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Quem votou no Bolsonaro votará no Lula? Por Robson Loeck * 3kh6l

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Robson Loeck *

As últimas pesquisas, de diversas empresas e divulgadas em variados meios de comunicação, informam que, hoje, o ex-presidente Lula derrota o atual presidente e leva o pleito ainda no primeiro turno da eleição.

É claro que ainda tem muita água pra rolar até o início das eleições propriamente ditas, mas como explicar o que se apresenta agora e poderá se concretizar em breve. A análise a seguir, importante dizer, não se baseia em informações extraídas de pesquisas de opinião, devendo ser lida com o devido cuidado e com o intuito de gerar reflexões.

Arrisco a dizer, apesar do ex-presidente estar bem nas intenções de voto, que nada mudou em relação ao eleitorado. Em seus governos, longe de terem sido comunistas/socialistas, foram anos de significativa inclusão social numa social-democracia. Houve mobilidade social e muita gente, como se diz no jargão jornalístico, saiu de uma classe social e foi pra outra um pouco melhor. Muitos tiveram o a casa própria, a geladeira, ao carro, ao computador, a universidade, ao aeroporto, a smart tv, ao churrasco no fim de semana, etc. Enfim, melhorias significativas que tornaram a sociedade brasileira mais igual. Mas isso não significou um eleitor mais “racional”, mais “consciente” ou mais “politizado”. Significou simplesmente um eleitor com mais dinheiro e preocupado, então, com os bens adquiridos e com a sua segurança.

E foi justamente um sentimento de “insegurança” que ou a imperar no segundo governo da ex-presidenta Dilma, marcado pela estagnação econômica. Os eleitores, que tinham ascendido socialmente, “queriam mais” e, ao mesmo tempo, eram bombardeados pela Lava Jato e a grande mídia com a narrativa da corrupção que “demonizava” o PT.

Na última eleição presidencial, movida a “facada”, fake news e disseminação de ódios, esses eleitores se valeram do voto prospectivo, apostando no futuro. No entanto, em pouco mais de três anos, muitas coisas se mostraram inverossímeis e a vida de boa parcela do eleitorado não melhorou, muito pelo contrário. Quando se aperceberam, já tinham sido realizadas as reformas da previdência e trabalhista. O valor da gasolina não diminuiu, o custo de vida aumentou, o arrependimento aflora e só se pensa nos bons tempos dos governos Lula.

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Em 2022, quem é de esquerda, continuará a votar na esquerda. Quem é de direita, continuará a votar na direita. Os que “não estão nem aí pra política” devem novamente se abster (21% em 2018), sobrando, então, aqueles que não possuem uma “ideologia” definida. Esses deverão lançar mão do voto retrospectivo, ou seja, votarão, caso não sejam influenciados pela mídia em outra direção, conforme o “bolso”, o que desde já explica o sucesso dos números do Lula nas pesquisas.

O mesmo eleitor que apostou no Bolsonaro, decepcionado, voltará a votar no Lula.

(*) Robson Becker Loeck é cientista social.

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Edital do Enem 2025 é publicado; veja datas e regras do exame 2773

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23), o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.

O período de inscrições será de 26 de maio a 6 de junho. Os interessados deverão se inscrever na Página do Participante do exame, no site do Inep.

Conforme adiantado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, participantes do Enem com mais de 18 anos, que ainda não concluíram a educação básica, voltarão a obter a certificação no ensino médio para quem conquistar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação.

Provas

O Enem 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, em todo o Brasil.

São quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de redação e as objetivas de língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, geografia, filosofia e sociologia. A aplicação terá 5 horas e 30 minutos de duração.

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No segundo dia do Exame, serão aplicadas as provas de matemática, Química, Física e Biologia. Nesta data, a aplicação terá 5 horas de duração.

Os portões de o aos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). O início será às 13h30.

No primeiro dia, as provas irão terminar às 19h. No segundo dia, o término é às 18h30

“Excepcionalmente, considerando a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 30, que será realizada em Belém-PA, a aplicação do Enem 2025 para o participante que indicar os municípios de Belém-PA, Ananindeua-PA ou Marituba-PA como município de aplicação no ato da inscrição será realizada em 30 de novembro de 2025 e 7 de dezembro de 2025”, diz o edital.

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No ato de inscrição, os candidatos podem requerer o tratamento pelo nome social, que é destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente, conforme sua identidade de gênero. 

Serão usados dados da Receita Federal, por isso o participante deverá cadastrar o nome social na Receita FederalTravestis, transexuais ou transgêneros receberão esse tratamento automaticamente, de acordo com os dados cadastrados na Receita.

O candidato não precisa enviar documentos comprobatórios.

ibilidade

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O participante que necessitar de atendimento especializado deverá, no ato da inscrição, solicitá-lo.

O candidato deve informar as condições que motivaram a solicitação, como baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva, intelectual e surdez, surdocegueira, dislexia, discalculia, déficit de atenção, Transtorno do Espectro Autista (TEA), gestantes, lactantes, diabéticos, idosos e estudantes em classe hospitalar ou com outra condição específica. 

Os recursos de ibilidade disponibilizados aos candidatos estão descritos no edital.

Taxa de inscrição

taxa de inscrição do Enem é no valor de R$ 85 e pode ser paga por boleto (gerado na Página do Participante), pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). O prazo para fazer o pagamento vai até 11 de junho. Não haverá prorrogação do prazo para pagamento da taxa.

Para pagar por Pix, basta ar o QR code que constará no boleto.

De acordo com o edital, não serão gerados boletos para participante que informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para pleitear o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) concluinte do ensino médio (no ano de 2025), mesmo que ainda não tenha solicitado isenção da taxa

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Reaplicação

De acordo com o edital, as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro para os participantes que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas.

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CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo 1c4t3d

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos arão a ser de cinco anos.  

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

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O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

“Foi um malefício à istração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

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