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Quem vem depois? Por Mateus Bandeira 1g4e39

FHC acertou na avaliação: o PSDB se apequenou. Por vários motivos…

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Os partidos políticos, no Brasil, são pessoas jurídicas de direito privado. Ponto. Entretanto, seja pela importância de uma prévia para indicar um candidato à Presidência da República por parte de um dos grandes partidos brasileiros, seja pela ótica simples de saber quem paga a conta, o assunto é, definitivamente, do interesse de todos nós. O partido é o Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB. Suas prévias para escolher o candidato a presidente do Brasil, marcadas para o dia 21 ado, viraram notícia por desdobramentos que vão além das razões acima listadas.

Seria ar atestado de inocência desconhecer as verdadeiras batalhas que acontecem em prévias partidárias, em quase todos os países com eleições livres, para, a seguir, quase unidos, ganharem as eleições. Que o Partido Democrata norte-americano e seu último escolhido, o agora presidente Joe Biden, não nos deixem falando sozinhos. Todavia, a inacreditável suspensão das prévias do PSDB em função de uma falha continuada no aplicativo de votação – espantosamente contratado junto à Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ao custo alegado de R$ 1,3 milhões, e fiscalizado pela Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo – não foi fruto do acaso. Muito menos uma consequência indesejada de embates entre propostas divergentes.

A explicação para o ocorrido está na primeira parte da manifestação do presidente de honra do próprio PSDB, Fernando Henrique Cardoso: “Estamos nos apequenando. O Brasil inteiro acompanha tudo, né? Como podemos governar o Brasil se não conseguimos organizar uma simples votação?” Com o cuidado com os tempos verbais e a educação que lhe é peculiar, o ex-presidente da República acertou no diagnóstico. O PSDB, o partido tucano, apequenou-se.

Apequenou-se quando escondeu, nas campanhas eleitorais subsequentes, os feitos dos governos FHC – notadamente a Lei de Responsabilidade Fiscal, as privatizações e a modernização de nosso assistencialismo.

Apequenou-se quando substituiu a vaidade intelectual de seu presidente de honra pela vaidade mundana das aparências.

Apequenou-se quando esqueceu a obra social e política de Dona Ruth, hoje mais referenciada por adversários do que pelo próprio partido.

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Apequenou-se quando substituiu a descabelada militância do deputado cassado Mário Covas, líder da bancada oposicionista em 1968, governador de São Paulo até que o câncer o levasse, por cabelos alinhados diariamente.

Apequenou-se quando instaurou governos estaduais mais preocupados e aderentes às narrativas em voga do que a enfrentar a dura realidade de seus cidadãos.

Apequenou-se quando rejeitou, esquecendo, as realizações de governadores como Covas e Yeda.

Apequenou-se quando aceitou relativizar à ocasião, a prática de dizer verdades.

Apequenou-se quando seus governadores paralisaram a economia, fechando empresas e eliminando empregos, em nome de duvidosas ações de combate à pandemia.

Apequenou-se quando permitiu que projetos de poder pessoal divergentes se legitimassem como se fossem propostas diferentes.

Apequenou-se quando permitiu, ao nível do deboche, a utilização dos recursos públicos do Fundo Partidário para a realização de prévias faustosas: viagens de jatos, montagens de equipes de marketing e pesquisas, hospedagens, jantares, convescotes de toda a ordem – e a ausência, por semanas, dos governadores de suas respectivas cadeiras e obrigações.

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Não se apequenou na realização das prévias. Aquela série suicida de trapalhadas é uma consequência. Consequências que, como um dia ouvi de um bem-humorado Fernando Henrique Cardoso, “têm o sério costume de sempre virem depois”.

Mateus Bandeira é conselheiro de istração e consultor de empresas. Foi CEO da Falconi, presidente do Banrisul e secretário de Planejamento e Gestão do Rio Grande do Sul.

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Vivendo em mundos paralelos 5z181m

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Algo mudou na relação entre o jornalismo e os pelotenses. Até por volta de 2015, havia um marcado interesse nos assuntos da cidade. A mera notícia de um buraco, e nem precisava ser o negro, despertava vívida atenção. Agora já ninguém dá a mínima, nem mesmo se o buraco for um rombo fruto de corrupção na área sensível da saúde. O valor da notícia sofreu uma erosão na percepção humana.

Não é uma situação local, mas, arrisco dizer, do mundo. Nós apenas sentimos seus efeitos de forma drástica, por razões de ordem econômica e social. E também dimensionais.

Como a cidade não é grande, os problemas são ainda mais visíveis. Topamos com eles no cotidiano. Acontece que os buracos reais e metafóricos, ainda que denunciados, inclusive pelo cidadão que vai às redes sociais reclamar, avolumam-se sem solução que satisfaça, levando a outro problema, este de ordem comportamental.

Vem ocorrendo uma cisão no vínculo entre as pessoas e o meio em que vivem. Um corte entre elas e a vida social. O espaço, que no ado era público, já hoje parece ser de ninguém.

A responsabilidade parcial disso parece, curiosamente, ser das novas tecnologias de comunicação. Se por um lado elas deram voz à sociedade como um todo, por outro, ao igualmente darem amplo o ao mundo virtual, elas nos têm distraído da concretude do mundo, de interação sempre mais hostil — distraído, enfim, da realidade mesma, propiciando que vivamos em mundos paralelos.

Outra razão é que, ao menos no essencial, nada muda em nossa realidade. Os problemas que dizem respeito à coletividade se repetem sem solução, fatigando a vida, pulverizando a mobilização.

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Como a dinâmica da cidade (e da realidade) não responde como deveria, eis o ponto, estamos buscando reparações no ambiente virtual, sensitivamente mais recompensador, além de disponível na palma da mão.

No mundo moderno, não habitamos mais exatamente nas cidades. Estamos habitando no mundo virtual, onde não há frustrações, mas sim gratificação instantânea. Andamos absortos demais em nossa vida. Abduzidos por temas de exclusivo interesse pessoal, retroalimentados minuto a minuto pelo algoritmo.

Antes vivíamos num mundo de trocas diretas entre as pessoas. Hoje habitamos numa nuvem, no cyber-espaço. Andamos parecendo cada dia mais com Thomas Anderson, protagonista do filme Matrix. Conectado por cabos a um imenso sistema de computadores do futuro, ele vive literalmente em uma realidade paralela. Isso dá

Para complicar tudo, há pensadores para quem a realidade é uma simulação.

Segundo eles, cada um de nós só tem o às coisas através dos sentidos (olfato, visão, tato, audição, paladar). Porém, como cores, cheiros etc. não existem no mundo concreto, mas são simulações percebidas pelo nosso corpo (pessoas veem as cores em diferentes tons, quando não em diferentes, como os daltônicos), aqueles pensadores sustentam que o mundo como o percebemos seria resultado dos nossos sentidos.

Assim, a única coisa real seria a razão, quer dizer, o modo como processamos aquelas percepções dos sentidos. É o que diz Descartes, para quem a razão é a única prova da existência. Como amos o mundo virtual pelos mesmos sentidos que amos o concreto, não haveria diferença entre eles.

Segundo aqueles pensadores, como o mundo virtual está entrelaçado com o mundo concreto, não deveríamos condenar o mundo virtual, mas sim o explorarmos melhor.

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Edital do Enem 2025 é publicado; veja datas e regras do exame 2773

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23), o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.

O período de inscrições será de 26 de maio a 6 de junho. Os interessados deverão se inscrever na Página do Participante do exame, no site do Inep.

Conforme adiantado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, participantes do Enem com mais de 18 anos, que ainda não concluíram a educação básica, voltarão a obter a certificação no ensino médio para quem conquistar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação.

Provas

O Enem 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, em todo o Brasil.

São quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de redação e as objetivas de língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, geografia, filosofia e sociologia. A aplicação terá 5 horas e 30 minutos de duração.

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No segundo dia do Exame, serão aplicadas as provas de matemática, Química, Física e Biologia. Nesta data, a aplicação terá 5 horas de duração.

Os portões de o aos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). O início será às 13h30.

No primeiro dia, as provas irão terminar às 19h. No segundo dia, o término é às 18h30

“Excepcionalmente, considerando a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 30, que será realizada em Belém-PA, a aplicação do Enem 2025 para o participante que indicar os municípios de Belém-PA, Ananindeua-PA ou Marituba-PA como município de aplicação no ato da inscrição será realizada em 30 de novembro de 2025 e 7 de dezembro de 2025”, diz o edital.

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No ato de inscrição, os candidatos podem requerer o tratamento pelo nome social, que é destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente, conforme sua identidade de gênero. 

Serão usados dados da Receita Federal, por isso o participante deverá cadastrar o nome social na Receita FederalTravestis, transexuais ou transgêneros receberão esse tratamento automaticamente, de acordo com os dados cadastrados na Receita.

O candidato não precisa enviar documentos comprobatórios.

ibilidade

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O participante que necessitar de atendimento especializado deverá, no ato da inscrição, solicitá-lo.

O candidato deve informar as condições que motivaram a solicitação, como baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva, intelectual e surdez, surdocegueira, dislexia, discalculia, déficit de atenção, Transtorno do Espectro Autista (TEA), gestantes, lactantes, diabéticos, idosos e estudantes em classe hospitalar ou com outra condição específica. 

Os recursos de ibilidade disponibilizados aos candidatos estão descritos no edital.

Taxa de inscrição

taxa de inscrição do Enem é no valor de R$ 85 e pode ser paga por boleto (gerado na Página do Participante), pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). O prazo para fazer o pagamento vai até 11 de junho. Não haverá prorrogação do prazo para pagamento da taxa.

Para pagar por Pix, basta ar o QR code que constará no boleto.

De acordo com o edital, não serão gerados boletos para participante que informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para pleitear o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) concluinte do ensino médio (no ano de 2025), mesmo que ainda não tenha solicitado isenção da taxa

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Reaplicação

De acordo com o edital, as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro para os participantes que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas.

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