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Brasil e mundo 3m3y11

Cuba balança. Por Montserrat Martins 665h2i

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Cuba está em ebulição, com aquele clima de Venezuela, como também está Hong Kong na China, países onde regimes de esquerda enfrentam manifestações pela falta de liberdade. Para os simpatizantes desses regimes, a resposta é sempre a mesma: a culpa é dos Estados Unidos.

“Cuba é a Disneylândia da esquerda”, disse uma vez o irônico Delfim Netto, um economista tão por dentro da política que chegou a ser Ministro em governos militares e depois ainda foi conselheiro dos governos lulistas. A ironia é que num país pequeno assim é mais fácil controlar e promover “maravilhas” para a propaganda política, como não seria num país maior, como é o caso do nosso país continental.

A ironia maior, no entanto, é que as mesmas justificativas para defender os regimes de Cuba e Venezuela são usadas pelo governo brasileiro para suas ameaças, só que com a inversão do inimiigo, aqui a culpa de haver oposição não é o imperialismo dos Estados Unidos, é o comunismo da China que estaria por trás de tudo.

O Presidente do Brasil ameaça não ter eleições se não tiver voto impresso – sendo que ele próprio foi eleito pelo voto eletrônico – e também ameaça não renovar a concessão da Rede Globo que é acusada nas redes de whatsapp bolsonaristas como uma “mídia comunista”.

Estranho “comunismo” esse da Globo que denuncia a falta de liberdade em Cuba, na Venezuela e mostra as manifestações em Hong Kong na China, mas mesmo assim, com seus noticiários criticando abertamente o comunismo, é chamada de comunista porque critica o Presidente.

Um Poder Executivo que quer determinar como deve funcionar o Tribunal Superior Eleitoral e quer determinar como funciona a imprensa é muito parecido com o “comunismo” que ele critica, cujos inimigos também são a imprensa e cujo sistema eleitoral é dominado pelo Executivo, sem a independência do Judiciário.

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Não sabemos o que vai acontecer com Cuba, como não sabíamos que a União Soviética iria se dissolver e dela emergir só a Rússia, com os outros países se libertando do seu domínio. Também não sabemos o que vai acontecer com o Brasil, com esse clima de um Presidente que já está indicando o segundo Ministro escolhido por ele para o STF, mas que ameaça a ordem constitucional sempre que ela não lhe parece favorável.

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2 Comments

2 Comments 1p2p20

  1. Martha Hirsch Aulete

    17/07/21 at 02:12

    Excelente texto. Bem resumido e claro.

    Mas além de termos que lidar com o nomofobia, temos que lidar com as imagens digitais mentirosas e oficiais ao estilo de João Santana, da religião cujo nome é Petismo.

    Desde então, o Brasil piorou muito. Com o vigarismo dessa religião.

    Necessitamos muito de bons hospitais. E escolas boas para os curumins.

    Precisamos de alta-cultura. Alta literatura; Kafka, Drummond, Dostoievski, Machado de Assis, Aluísio Azevedo do Maranhão. De arte autônoma. Da história das artes plásticas, nas escolas. E educação verdadeira nas escolas dos pequenos. O que não houve.

    O Brasil vive consequência de nosso ado político bem atual (2 décadas).
    Fome, falta de moraria, atraso, breguices, escolas ruins, falta de hospitais: concreto…
    O resto são frasinhas® poderosas:

    Fatos bem recentes na política brasileira. Veja:
    A “Copa das Copas®” do PT® em vez de se construir hospitais, construiu-se prédios inúteis! A Copa das Copas®, do PT© e de lula©.

    Nada se fez em 13 anos para esse mal brasileiro horroroso. Apenas propagandas e propagandas e publicidade. Frasinhas.

    Qual o poder constante da propaganda ininterrupta do PT®?
    Apenas um frio slogan, o LUGAR DE FALA do Petismo® (tal qual “Danoninho© Vale por Um Bifinho”/Ou: “Skol®: a Cerveja que desce Redondo”/Ainda: “Fiat® Touro: Brutalmente Lindo”). Apenas signos dessubstancializados. Sem corporeidade.

    Aqui a superficialidade do PETISMO®:
    Signos descorporificados. Sem substância. Não tem nada a ver com um projeto de Nação. Propaganda:
    Nem tudo que é legal é honesto. O PT® nos induz ao engodo com facilidade.

    PT franchão nauseabundo.

    A maior Raposa (mansinha, mansinha) é o lula, do PT.

    • Anelise

      20/07/21 at 18:52

      Independente de partido vale lembrarmos que aqueles que estão lá no topo deveriam estar preocupados com o interesse coletivo, ou seja com a infra estrutura nos hospitais, nas escolas, nas estradas, na segurança… em muitos anos, apesar de interesses contrários diários, estamos vendo um presidente que quer colocar o Brasil nos trilhos, e é muito mas muito difícil derrubar essa cultura de corrupção impregnada já tanto tempo nesse país… 2014 mais de 40 mil funcionários federais contratados por Dilma, em 2021 até o momento são menos de 2 mil… há quem diga que os serviços públicos vão piorar, não acredito nisso pois desde sempre foi inchado e ineficiente. Apoio todo aquele que ao invés de roubar e fazer lavagem cerebral desperte o pensamento crítico e a vontade nas pessoas de voltar a acreditar em um país mais justo. Minha opinião, não sou dona da verdade e se esse presidente virar um “Lula de direita” mudo meu voto quantas vezes for preciso, até porque eles estão aí para defender os interesses do povo não esqueçamos nunca disso. Abraço a todos independente de partido!

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CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo 1c4t3d

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos arão a ser de cinco anos.  

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

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O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

“Foi um malefício à istração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

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Um homem coerente 5f5k47

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Eis um homem que irei pela absoluta coerência entre o que pensava e o modo como viveu. Um homem de esquerda que me fazia parar para ouvi-lo, porque o que dizia tinha solidez e fazia pensar.

Não precisava concordar com ele para irá-lo. E sim: um homem de esquerda que nunca roubou. Foi uma pessoa rara. Eu diria, única.

Vivia num sítio, dele de fato, com o essencial. Na companhia da mulher e de cachorros. Só tinha um defeito: andava em má companhia internacional. Talvez por um motivo humano. Para se sentir menos sozinho do que era. Menos prisioneiro de suas convicções.

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