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Comitê Covid UFPel divulga nota sobre melhora no cenário e informa sobre variante Ômicron 1h2p4w

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O Comitê Interno para Acompanhamento da Evolução da Pandemia da Covid-19 da Universidade Federal de Pelotas (Comitê UFPel Covid-19) divulgou nesta segunda, 19, nota técnica sinalizando a melhora no cenário da epidemia de Covid-19 em Pelotas e analisando o surgimento da nova variante de preocupação, Ômicron.

Conforme o documento, na última semana foram registrados 314 casos novos (91 casos novos por 100 mil habitantes). Isso significa que o município ou de uma situação de alta transmissão comunitária para transmissão substancial, o que representa uma melhora do quadro sanitário. No mesmo período, também houve queda no número de óbitos e no número de internações em leitos de UTI.

A Nota Técnica também destaca a vacinação como elemento fundamental para o controle da epidemia, mas a detecção da Ômicron reforça a necessidade de manter a imunidade em altos patamares, completando a segunda dose ou terceira dose no período recomendado. Isso é necessário mesmo para aqueles que tiveram Covid-19.

“Além disso, indica que a vacina precisa ser acompanhada do engajamento da população às medidas de controle da transmissão do vírus, como o uso correto de máscaras de boa qualidade, o distanciamento físico, a ventilação cruzada nos ambientes e evitar aglomerações”, destaca o documento.

Leia abaixo a íntegra da nota e gráficos:

Nota técnica
Cenário Covid-19 em Pelotas
Pelotas, 29 de novembro de 2021

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O Comitê UFPel Covid-19 vem por meio de nota técnica sinalizar a melhora no cenário da epidemia de Covid-19 em Pelotas e analisar o surgimento da nova variante de preocupação ômicron.

Na última semana (SE 47) foram registrados 314 casos novos (91 casos novos por 100.000 habitantes), isto significa que o município ou de uma situação de alta transmissão comunitária para transmissão substancial, o que representa uma melhora do quadro sanitário (Gráfico 1). No mesmo período, também houve queda no número de óbitos (Gráfico 2) e no número de internações em leitos de UTI (Gráfico 3).

Quanto à vacinação, até o dia 27 de novembro, aproximadamente 63% da população havia recebido o esquema completo e 44% dos adultos com mais de 60 anos, profissionais de saúde e indivíduos imunossuprimidos haviam recebido a dose de reforço.

No dia 26 de novembro, a Organização Mundial da Saúde anunciou uma nova variante de preocupação, nomeada ômicron. A ômicron foi inicialmente detectada na África do Sul, e subsequentemente em outros países como a Alemanha, Bélgica, Dinamarca, e Reino Unido. Até o momento, ainda não há registro dessa variante no Brasil.

Mutações do vírus são esperadas, principalmente em um cenário de alta transmissão e baixa taxa de vacinação. Na África apenas 7% da população conta com vacinação completa. A detecção da variante ômicron reforça a ideia de que é preciso solidariedade na distribuição mundial de vacinas, ninguém estará seguro enquanto enormes contingentes populacionais não tiverem o à vacina contra covid-19.

A ômicron foi classificada como variante de preocupação, assim como a delta, por possuir mutações (alterações) na parte que o vírus usa para entrar nas células humanas e causar a infecção de covid-19. Este tipo de mutação pode o aumentar sua transmissibilidade, o número de mortes entre os doentes, ou impactar na redução da eficácia das vacinas ou na imunidade conferida pela doença. É preciso acompanhar as próximas semanas para ter mais clareza sobre as características da variante ômicron.

A vacinação é elemento fundamental para o controle da epidemia, mas a detecção da ômicron reforça a necessidade de manter a imunidade em altos patamares, completando a segunda dose ou terceira dose no período recomendado. Isto é necessário mesmo para aqueles que tiveram covid-19.

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Além disso, indica que a vacina precisa ser acompanhada do engajamento da população às medidas de controle da transmissão do vírus, como o uso correto de máscaras de boa qualidade, o distanciamento físico, a ventilação cruzada nos ambientes e evitar aglomerações. É fundamental que contatos próximos, casos suspeitos e casos confirmados façam o isolamento pelo período preconizado. As ações de vigilância epidemiológica devem ser reforçadas, ampliando a testagem e o rastreamento de contatos.

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