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O Amigos apurou o absurdo para descobrir o óbvio: quem fala em nome da Universidade Federal de Pelotas é a reitora atual, Isabela Andrade.
Andrade esteve em Brasília com equipe, entre 13 e 15 deste mês, para tratar de uma série de agendas, entre elas a obra de construção do Hospital Escola da Universidade, hoje alugado.
O hospital terá 250 leitos e oito salas cirúrgicas, um incremento em relação a hoje (quando o HE locado tem 175 leitos e duas salas cirúrgicas). Foi o que a Ebserh aprovou como incremento possível no orçamento. Pronto, o HE terá portanto 75 leitos a mais, e mais seis salas cirúrgicas.
A direção da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), segundo a reitoria, aprovou aquele máximo de 250 leitos e de oito salas cirúrgicas, inclusive porque o hospital vai muito além de leitos, demanda uma série de outros espaços dedicados às atividades de ensino.
Na semana seguinte à reunião da reitora na EBSERH, a diretora da Faculdade de Medicina, Julieta Fripp, que na eleição ada concorreu à reitoria e perdeu, viajou por iniciativa própria a Brasília, juntamente com sete vereadores, para tratar do mesmo assunto já tratado por Isabela com a Ebserh: a construção do HE, pedindo mais leitos do que os 250 aprovados.
Pleito impossível de executar, segundo a EBSERH.
Portanto, viagem inútil, desnecessária.