
Outro dia um vereador anunciou com alarde que tinha em seu poder 22 denúncias de corrupção contra a prefeitura. Parecia uma “bomba”, dessas que não destroem prédios, só reputações. Divulgou uma denúncia, pela metade; subitamente, parou. Não se sabe o que fez com as outras 21, se serviram pra alguma coisa. A prefeitura não se abalou. De início, o secretário da pasta da Assistência Social, onde se concentraria o grosso da suposta corrupção, abalou-se. Entrou na Câmara como um foguete querendo interpelar o vereador na tribuna. Leio na internet: “O mundo é assim mesmo, tem sempre alguma coisa esquisita acontecendo”.
Tem sido assim desde muito antes de Moisés abrir o Mar Vermelho com um cajado. O PP consegue a presidência da Caixa no governo do PT. O filho de Arthur Lira (PP) abocanha contratos de R$ 8,5 milhões para sua empresa com a mesma Caixa. Do nada, 21 denúncias arrasadoras evaporam. Mesmo quebrada, a prefeitura dá dinheiro para pessoas ficarem paradas no eio; Estátuas Vivas, chama-se. Num papo de boteco, Lula diz que ligaria para um governante amigo do Hamas e diria: “Ô, cara, fala pro Hamas libertar os reféns, p@&*!” Reinaldo Azevedo, criador do termo Petralha, agora defende o PT. O presidente, que defendia maior equivalência de gênero em sua equipé do governo, em 10 meses demitiu mulheres titulares de três ministérios, pôs no lugar homens e nenhuma acadêmica feminista reclamou.
O liberal Milei, com seu penteado Guga Chacra levado às últimas consequências, fala com seu cachorro morto, como o ditador comunista Maduro faz com arinho vivo. Feita a vigésima plástica, Gretchen, a curiosa cantora que não ficou conhecida pela voz, deixou a sala de cirurgia com a cara do cacique Sererê, ao ponto de a gente sair procurando pelo tacape. No desfile de Natal da Coca-Cola em Pelotas, em cima do caminhão virá, além do Papai, a Mamãe Noel; pela batida, ano que vem virá a Mamãe trans, o Cão Noel. É a coca! Vou parar aqui, que estão me chamando para virar a panqueca.