Connect with us

Eleições 2024 1p293p

Um debate entre o enrolation e a promessa 6969x

Publicado

on

Assisti pelo celular ao último debate dos candidatos a prefeito, na RBS/TV, em um hospital a que vim trazer uma pessoa que ou mal; felizmente, ao menos ela está bem. Daqui a três dias todos vamos às urnas às cegas.

O modelo de debates é o que se sabe: não serve à compreensão exata do que pretende cada um, no máximo sua retórica, seu autodomínio psicológico, se são capazes de insights, se o inconsciente mais os ajuda ou se os trai. Como sempre, cada um disse o que quis repetidamente, alguns num tom ensaiado de quem ou pelo media-training, e sem um check-out de fake news por parte do veículo. Um modelo de sabatina pelo veículo, com check-out a cada resposta, seria, provavelmente, mais eficaz.

Na prática foi o que é sempre: um show para um auditório online. Coisas foram ditas genericamente, algumas levianamente e, no fim, a sensação foi um pouco a de quando ouvimos economistas. Não entendemos quase nada, mas ficamos com a impressão de que todos falam bem, mesmo quando não dizem “nada”. Estamos num beco. Não parece haver uma saída, só entrada.

Foi um debate entre o enrolation e as promessas. No fim, será isso: uma escolha de risco, sem chance de devolver o produto.

PS: Pelo que entendi, um quer ressuscitar o bonde, o que, aliás, não é mau, já que bondes (na verdade, ônibus elétricos) são um transporte mais barato, ideal em cidade pobre, além de não poluente. É incrível que não tenham pensado nisso há 40 anos. Aliás, é incrível que tenham abandonado os bondes propriamente ditos, ainda hoje comuns em cidades europeias.

Publicidade

Jornalista e escritor. Editor do Amigos de Pelotas. Ex Senado, MEC e Correio Braziliense. Foi editor-executivo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Atuou como consultor da Unesco e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Uma vez ganhador do Prêmio Esso de Jornalismo, é autor dos livros Onde tudo isso vai parar e O fator animal, publicados pela Editora Lumina, de Porto Alegre. Em São Paulo, foi editor free-lancer na Editora Abril.

Publicidade
1 Comment

1 Comments 4g66a

  1. Valdeci

    04/10/24 at 07:03

    Gosto de debate político, eles nos permitem conhecer novos e velhos aspirantes ao poder. Triste é ver que, nenhum, tem, de fato, um programa de governo sustentável. Quase duas horas de acusações e promessas vazias. Vão desde transporte com tarifa zero na colônia (algo que seria bom, mas absolutamente inviável, dada a impossibilidade financeira do Município de subsidiar) até a duplicação de Avenidas e construção de viadutos.
    Haaaa, mas é dinheiro Federal; ele diz.
    Mas, e a contrapartida da Prefeitura, de onde tira (dado o absurdo rombo nas contas públicas)?

    Seria bem mais irável um candidato itir a impossibilidade de investimento a curto prazo, apontando para a recuperação das finanças, e não fundamentar seu futuro governo em, simplesmente, promessas.

    Mas, é o que todo mundo faz; fingem que podem ser o melhor e a gente finge que acredita.
    Se a lei exigisse o cumprimento da palavra de um candidato (afinal eles escolheram concorrer), ae então o povo teria a real possibilidade de um governo comprometido com o povo.

Cancelar resposta 3f472d

Brasil e mundo 3m3y11

TSE: abstenção fica perto do total de eleitores ausentes na pandemia n3x70

Publicado

on

A abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais ficou próxima do patamar registrado durante as restrições provocadas pela pandemia de covid-19.

A Justiça Eleitoral registrou neste domingo (27), em todo o país, a ausência de 29,26% do eleitorado. O percentual equivale a 9,9 milhões de eleitores que não compareceram às urnas. O número de ausentes foi consolidado nesta segunda-feira (28) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em 2020, durante a pandemia de covid, a abstenção no segundo turno foi de 29,53%. Nas eleições presidenciais de 2022, abstenção no segundo turno foi de 20,57%. 

O alto índice de abstenção no segundo turno foi registrado principalmente em capitais das regiões Sul e Sudeste do país.

A maior abstenção entre as capitais foi registrada em Porto Alegre, onde o índice chegou a 34,83%, ou seja, 381.965 eleitores não foram votar na capital gaúcha.

Em seguida, aparecem no ranking as seguintes capitais: Goiânia (34,20%); Belo Horizonte  (31,95%); São Paulo (31,54%) e Curitiba (30,37%). Somente na capital paulista, a abstenção significou a ausência de 2,9 milhões de eleitores.

No Rio Grande do Sul, a alto índice de abstenções também afetou os municípios que foram atingidos pelas enchentes que inundaram grande parte do estado em maio deste ano.

Publicidade

Em algumas cidades, urnas eletrônicas e locais de votação foram danificados durante a situação de calamidade. Além disso, moradores que perderam suas casas aram a viver em outros municípios e não regularizaram o título de eleitor.

Em Canoas, 35,72% dos eleitores não compareceram às urnas. Em Caxias do Sul, o percentual de ausentes foi de 28,64%.

Na avaliação do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul,  Voltaire de Lima Moraes, a abstenção no estado foi menor do que o órgão projetava.

“Precisamos analisar com maior profundidade essa questão relacionada com a abstenção, principalmente em algumas cidades. Em outras, nós tivemos uma diminuição da abstenção, levando em consideração as eleições de 2016, 2020 e 2024. Em 2016, não havia problema nenhum de enchente, nem de pandemia, e essas cidades conseguiram reduzir. Nós temos que verificar porque isso ocorreu”, comentou.

Ontem (27), ao divulgar o balanço do segundo turno, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, também disse que vai avaliar o fenômeno do aumento das abstenções.

Segundo a ministra, um levantamento será feito nos tribunais regionais eleitorais e finalizado até a diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos, que ocorrerá em dezembro deste ano.

Os eleitores que não votaram no segundo turno têm até 7 de janeiro de 2025 para justificar a ausência. O prazo é de 60 dias após o pleito.

Publicidade

A Justiça Eleitoral recomenda que a justificativa seja feita preferencialmente pelo aplicativo (App) e-Título.

O App pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android. Ao ar o e-Título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa.

O eleitor que não votar e deixar de justificar sua ausência por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado.

A ausência cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar aporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após ser aprovado em concurso público.

Continue Reading

Eleições 2024 1p293p

Por 1.263 votos a mais, Marroni é eleito prefeito de Pelotas 5o1d1f

Publicado

on

Por uma diferença de 1.263 votos a favor, Fernando Marroni, do PT, foi eleito novo prefeito de Pelotas. Ele volta ao cargo depois de 24 anos.

O petista recebeu 87.737 votos válidos – 50,36% do total de votos.

Já Marciano Perondi, do PL, recebeu 86.474 votos válidos, 49,64% do total de votos.

63.931 pessoas se abstiveram de votar, um total de 25.71% dos eleitores aptos.

5.542 anularam seus votos, 3%.

4.947 votaram em branco, 2.68%.

Publicidade

Perondi começou a apuração 10 pontos percentuais atrás do oponente. Ao longo da apuração, reduziu a diferença para 1 ponto percentual.

Como se previu, qualquer um poderia ganhar, mas seria por uma diferença apertada, como se fato foi.

Continue Reading

Em alta 43506z

Copyright © 2008 Amigos de Pelotas.

Descubra mais sobre Amigos de Pelotas 164y3d

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter o ao arquivo completo.

Continue reading