou finalizado, a comunidade universitária será plenamente informada.

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Pelotas, 1° de outubro de 2024.

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TSE: abstenção fica perto do total de eleitores ausentes na pandemia n3x70

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A abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais ficou próxima do patamar registrado durante as restrições provocadas pela pandemia de covid-19.

A Justiça Eleitoral registrou neste domingo (27), em todo o país, a ausência de 29,26% do eleitorado. O percentual equivale a 9,9 milhões de eleitores que não compareceram às urnas. O número de ausentes foi consolidado nesta segunda-feira (28) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em 2020, durante a pandemia de covid, a abstenção no segundo turno foi de 29,53%. Nas eleições presidenciais de 2022, abstenção no segundo turno foi de 20,57%. 

O alto índice de abstenção no segundo turno foi registrado principalmente em capitais das regiões Sul e Sudeste do país.

A maior abstenção entre as capitais foi registrada em Porto Alegre, onde o índice chegou a 34,83%, ou seja, 381.965 eleitores não foram votar na capital gaúcha.

Em seguida, aparecem no ranking as seguintes capitais: Goiânia (34,20%); Belo Horizonte  (31,95%); São Paulo (31,54%) e Curitiba (30,37%). Somente na capital paulista, a abstenção significou a ausência de 2,9 milhões de eleitores.

No Rio Grande do Sul, a alto índice de abstenções também afetou os municípios que foram atingidos pelas enchentes que inundaram grande parte do estado em maio deste ano.

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Em algumas cidades, urnas eletrônicas e locais de votação foram danificados durante a situação de calamidade. Além disso, moradores que perderam suas casas aram a viver em outros municípios e não regularizaram o título de eleitor.

Em Canoas, 35,72% dos eleitores não compareceram às urnas. Em Caxias do Sul, o percentual de ausentes foi de 28,64%.

Na avaliação do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul,  Voltaire de Lima Moraes, a abstenção no estado foi menor do que o órgão projetava.

“Precisamos analisar com maior profundidade essa questão relacionada com a abstenção, principalmente em algumas cidades. Em outras, nós tivemos uma diminuição da abstenção, levando em consideração as eleições de 2016, 2020 e 2024. Em 2016, não havia problema nenhum de enchente, nem de pandemia, e essas cidades conseguiram reduzir. Nós temos que verificar porque isso ocorreu”, comentou.

Ontem (27), ao divulgar o balanço do segundo turno, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, também disse que vai avaliar o fenômeno do aumento das abstenções.

Segundo a ministra, um levantamento será feito nos tribunais regionais eleitorais e finalizado até a diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos, que ocorrerá em dezembro deste ano.

Os eleitores que não votaram no segundo turno têm até 7 de janeiro de 2025 para justificar a ausência. O prazo é de 60 dias após o pleito.

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A Justiça Eleitoral recomenda que a justificativa seja feita preferencialmente pelo aplicativo (App) e-Título.

O App pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android. Ao ar o e-Título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa.

O eleitor que não votar e deixar de justificar sua ausência por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado.

A ausência cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar aporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após ser aprovado em concurso público.

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Eleições 2024 1p293p

Por 1.263 votos a mais, Marroni é eleito prefeito de Pelotas 5o1d1f

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Por uma diferença de 1.263 votos a favor, Fernando Marroni, do PT, foi eleito novo prefeito de Pelotas. Ele volta ao cargo depois de 24 anos.

O petista recebeu 87.737 votos válidos – 50,36% do total de votos.

Já Marciano Perondi, do PL, recebeu 86.474 votos válidos, 49,64% do total de votos.

63.931 pessoas se abstiveram de votar, um total de 25.71% dos eleitores aptos.

5.542 anularam seus votos, 3%.

4.947 votaram em branco, 2.68%.

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Perondi começou a apuração 10 pontos percentuais atrás do oponente. Ao longo da apuração, reduziu a diferença para 1 ponto percentual.

Como se previu, qualquer um poderia ganhar, mas seria por uma diferença apertada, como se fato foi.

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