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Minhas apostas para o Oscar. Por Déborah Schmidt 5z3s6o

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Em uma das edições mais imprevisíveis dos últimos anos, o Oscar ocorre neste domingo (27) com a dúvida de qual será o grande vencedor da noite: Ataque dos Cães ou No Ritmo do Coração?

Os dois filmes são excelentes e merecem a estatueta, mas não vou ficar em cima do muro e aposto em Ataque dos Cães. Meu favorito, o longa de Jane Campion deve render à diretora seu 2º Oscar, em uma vitória fácil de Campion em uma categoria dominada por homens. Aliás, ainda não superei que Denis Villeneuve não foi indicado por Duna, mas isso é outra história.

Ataque dos Cães | Trailer oficial | Netflix

Nas categorias de atuação não devemos ter muitas surpresas. Entre os coadjuvantes, Ariana DeBose (Amor, Sublime Amor) vai repetir o feito de Rita Moreno e Troy Kotsur (No Ritmo do Coração) fará história como o primeiro ator surdo a vencer um Oscar. Após 3 indicações, Will Smith (King Richard: Criando Campeãs) finalmente terá um Oscar para chamar de seu, em uma categoria que, se eu pudesse, dividiria o prêmio entre todos os indicados. Jessica Chastain (Os Olhos de Tammy Faye) está brilhante em um filme irregular e sua vitória está ameaçada por Penélope Cruz (Mães Paralelas) e Nicole Kidman (Apresentando os Ricardos), embora a minha torcida seja para a rainha Olivia Colman (A Filha Perdida).  

Como apostei em Ataque dos Cães para melhor filme, No Ritmo do Coração vencerá como melhor roteiro adaptado. Para roteiro original, a disputa é entre o genial Paul Thomas Anderson por Licorice Pizza, um dos filmes mais fracos de sua filmografia, e Kenneth Branagh pelo belíssimo Belfast, o provável vencedor em uma categoria que ainda conta com Não Olhe para Cima e A Pior Pessoa do Mundo.  

O premiado (e imperdível) longa japonês Drive My Car certamente será o melhor filme internacional, uma vez que também concorre como melhor filme e direção. Nada mais justo, ainda mais em uma categoria recheada de ótimos filmes, como o norueguês A Pior Pessoa do Mundo, o documentário de animação Flee, da Dinamarca, e o italiano A Mão de Deus, de Paolo Sorrentino.  

Favoritos, Summer of Soul (…Ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada) será o melhor documentário e Encanto a melhor animação. Na parte musical, o mestre Hans Zimmer conquistará seu 2º Oscar pela trilha sonora de Duna e a canção original não será nem de Beyoncé e nem de Lin-Manuel Miranda, e sim para a minha preferida, No Time to Die, de Billie Eilish, para 007: Sem Tempo para Morrer. Se vencer, será a 3ª vitória de uma música-tema de James Bond. Para finalizar meus palpites, Duna será o maior vencedor da noite, arrebatando a maioria das categorias técnicas.  

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Com homenagens aos 60 anos da franquia James Bond e aos 50 anos de O Poderoso Chefão, o Oscar é uma noite que todo cinéfilo adora acompanhar. Façam suas apostas!  

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