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Usando as projeções do Instituto de Métricas e Saúde (IHME), da Universidade de Washington, Estados Unidos, os pesquisadores do Grupo de Dispersão de Poluentes e Engenharia Nuclear da UFPel (GDISPEN) apresentam uma estimativa do número de óbitos para o Rio Grande do Sul e para Pelotas. Para isso, foram usados os dados de mortalidade do RS e de Pelotas, e a mortalidade do Brasil para estabelecer um fator de proporção para as estimativas. As projeções até o dia 1º de julho de 2021 são apresentadas.
Neste mês de abril, o Brasil deve ar pelo período mais crítico da pandemia até aqui.
As medidas tomadas até agora ainda não foram suficientes para evitar essa onda de contaminação que o País enfrenta.
O aumento dos casos de óbitos atinge patamares alarmantes, situação agravada pela perspectiva de iminente falta de insumos hospitalares para o tratamento. Além disso, a possibilidade de surgimento de novas variantes, ainda mais infecciosas e mortais, preocupa o mundo inteiro. E o Brasil tornou-se o centro de tudo isso.
Esse panorama atual ainda pode ficar mais grave. Isso é o que mostra a projeção realizada nos Estados Unidos pelo Instituto de Métricas e Saúde (IHME), da Universidade de Washington, divulgada no início desse mês.
Nessas projeções foram montados três cenários com base na mobilidade, uso de máscaras e vacinação.
O primeiro cenário, aqui chamado de Cenário 1, considera que 90% da população use máscaras e que a oferta e o ritmo de vacinação sejam maiores que os atuais. A projeção nesse Cenário 1, feita pelo IHME, é que até o dia primeiro de Julho o Brasil tenha contabilizado 507,7 mil óbitos por Covid-19.
Para o segundo cenário, Cenário 2, que é o mais provável, o IHME estima que serão registrados 562,8 mil óbitos.
E no terceiro cenário, Cenário 3, o Instituto projeta a pior situação de registro de óbitos para o Brasil: 597,7 mil mortes.
Nessa publicação, usando as projeções do IHME (https://covid19.healthdata.org/brazil?view=total-deaths&tab=trend ), os pesquisadores do Grupo de Dispersão de Poluentes e Engenharia Nuclear da UFPel (GDISPEN) estimam o número de óbitos para o Rio Grande do Sul (RS) e para a cidade de Pelotas. Para isso foram usados os dados de mortalidade do RS e de Pelotas, e a mortalidade do Brasil para estabelecer um fator de proporção para as estimativas. A Figura abaixo apresenta essas projeções até o dia primeiro de julho de 2021.
A epidemia ainda não acabou. Evite sair de casa sem necessidade e ao sair, use máscara de proteção e e álcool gel nas mãos. Se proteja. Proteja a sua família!
Este estudo tem finalidade puramente acadêmica e científica, mostrando a grande aplicabilidade da modelagem matemática em problemas reais. As discussões, opiniões, ideias e publicações geradas a partir dos resultados do modelo utilizado são de autoria dos respectivos autores, e não necessariamente representam aquelas das instituições a que estes pertencem.
Responsáveis: Daniela Buske, Glênio Aguiar Gonçalves, Régis Sperotto de Quadros
Gráficos iterativos: Gustavo Braz Kurz
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