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Eleições 2024

Há nove meses, vereadores aprovaram aumento dos próprios salários para R$ 18 mil

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Há nove meses, numa quarta-feira (27 de dezembro de 2023), a Câmara de Vereadores de Pelotas aprovou o aumento dos salários para vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, para vigência a partir de 2025 até 2028. Foi lamentável, considerando o ganho médio da população, muito menor. Veja mais abaixo como votaram os vereadores.

A aprovação foi aprovada por 13 votos a favor. Seis foram contrários e um se absteve.

Em 2025…

Vereador ará a ganhar R$ 18.742,91.

Vereador que presidir a Câmara ganhará R$ 28.144,36.

Prefeito ganhará, igualmente, R$ 28.144,36.

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O vice-prefeito ganhará R$ 19.680,05.

Secretários municipais, R$ 18.742,91.

Considerando que 85% das famílias pelotenses ganham até 2 salários mínimos e meio, segundo o IBGE, é um privilégio de casta: a perpetuação da desigualdade, com aval dos agentes públicos.

Quando a distância dos salários de autoridades públicas e da média do que ganha a população aumenta, a credibilidade nos políticos e das instituições cai um pouco mais.

Houve tempo em que só se pagava salário a vereador de capital de estado. No governo Geisel, por razões políticas e eleitorais, o general estendeu o pagamento aos vereadores de todos os municípios brasileiros.

Multiplique por 5.568 municípios do País e faça por alto as contas. No total, o Brasil emprega 58.208 vereadores.

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QUEM VOTOU A FAVOR

Anderson Garcia (A FAVOR DO AUMENTO)

Carlos Junior (A FAVOR DO AUMENTO)

Cristiano Silva (A FAVOR DO AUMENTO)

Cristina Oliveira (A FAVOR DO AUMENTO)

Jone Soares (A FAVOR DO AUMENTO)

Anselmo Rodrigues (A FAVOR DO AUMENTO)

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Márcio dos Santos (A FAVOR DO AUMENTO)

Márcio Inssarriaga (A FAVOR DO AUMENTO)

Marisa Schwarzer (A FAVOR DO AUMENTO)

Mariam Marroni (A FAVOR DO AUMENTO)

Paulo Coitinho (A FAVOR DO AUMENTO)

Rafael Dutra (A FAVOR DO AUMENTO)

Reinaldo Elias (A FAVOR DO AUMENTO)

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QUEM VOTOU CONTRA

Rafael Amaral (VOTOU CONTRA O AUMENTO)

Ney Bandeira (CONTRA O AUMENTO)

Michel Promove (CONTRA O AUMENTO)

Jurandir Silva (CONTRA O AUMENTO)

Fernanda Miranda (CONTRA O AUMENTO)

Cauê Fuhro Souto (CONTRA O AUMENTO)

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QUEM SE ABSTEVE

Carla da Silva Cassais (SE ABSTEVE DE VOTAR)

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Brasil e mundo

TSE: abstenção fica perto do total de eleitores ausentes na pandemia

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A abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais ficou próxima do patamar registrado durante as restrições provocadas pela pandemia de covid-19.

A Justiça Eleitoral registrou neste domingo (27), em todo o país, a ausência de 29,26% do eleitorado. O percentual equivale a 9,9 milhões de eleitores que não compareceram às urnas. O número de ausentes foi consolidado nesta segunda-feira (28) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em 2020, durante a pandemia de covid, a abstenção no segundo turno foi de 29,53%. Nas eleições presidenciais de 2022, abstenção no segundo turno foi de 20,57%. 

O alto índice de abstenção no segundo turno foi registrado principalmente em capitais das regiões Sul e Sudeste do país.

A maior abstenção entre as capitais foi registrada em Porto Alegre, onde o índice chegou a 34,83%, ou seja, 381.965 eleitores não foram votar na capital gaúcha.

Em seguida, aparecem no ranking as seguintes capitais: Goiânia (34,20%); Belo Horizonte  (31,95%); São Paulo (31,54%) e Curitiba (30,37%). Somente na capital paulista, a abstenção significou a ausência de 2,9 milhões de eleitores.

No Rio Grande do Sul, a alto índice de abstenções também afetou os municípios que foram atingidos pelas enchentes que inundaram grande parte do estado em maio deste ano.

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Em algumas cidades, urnas eletrônicas e locais de votação foram danificados durante a situação de calamidade. Além disso, moradores que perderam suas casas aram a viver em outros municípios e não regularizaram o título de eleitor.

Em Canoas, 35,72% dos eleitores não compareceram às urnas. Em Caxias do Sul, o percentual de ausentes foi de 28,64%.

Na avaliação do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul,  Voltaire de Lima Moraes, a abstenção no estado foi menor do que o órgão projetava.

“Precisamos analisar com maior profundidade essa questão relacionada com a abstenção, principalmente em algumas cidades. Em outras, nós tivemos uma diminuição da abstenção, levando em consideração as eleições de 2016, 2020 e 2024. Em 2016, não havia problema nenhum de enchente, nem de pandemia, e essas cidades conseguiram reduzir. Nós temos que verificar porque isso ocorreu”, comentou.

Ontem (27), ao divulgar o balanço do segundo turno, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, também disse que vai avaliar o fenômeno do aumento das abstenções.

Segundo a ministra, um levantamento será feito nos tribunais regionais eleitorais e finalizado até a diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos, que ocorrerá em dezembro deste ano.

Os eleitores que não votaram no segundo turno têm até 7 de janeiro de 2025 para justificar a ausência. O prazo é de 60 dias após o pleito.

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A Justiça Eleitoral recomenda que a justificativa seja feita preferencialmente pelo aplicativo (App) e-Título.

O App pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android. Ao ar o e-Título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa.

O eleitor que não votar e deixar de justificar sua ausência por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado.

A ausência cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar aporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após ser aprovado em concurso público.

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Eleições 2024

Por 1.263 votos a mais, Marroni é eleito prefeito de Pelotas

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Por uma diferença de 1.263 votos a favor, Fernando Marroni, do PT, foi eleito novo prefeito de Pelotas. Ele volta ao cargo depois de 24 anos.

O petista recebeu 87.737 votos válidos – 50,36% do total de votos.

Já Marciano Perondi, do PL, recebeu 86.474 votos válidos, 49,64% do total de votos.

63.931 pessoas se abstiveram de votar, um total de 25.71% dos eleitores aptos.

5.542 anularam seus votos, 3%.

4.947 votaram em branco, 2.68%.

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Perondi começou a apuração 10 pontos percentuais atrás do oponente. Ao longo da apuração, reduziu a diferença para 1 ponto percentual.

Como se previu, qualquer um poderia ganhar, mas seria por uma diferença apertada, como se fato foi.

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