2m452i
Nesta terça-feira (26) ocorre a sétima e última palestra da edição deste ano do Projeto de Visibilidade do Negro no Museu da Baronesa, que traz temáticas referentes à negritude e o papel do negro no Museu na sociedade pelotense.
O convidado do evento virtual é o juiz de Direito e diretor do Foro de Pelotas, Marcelo Malizia Cabral, que abordará “A responsabilização Civil e Criminal por Crimes Raciais”. A transmissão ao vivo pelo Instagram do Museu começa às 20h.
“Precisamos discutir sobre o porquê da maioria dos casos de racismo acabarem sendo processados apenas como injúria racial no Brasil. Por que se tende a ‘suavizar’ esses crimes?”, questiona a conservadora-restauradora Fabiane Rodrigues Moraes, atual diretora do Museu da Baronesa, que será uma das provocadoras da conversa com o juiz Cabral, junto de Marcelo Hansen Madail, conservador-restaurador do Museu da Baronesa.
Fabiane recorda que o projeto anual sempre começa com um tema histórico, do século XIX, e se encaminha para temas atuais. Esse ano, começou com Jonas Vargas abordando as riquezas que o charque e a mão de obra escravizada geraram para as famílias dos barões e para a cidade.
Em novembro, ocorre o Sopapo – 4° Encontro no Museu (edição virtual), evento que marca o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, e esse ano vai debater “O negro nós museus”. “Vamos aproveitar que nesse momento se discute um novo conceito de ‘museu’, tanto no exterior quanto no Brasil, para pensar qual o espaço que o negro tem nos museus brasileiros e mesmo no Museu da Baronesa”, antecipa a diretora.
Ela diz que o evento Sopapo é um momento de reflexão, avaliação sobre as atividades realizadas ao longo do ano e acolhimento de sugestões para o ano seguinte.
