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Americanos fumam mais maconha, mas sem abuso 4j4t7

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A liberação da maconha nos Estados Unidos, com fim recreativo, em alguns estados, fez crescer o consumo da erva na população americana, mas, segundo uma pesquisadora brasileira da Universidade de Columbia, de Nova York, não elevou o uso entre adolescentes, não cresceu entre a população negra e não intensificou-se o uso frequente e a dependência.

Coordenado por uma epidemiologista brasileira Sílvia Martins, o trabalho analisou dez anos de dados. Ela coordenou uma equipe que avaliou as transformações pelas quais o país ava.

“As pessoas que eram contra a legalização medicinal ou recreativa tinham dois grandes medos — conta Sílvia. O primeiro era o de que aumentaria o uso entre adolescentes; o outro era que aumentaria o uso frequente, e o abuso e a dependência”. No estudo, porém, esses temores não se confirmaram, mesmo que o uso geral da maconha tenha aumentado.

“A gente não viu aumento de uso frequente (diário) em nenhum dos subgrupos analisados e não viu aumento em abuso e dependência em nenhum dos subgrupos. Mais importante ainda, não vimos nenhum aumento entre pessoas de 12 a 20 anos.”

O estudo entrevistou 838.600 pessoas. Os números estão em seu artigo na revista médica JAMA Network Open. A situação foi evoluindo até 2017, quando 30 estados já tinham liberado o uso medicinal e nove também o recreativo. Naquele mesmo ano, 21 estados proibiam qualquer consumo da erva, principalmente no Sul do país.

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