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Em live agora, a prefeita Paula anunciou que Pelotas voltará à bandeira vermelha.
O decreto, que começa a valer hoje, aumenta o tempo de atividades comerciais e dos serviços, que poderão funcionar das 6h às 23h, de terça a sábado. Já no domingo e na segunda, as atividades não essenciais devem ficar fechadas.
O decreto ainda está sendo redigido e será liberado hoje.
Paula disse que se convenceu de que a ampliação do horário de funcionamento diário ajudará a desconcentrar a movimentação de pessoas. Já o fechamento no domingo e na segunda, diz, é uma forma de fazer uma pausa nos fluxos (a exemplo do fechamento destes últimos quatro dias), uma providência que, juntamente com a ampliação do horário, deverá ter resultado positivo na contenção da disseminação do vírus, acredita.
Paula disse que manteve a bandeira em vermelha porque a economia também é importante. Mas está convencida de que, combinada às medidas acima, chega a um termo de equilíbrio.
Paula contraria assim o Plano de Distanciamento do governo do estado, que classificou Pelotas em bandeira preta. Registrou o governo estadual:
Na avaliação dos indicadores do Plano de Distanciamento do governo Leite, a bandeira da região de Pelotas É PRETA porque “tanto a capacidade hospitalar como o contágio por coronavírus alcançaram níveis críticos. Por isso, indica a necessidade de cuidados mais rígidos do que os já adotados na bandeira vermelha”.
Ainda na live, Paula disse:
“O novo decreto busca um equilíbrio entre atividade produtiva e ciência”.
“Tanto o segmento empresarial quanto o de saúde concordaram com os termos do novo decreto”.
“A prefeitura não é um braço forte, autoritário”.
“A maioria das pessoas entendeu o decreto dos quatro dias de fechamento, as ruas estavam vazias”.
“Nós, prefeitos da Zona Sul, nos reunimos no sábado e, por maioria, decidimos recorrer da bandeira preta. O nosso recurso ontem não foi aceito, mas ele coincidiu com a volta da cogestão, no nosso caso, portanto [nós operamos na] bandeira vermelha”.
“Estamos no mês de dezembro e estamos tentando encontrar um caminho em que seja possível preservar a saúde, chamar as pessoas cada vez mais ao cumprimento dos protocolos e permitir à atividade econômica respirar minimamente, porque sabemos que não há emprego, não há renda, se não mantivermos minimamente as atividades econômicas. Então, buscando encontrar o caminho nesse equilíbrio instável, mas absolutamente necessário, entre saúde e economia, é que nós estamos lançando este decreto”.