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Cultura e entretenimento

Era Uma Vez Um RS Seguro Com Arte inicia suas atividades

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O projeto “Era Uma Vez Um RS Seguro Com Arte”, proposto pelo artista Guilherme Ferrêra, da Rococó Produções Artísticas e Culturais, financiado pela Secretaria de Estado da Cultura do RS, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo do Governo Federal, por meio da Lei Aldir Blanc no edital 09/2020 produções culturais e artísticas, inicia as suas atividades a partir dessa terça-feira (6) e estende-se até o dia 12/04, pelo canal no youtube do grupo.

Cena do espetáculo. Foto de Caio Proença

Serão realizadas apresentações do premiado espetáculo teatral Era Uma Vez: Contos, Lendas e Cantigas, oficinas de contações de histórias, ibilidade em libras, ibilidade para cegos e bate-papo com os espectadores após cada uma das atividades.

Apesar de todas as dificuldades com o agravamento da pandemia mundial causada pelo novo Coronavírus, o grupo se reinventou e de forma totalmente Gratuita e ível encontrou formas para manter o escopo do projeto em atender 18 comunidades que se encontram no Programa RS SEGURO – Programa Transversal e Estruturante de Segurança Pública, agendando grupos desses territórios em todas as ações, onde essas comunidades tornam-se as protagonistas do projeto.

Roger Santos, assistente de produção do projeto, afirma “É fundamental que nós artistas busquemos formas de nos reinventar, neste momento ainda mais. A adaptação do projeto Era Uma Vez Um RS Seguro com Arte é o resultado de meses de esforço e trabalho em busca do nosso objetivo principal que visa levar arte e educação a quem mais precisa neste momento tão conturbado da nossa história, o público infanto-juvenil”  

Atrações do projeto:

36 exibições do espetáculo teatral – Era Uma Vez: Contos, Lendas e Cantigas

Reinventado para o formato virtual, a partir de dramaturgia inédita, Era Uma Vez: Contos, Lendas e Cantigas revisita as Lendas de Nossa Senhora Aparecida e do Negrinho do Pastoreio, trabalhando a transversalidade dos elementos das Culturas Afrodescendente e Gaúcha, além de uma reflexão sobre o bullying e as diferenças, trabalho infantil e os aspectos que auxiliam na formação da identidade. É entremeado por cantigas extraídas do Cancioneiro Popular Gaúcho, executadas ao vivo acompanhadas por violão e percussão.

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Produção: Rococó Produções Artísticas e Culturais / Elenco: Guilherme Ferrêra e Henrique Gonçalves/ Equipe técnica: Roger Santos / Videomaker: Julio Estevan / Tradutora Libras: Celina Xavier – Duração: 30 minutos / Classificação: livre

18 exibições da Oficina de Contação de Histórias – Ministrante Guilherme Ferrêra

A oficina propõe a investigação de diferentes mecanismos de contar uma história no teatro contemporâneo, explorando linguagens e modos de enunciar um discurso. Apresentando diversas formas de conduzir uma narrativa através da contação de histórias.

Produção: Rococó Produções Artísticas e Culturais / Oficineiro: Guilherme Ferrêra / Equipe técnica: Roger Santos / Videomaker: Julio Estevan / Tradutora Libras: Celina Xavier – Duração: 25 minutos / Classificação: livre

ibilidade para Libras e Atividade de Reconhecimento para Cegos

Todas as ações do projeto contarão com ibilidade em LIBRAS, incluindo o público surdo nas ações artísticas e pensando também no público Cego já estará disponível em nosso canal no youtube uma atividade de reconhecimento que apresenta a proposta através uma breve descrição do espetáculo.

Produção: Rococó Produções Artísticas e Culturais / Tradutora Libras: Celina Xavier / descrição narrada: Guilherme Ferrêra / Videomaker: Julio Estevan – Classificação: livre

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Bate-papo com os espectadores (reunião em sala virtual)

Após cada uma das ações o grupo se reunirá através de um link para bate-papo com os espectadores para esclarecer dúvidas e questões acerca dos trabalhos apresentados

Produção: Rococó Produções Artísticas e Culturais / Debatedores: Guilherme Ferrêra, Henrique Gonçalves e Roger Santos / Videomaker: Julio Estevan  / Tradutora Libras: Celina Xavier – Duração: 20 minutos / Classificação: livre

ERA UMA VEZ UM RS SEGURO COM ARTE

Financiamento:

Secretaria de Estado da Cultura do RS, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo do Governo Federal # LEI ALDIR BLANC – edital 09/2020 da SEDAC RS para ser realizado com recursos da Lei n. 14.017/2020

Gestão e Produção

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Rococó Produções Artísticas e Culturais

Redes da Rococó Produções Artísticas e Culturais

Facebook: https://www.facebook.com/rococoproducoesartisticaseculturais 

Instagram: https://www.instagram.com/rococoproducoes/

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCCqKEOpVPJALIYLmuhKDJyg

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Brasil e mundo

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio

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Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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Cultura e entretenimento

O perigo das Gagas da vida

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Ajoelhado na calçada, à moda dos muçulmanos voltados para Meca, porém usando minissaia e rumorosos saltos vermelhos, um homem vestido de mulher berrava com desespero, na tarde de sexta 2, para uma janela vazia do Copacabana Palace, no Rio. Esgarçando-se na reiteração, expelia em golfos: “Aparece, Gagaaa. Gaaaagaaaaa”. Projetava-se à frente ao gritar, recuava em busca de fôlego e voltava a projetar-se.

Como a cantora não deu os ares à janela do hotel, o rapaz, tal qual uma atriz de novela mexicana, a sombra e o rímel escorrendo pelas bochechas, chorou o que pode. Estava cercado por uma multidão que, assim como ele, queria porque queria fincar os olhos na mutante Lady Gaga, uma mistura de mil faces a partir da fusão de Madonna com Maria Alcina, antes de seu show. No país que ama debochar, a cena viralizou.

Multidão muito maior ironizou o drama. Memes correram por todo lado para denunciar o grande número de desempregados no Brasil. Gente com tempo de sobra para chorar, porém pelas razões erradas.

Ocorre que muitos dos presentes à manifestação, como o atormentado rapaz, veem em Gaga um ícone Queer. Uma rainha da comunidade LGBTQIA+, representante global das causas do amor sem distinção, como a pop estimula em seu “Manifesto do Caos”, lido por ela no show. Nele, Gaga prega a “importância da expressão inabalável da própria identidade, mesmo que isso signifique viver em estado de caos interno”. Um manifesto assim, mais do que inconsequente, é temerário.

Como assim caos interior?

Tomado ao pé da letra por destinatários confusos, um manifesto desses pode ser mortificante. Afinal, viver a própria identidade não significa viver sem freios, mas sim encontrar um meio termo entre o desejo e a realidade. Justamente para evitar o caos. Logo, o manifesto é, isso sim, assustador — por haver (sempre há) tantas pessoas suscetíveis de embarcar nessas canoas de alto risco, cheias de remendos destinados a cobrir furos da embarcação. Pobres dos ageiros que, cegos por influência de ídolos de ocasião, avançam pelo lago em condições tão incertas.

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A idolatria… ela é mais antiga do que fazer pipi pra frente e, ao menos no caso dos homens, ainda de pé. Ultimamente as coisas andam um tanto confusas nesse quesito, mas ao menos a adoração se mantém intacta, assim como a veneta dos gozadores, para quem o humor repõe as coisas em proporção, ou seja, em seu devido lugar.

Todos temos cotas de iração por artistas, mas à veneração, eis a questão, se entregam os vulneráveis. O que esses buscam, mais do que a própria vida, é um reflexo (uma sombra?) de suas identidades. Uma projeção material da pessoa que gostariam de ser, não fossem o que são. É aí que mora, num duplex de cobertura, o perigo. O rapaz pensa que Gaga é como ele, só que não.

Não lembro quem disse que aqui é um vale de lágrimas. Mas o é de fato, bem como é um fato que artistas, como políticos, são depositários das nossas esperanças, mesmo que atuem na mais antiga das profissões, anterior à prostituição — a representação —, o primeiro requisito para sobreviver em sociedade, quando não ficar rico, e sem necessariamente excluir, ainda que camuflada, a segunda profissão.

É de se imaginar o rapaz voltando para casa frustrado. É de presumi-lo no sofá, fazendo um minuto de silêncio.

Mas depois se reerguendo.

Não há de ser nada. Amanhã Gaga vai arrasaaar.

Gagaaaaaa.

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