Quando for enfim reaberto, o Teatro Sete de Abril enfrentará um desafio de gestão, para valer a pena mantê-lo operando. A um ano de completar Bodas de Cristal fechado ao público, em obras de reforma sem data de encerramento prevista, a Casa terá, quinze anos depois, perdido o o da história. 3v6k4g
Nesse meio tempo os hábitos culturais mudaram. Hoje em dia, com tantas ofertas de novos serviços de entretenimento, canais de streaming com o a uma grande variedade de obras e shows, inclusive filmes clássicos de obras de Shakespeare etc., e o surgimento de novas formas públicas de atividades culturais, a maior parte das pessoas não vai mais a teatro.
Reaberto o Sete, será preciso repensar sua função. Claramente o local não é apropriado para shows de bandas musicais acompanhadas de cantores (talvez apresentações solo, do tipo Bossa Nova – um banquinho e um violão). Do mesmo modo, não parece adequado para ar formaturas acadêmicas, que exigem espaço para plateias amplas, e ainda provocam alvoroços coletivos, sob pena de precisar de reforma de novo logo ali.
Certamente terão de rever sua utilidade, além de selecionar com critérios rígidos o tipo de serventia que suas belíssimas instalações são capazer de assimilar sem danos a elas. Joia do patrimônio, pelo o, o Sete está a caminho de virar museu, o que não seria demérito algum. Parece ser o seu destino.