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O secretário da I do Pronto Socorro de Pelotas, vereador Cauê Fuhro Souto (PV), não esteve presente à reunião da I desta quinta-feira (2) porque, segundo ele, vem recebendo ameaças de morte. Neste momento, diz que, inclusive, deixou a cidade.
Ele contou que tem recebido ameaças por mensagens escritas e telefonemas anônimos. Antes de viajar, Cauê procurou a polícia e registrou boletim de ocorrência.
O presidente da I, Rafael Amaral (PP), diz que, igualmente, vem recebendo ameaças. Ligações e tentativas de intimidação. “Desde o começo dos trabalhos da comissão”.
Nesta quinta (2), a I ouviu a contadora da Secretaria de Saúde. Priscila Pinto Gonçalves contou aos vereadores que identificou R$ 782 mil em “inconsistências” nas prestações de contas do PS. Todas referentes a pagamentos à empresa de serviços de portaria ao PS nomeada M. de Souza Leão LTDA. Daquele montante, R$ 339.175,70 foram fruto de pagamentos duplicados (feitos duas vezes). O restante teria sido pago sob a alegação de pagamentos de reforço por conta da pandemia da Covid-19.
Segundo Priscila, em 2023 houve atraso de nove meses nas prestações de contas por parte do PS. As prestações de contas de 2024, segundo ela, ainda não foram feitas.