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Brasil e mundo

Morre Nicette Bruno

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Covid-19. Tinha 87 anos.

Estava internada com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio.

De acordo com o boletim médico divulgado neste sábado (20), o estado de saúde de Nicette “era considerado muito grave”. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica.

A informação da morte foi confirmada pela hospital por votla das 13h20.

Pouco mais de uma horas antes da morte, às 10h13, a filha de Nicette, a também atriz Beth Goulart, postou em seu perfil no facebook uma mensagem em que pedia orações pela mãe.

“Vinte um dias hoje sem minha mãezinha, que saudade de você minha parceira de vida, amiga, irmã, colega, meu amor, minha mestra, minha referência. Estamos junto com você, minha mãe, mandando nossa energia, nossa fé e esperança que logo logo estaremos juntas de novo. Não brinque com sua saúde, proteja quem você ama, tenha mais empatia e amor ao próximo. 18h. Oração para Nicette e para todos os doentes de covid, fortalecimento para os familiares e para as equipes de saúde. Gratidão a todos vocês”.

Ainda não há informações sobre o velório.

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Trajetória

Nascida Nicete Xavier Miessa, no dia 7 de janeiro de 1933, em Niterói (RJ), a atriz fez sua estreia profissional em 1945, na peça teatral Romeu e Julieta, baseada na obra literária homônima de William Shakespeare.

Filha única da atriz Eleonor Bruno e de Sinésio Campos Xavier, Nicette Bruno casou no dia 26 de fevereiro de 1954, na Igreja Santa Cecília, em São Paulo, com o ator Paulo Goulart, que conheceu dois anos antes, durante a peça Senhorita Minha Mãe, de Louis Verneuil, e com quem teve três filhos, os também atores Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho.

Aos 4 anos de idade, a pequena Nicete Xavier Miessa já declamava e cantava no programa infantil de Alberto Manes, na Rádio Guanabara. Aos 5 anos, começou a estudar piano no Conservatório Nacional e, aos 6 anos, ingressou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Entrou para o grupo de teatro da Associação Cristã de Moços aos 11 anos, ando, depois, pelo Teatro Universitário, de Jerusa Camões, e pelo Teatro do Estudante, dirigido por Pascoal Carlos Magno e Maria Jacintha. Aos 14 anos de idade, já era atriz profissional, contratada pela Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais. Ficou viúva em 2014, quando o marido morreu de câncer.

Entre os seus trabalhos na televisão destacam-se as novelas Rosa dos Ventos (1973), Éramos Seis (1977), Selva de Pedra (1986), Bebê a Bordo (1988), Rainha da Sucata (1990), Mulheres de Areia (1993), A Próxima Vítima (1995), Alma Gêmea (2005), Sete Pecados (2007), A Vida da Gente (2011), Salve Jorge (2012), Joia Rara (2013), I Love Paraisópolis (2015), Pega Pega (2017), além da série infantil Sítio do Picapau Amarelo (2001/04). Nicette é considerada uma das pioneiraa da televisão brasileira e uma das referências na história da teledramaturgia nacional.

(Com Agência Brasil).

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1 Comment

1 Comments

  1. RadamEs padilha

    20/12/20 at 16:17

    Casal simbolo da TV brasileira ; Paulo Goulart e Nicette Bruno !!! Muita simpatia !!
    Que deus a receba sorrindo!!!

Brasil e mundo

CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos arão a ser de cinco anos.  

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

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O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

“Foi um malefício à istração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

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Um homem coerente

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Eis um homem que irei pela absoluta coerência entre o que pensava e o modo como viveu. Um homem de esquerda que me fazia parar para ouvi-lo, porque o que dizia tinha solidez e fazia pensar.

Não precisava concordar com ele para irá-lo. E sim: um homem de esquerda que nunca roubou. Foi uma pessoa rara. Eu diria, única.

Vivia num sítio, dele de fato, com o essencial. Na companhia da mulher e de cachorros. Só tinha um defeito: andava em má companhia internacional. Talvez por um motivo humano. Para se sentir menos sozinho do que era. Menos prisioneiro de suas convicções.

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