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Eduardo Leite, em entrevista à Veja, disse que a homofobia de Jair Bolsonaro sugere alguma incerteza sobre sua própria sexualidade:
“É uma fixação curiosa e, no mínimo, instigante. É uma fixação. A todo momento a piadinha, a todo momento uma brincadeira homofóbica, que denota e gera até especulação de algum tipo de incerteza ou de algum tipo de problema pessoal. Eu não quero fazer especulações. Mas a fixação no assunto gera, sem dúvida nenhuma, alguma especulação sobre… Eu entendo, uma pessoa é de outro tempo, de outro tipo de formação, que tenha suas próprias crises, suas próprias dificuldades”.
“Estamos cansados de ver políticos que se apresentam de um jeito e depois a gente descobre que são outra coisa”, afirmou. “O importante é que para mim é algo bem resolvido e eu me apresento por inteiro. Se alguém tem algo a esconder, pior, com rachadinhas, com mensalão do outro lado, com petrolão, com superfaturamento de vacinas na aquisição. A esconder têm eles. Eu não tenho nada a esconder. Minha vida pessoal não deveria ser alvo de debate público. Mas, se é para ser, eu me apresento por inteiro. Não escondo nada.”
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Para quem disse considerar a sexualidade uma Não Questão, até que Leite tem falado bastante sobre o assunto, desde que se anunciou gay no programa do Bial.
Quando concorreu a prefeito e governador, não tocou no assunto. Quando declarou voto em Bolsonaro para presidente, não deu importância àquele aspecto. Agora dá.
Resolvido é pouco. Parece mais com determinado.
Às vezes tenho a impressão de que no final se vai descobrir que nunca foi gay. (RSA)
O vídeo em que Leite insinua que Bolsonaro é gay
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