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Eleições 2024 1p293p

Afinal, para que serve divulgação de pesquisa eleitoral? 3u3ln

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Na (terça, 1º), decidimos não divulgar os resultados de uma pesquisa feita por encomenda de uma entidade até então desconhecida do público (Associação Rede de Suprimentos da Região Sul), composta por empresários de Pelotas. A pesquisa, primeira encomendada em nome da entidade, foi feita pelo Instituto Véritas, de Curitiba (PR).

Não publicamos por causa da margem de erro alta demais, 5% para mais ou para menos. Com essa margem de erro, os resultados se tornam inconsistentes. Um candidato com 10 pontos de diferença de outro, pode, na verdade, estar rigorosamente empatado com este.

Ao mesmo tempo apagamos as postagens com resultados de uma pesquisa encomendada pelo candidato Marciano Perondi (PL). Percebemos que pesquisa com margem alta de erro só serve pra confundir o eleitor. A margem de erro da pesquisa de Perondi era de 3,76%. Achamos melhor desembarcar desse vagão.

A rigor, a quem serve uma pesquisa? Quem ganha com ela?

Ganha o Instituto, dinheiro. Ganha o contratante e quem a divulga: publicidade e audiência. Ganha também quem tem interesse em influenciar o rumo de uma eleição.

O eleitor não ganha nada.

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Talvez pesquisas eleitorais devessem ser permitidas apenas para consumo interno das campanhas, onde, aí sim, seriam úteis. Onde teriam serventia estratégica aos jogadores participantes do pleito.

O problema das pesquisas é que elas induzem ao voto útil…

Afinal, uma grande parte das pessoas não gosta de votar em candidato que está atrás em pesquisa, fora da suposta preferência; só o eleitor raiz de um partido ou fã de carteirinha de um político vota em candidato não preferencial. Aquelas pessoas, então, optam pelo voto útil. Pense no caso do primeiro turno da eleição ada para governador do RS…

O IPEC dava Eduardo Leite em primeiro lugar. Mas ele chegou em segundo lugar, e por apenas 2.491 votos a mais que o terceiro, Edgar Pretto. Se não se houvesse divulgado pesquisa, talvez Pretto tivesse ido para o segundo turno. Pode-se dizer isso com relativa segurança porque o eleitor de voto útil é comum.

No fim, Onyx Lorenzoni, que a pesquisa dava em segundo, chegou em primeiro. E Leite em segundo, por um fiapo de votos de diferença do terceiro.

Talvez pesquisa eleitoral pública não devesse existir, mesmo com metodologia hipersegura, o que não vem sendo o caso. Por que não?

Por que interessaria ao eleitor saber o resultado da eleição antes da apuração? Para isso: para fazer voto útil…

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Jornalista e escritor. Editor do Amigos de Pelotas. Ex Senado, MEC e Correio Braziliense. Foi editor-executivo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Atuou como consultor da Unesco e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Uma vez ganhador do Prêmio Esso de Jornalismo, é autor dos livros Onde tudo isso vai parar e O fator animal, publicados pela Editora Lumina, de Porto Alegre. Em São Paulo, foi editor free-lancer na Editora Abril.

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Brasil e mundo 3m3y11

TSE: abstenção fica perto do total de eleitores ausentes na pandemia n3x70

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A abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais ficou próxima do patamar registrado durante as restrições provocadas pela pandemia de covid-19.

A Justiça Eleitoral registrou neste domingo (27), em todo o país, a ausência de 29,26% do eleitorado. O percentual equivale a 9,9 milhões de eleitores que não compareceram às urnas. O número de ausentes foi consolidado nesta segunda-feira (28) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em 2020, durante a pandemia de covid, a abstenção no segundo turno foi de 29,53%. Nas eleições presidenciais de 2022, abstenção no segundo turno foi de 20,57%. 

O alto índice de abstenção no segundo turno foi registrado principalmente em capitais das regiões Sul e Sudeste do país.

A maior abstenção entre as capitais foi registrada em Porto Alegre, onde o índice chegou a 34,83%, ou seja, 381.965 eleitores não foram votar na capital gaúcha.

Em seguida, aparecem no ranking as seguintes capitais: Goiânia (34,20%); Belo Horizonte  (31,95%); São Paulo (31,54%) e Curitiba (30,37%). Somente na capital paulista, a abstenção significou a ausência de 2,9 milhões de eleitores.

No Rio Grande do Sul, a alto índice de abstenções também afetou os municípios que foram atingidos pelas enchentes que inundaram grande parte do estado em maio deste ano.

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Em algumas cidades, urnas eletrônicas e locais de votação foram danificados durante a situação de calamidade. Além disso, moradores que perderam suas casas aram a viver em outros municípios e não regularizaram o título de eleitor.

Em Canoas, 35,72% dos eleitores não compareceram às urnas. Em Caxias do Sul, o percentual de ausentes foi de 28,64%.

Na avaliação do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul,  Voltaire de Lima Moraes, a abstenção no estado foi menor do que o órgão projetava.

“Precisamos analisar com maior profundidade essa questão relacionada com a abstenção, principalmente em algumas cidades. Em outras, nós tivemos uma diminuição da abstenção, levando em consideração as eleições de 2016, 2020 e 2024. Em 2016, não havia problema nenhum de enchente, nem de pandemia, e essas cidades conseguiram reduzir. Nós temos que verificar porque isso ocorreu”, comentou.

Ontem (27), ao divulgar o balanço do segundo turno, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, também disse que vai avaliar o fenômeno do aumento das abstenções.

Segundo a ministra, um levantamento será feito nos tribunais regionais eleitorais e finalizado até a diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos, que ocorrerá em dezembro deste ano.

Os eleitores que não votaram no segundo turno têm até 7 de janeiro de 2025 para justificar a ausência. O prazo é de 60 dias após o pleito.

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A Justiça Eleitoral recomenda que a justificativa seja feita preferencialmente pelo aplicativo (App) e-Título.

O App pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android. Ao ar o e-Título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa.

O eleitor que não votar e deixar de justificar sua ausência por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado.

A ausência cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar aporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após ser aprovado em concurso público.

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Eleições 2024 1p293p

Por 1.263 votos a mais, Marroni é eleito prefeito de Pelotas 5o1d1f

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Por uma diferença de 1.263 votos a favor, Fernando Marroni, do PT, foi eleito novo prefeito de Pelotas. Ele volta ao cargo depois de 24 anos.

O petista recebeu 87.737 votos válidos – 50,36% do total de votos.

Já Marciano Perondi, do PL, recebeu 86.474 votos válidos, 49,64% do total de votos.

63.931 pessoas se abstiveram de votar, um total de 25.71% dos eleitores aptos.

5.542 anularam seus votos, 3%.

4.947 votaram em branco, 2.68%.

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Perondi começou a apuração 10 pontos percentuais atrás do oponente. Ao longo da apuração, reduziu a diferença para 1 ponto percentual.

Como se previu, qualquer um poderia ganhar, mas seria por uma diferença apertada, como se fato foi.

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