Connect with us

Brasil e mundo 3m3y11

Bolsonaro inaugura nova ponte do Guaíba e 27 quilômetros de BR-116 1d321j

Publicado

on

A nova ponte sobre o Guaíba, ligando a Região Metropolitana ao Sul do Estado, foi oficialmente inaugurada nesta quinta-feira (10/12). Foram inaugurados ainda 27 quilômetros duplicados da BR-116.

O governador Eduardo Leite discursou:

“Essa é uma das obras mais importantes do RS não apenas pela ligação da Região Metropolitana com o Sul do Estado, que economicamente precisa desta obra associada à duplicação da BR-116, mas que também melhorará, do ponto de vista logístico, a competitividade de tudo aquilo que se produz no norte em direção ao porto do Rio Grande. Com a redução do tempo de viagem e a segurança deste novo sistema viário, teremos, sem dúvida nenhuma, a redução de custos logísticos para colocar o RS em condições de competir”.

Com 13,6 quilômetros de extensão, sendo 2,9 quilômetros só da ponte, a estrutura foi liberada para tráfego no vão principal e em três das alças de o: uma no sentido Porto Alegre-Litoral Norte, outra no sentido Porto Alegre-Região Sul e outra da Região Sul ao centro da capital. Para seguir em outras rotas, será preciso usar a ponte antiga.

A construção de uma nova ponte já teve aporte do governo federal de mais de R$ 760 milhões. A estimativa é que 50 mil veículos utilizem a travessia diariamente. Com isso, deverão ser reduzidos os congestionamentos na entrada da Capital, agravados pela necessidade de içamento ou falhas mecânicas do vão móvel da antiga ponte, construída na década de 1950.

Com uma estrutura em elevada, a estrutura tem vão principal com 28 metros de largura e 40 metros de altura em relação ao nível da água, o que permitirá a travessia do Delta do Jacuí sem interrupções do tráfego de veículos sobre a ponte para a agem de navios.

Publicidade
50702720936 6a37473564 k
Vão principal tem 28 metros de largura e 40 metros de altura em relação ao nível da água do Delta do Jacuí – Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

BR-116

Além da nova ponte, o presidente inaugura, nesta quinta (10), mais 27 quilômetros de duplicação da BR-116, em Barra do Ribeiro, chegando a quase 60% de conclusão da obra entre Porto Alegre e Pelotas. Em seu discurso, Bolsonaro destacou que a prioridade da sua gestão é finalizar obras já iniciadas.

“Esta obra (a nova ponte do Guaíba) não começou conosco, como a grande maioria das obras, mas nós vamos terminar todas aquelas que forem possíveis de ser terminadas”, afirmou o presidente.

50702804847 86656bb9cb k
Nova estrutura será opção à ponte elevadiça construída na década de 1950 – Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, destacou algumas entregas que serão feitas no ano que vem pela União, como o restante da duplicação da BR-116, o contorno de Pelotas e a travessia urbana de Santa Maria, além de outras que serão iniciadas em breve e licitações e concessões que serão lançadas no Rio Grande do Sul, incluindo hidrovias, aeroportos regionais e rodovias.

Do governo do Estado, também estiveram presentes o vice-governador Ranolfo Vieira Júnior, o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rodrigo Lorenzoni.

Encontro reservado

No início da manhã, o governador Eduardo Leite foi até o aeroporto de Porto Alegre receber o presidente Jair Bolsonaro. Em uma conversa reservada, ambos falaram sobre o enfrentamento à pandemia e a vacinação contra o coronavírus.

WhatsApp Image 2020 12 10 at 09 45 14
Governador Leite recebeu presidente Bolsonaro no aeroporto, onde se reuniram para tratar sobre o enfrentamento à pandemia – Foto: Secom

“A partir da conversa que tivemos, renovo a minha confiança na liderança do governo federal, a partir do Ministério da Saúde, para coordenar através do Programa Nacional de Imunizações, a vacinação de todos os brasileiros em todos os Estados, com a responsabilidade da certificação da Anvisa, com análise criteriosa para registro das vacinas, a disponibilização de vacinas para todos os brasileiros, o que será fundamental também para que retomemos a nossa economia”, afirmou Leite.

Publicidade
Clique para comentar

Cancelar resposta 3f472d

Brasil e mundo 3m3y11

A liberdade sagrada das redes 3f2n1p

Publicado

on

Noutro dia escrevi um texto sobre a cisão no vínculo entre as pessoas e o meio em que vivem, responsabilizando parcialmente as novas tecnologias de comunicação. Disse: “Se por um lado as tecnologias deram voz à sociedade, por outro, nos têm distraído da concretude do mundo, de interação mais hostil, levando-nos a viver em mundos paralelos”. E: “No mundo moderno, não habitamos mais exatamente nas cidades, mas sim no mundo virtual, um refúgio, retroalimentado pelo algoritmo, onde não há frustrações, mas sim gratificações instantâneas”. Bem, esse é um lado da questão. E não é novo.

Desde Freud se sabe que, diante do trauma, a criança dissocia-se para á-lo, refugiando-se na neurose, uma estratégia de defesa. Pois, assim como a criança abalada pelo trauma, as pessoas, diante das escalabrosidades do mundo concreto, fazem igual: elas podem se retirar para o mundo virtual, guardando, daquele, uma distância.

O outro lado da questão, o reverso da moeda, é que, sem as novas tecnologias de comunicação, a voz traumatizada da sociedade permaneceria atravessada na garganta, sem chance de extravasar-se.

A possibilidade de expressão liberou uma carga de justos ressentimentos contra os limites da política, as injustiças, o teatro social. De súbito, tivemos uma ideia do tamanho da insatisfação com os sistemas de vida, ando publicamente a protestar, em alguns casos chegando à revolução, como ocorreu na Primavera Árabe, onde as redes sociais cumpriram um papel fundamental.

Pois não é por outra razão que os donos do antigo mundo estão incomodados e querem controlar a liberdade de expressão, especialmente a velha imprensa, os monopólios empresariais, os sistemas políticos totalitários. Enfim, todos aqueles para quem a internet e as redes sociais ameaçam seu poder, ao por de pernas pro ar as certezas convenientes sobre as quais se assentaram.

Fato. As inovações desarranjam os mercados e os modos de vida. Toda inovação faz isso. É o preço do progresso. Mas, assim como é impossível voltar ao tempo do telégrafo (imagine o desespero nas Bolsas de Valores), é impensável retroagir ao mundo exclusivo da prensa de Gutenberg. Porque as descobertas, afinal, permitem avançar nos arranjos produtivos: propiciam economia de tempo, dinheiro e, no caso da comunicação, ampliam a liberdade, seu bem mais precioso. Pode-se dizer que não estávamos preparados para tanta liberdade súbita, e que venhamos, neste momento, usando-a “mal”. Contudo, parece razoável dizer que, à medida que o tempo e, estaremos mais e mais preparados para lidar com a liberdade e seus efeitos.

Publicidade

Com todos os defeitos que a vida tem, é preferível mil vezes, ao controle da palavra, a liberdade de dizê-la. Quem pode afirmar (ou julgar) o que é verdadeiro e o que é falso, senão as pessoas mesmas, em última análise, de acordo com suas percepções e as pedras em seus sapatos? Pois hoje, depois de provarmos a liberdade trazida pelas novas tecnologias, mais do que nunca sabemos que a imprensa, em sua mediação da realidade, é falha, e como o é!

É interessante (e triste) ver como, após a criação da internet e das redes, grande parte da imprensa, ao perder o monopólio da verdade, se vêm tornando excessivamente opinativa e crítica das novas tecnologias. Deveria, sim, era aprimorar-se no trabalho para prestá-lo melhor. Acontece que — eis o ponto — como a velha imprensa não é livre de fato, como depende do financiador, muitas vezes de governos, ela vê nas novas tecnologias de ampla liberdade uma ameaça à velha cadeia de produção acostumada a filtrar o que valia ser dito, e o que não valia, em seu óbvio interesse, hoje nu, como o rei da história.

Além de tudo, há essa coisa interessante: a percepção. Para alguns pensadores do novo mundo, o que chamamos de realidade é uma simulação, no que concordo. Segundo eles, cada um de nós só tem o às coisas através dos sentidos (olfato, visão, tato, audição, paladar). Porém, como cores, cheiros, paladares etc. não existem no mundo concreto (são imateriais), sendo portanto simulações percebidas pelos sentidos (pessoas veem cores em diferentes matizes, quando não divergentes, como os daltônicos), aqueles pensadores sustentam que o mundo como o percebemos seria resultado exclusivo dos nossos sentidos. Assim, a única coisa real seria a razão. É o que diz Descartes, para quem a razão é a única prova da existência. “Penso, logo existo”.

Como amos o mundo virtual pelos mesmos sentidos com que amos o mundo concreto, estando entrelaçados, não haveria diferença entre eles. Logo, não deveríamos condenar o mundo virtual, mas sim o explorarmos melhor. Eu acredito que é assim.

Uma vez provadas as inovações, não é possível retroagir. Podemos, isso sim, é refinar, em decorrência delas, o nosso comportamento.

Publicidade
Continue Reading

Brasil e mundo 3m3y11

Vivendo em mundos paralelos 5z181m

Publicado

on

Algo mudou na relação entre o jornalismo e os pelotenses. Até por volta de 2015, havia um marcado interesse nos assuntos da cidade. Um mero buraco, e nem precisava ser o negro, despertava vívida atenção. Agora já ninguém dá a mínima. Nem mesmo se o buraco for um rombo fruto de corrupção numa área de vida e morte, como a de saúde. O valor da notícia sofreu uma erosão nas percepções. Não é uma situação local, mas, arrisco dizer, do mundo.

Vem ocorrendo uma cisão no vínculo entre as pessoas e o meio em que vivem. Um corte entre elas e a vida social. O espaço, que no ado era público, já hoje parece ser de ninguém.

A responsabilidade parcial disso parece, curiosamente, ser das novas tecnologias de comunicação. Se por um lado elas deram voz à sociedade como um todo, por outro, ao igualmente darem amplo o ao mundo virtual, elas nos têm distraído da concretude do mundo, de interação sempre mais hostil — distraído, enfim, da realidade mesma, propiciando que vivamos em mundos paralelos.

Outra razão é que, no essencial, nada muda em nossa realidade. Isso ficou mais evidente porque as redes sociais deram vazão, sem os filtros editoriais da imprensa, a um volume de problemas reais maior do que o que era noticiado. Se antes já havia demora nas soluções, essa percepção foi multiplicada pelo crescente número de denúncias feitas nas redes pelos próprios cidadãos. Os problemas que dizem respeito à coletividade se avolumam sem solução a contento, desconsolando e fatigando a vida.

Como a dinâmica da cidade (e da realidade) não responde como deveria, eis o ponto, estamos buscando reparações no ambiente virtual, sensitivamente mais recompensador, além de disponível na palma da mão.

No mundo moderno, não habitamos mais exatamente nas cidades. Estamos habitando no mundo virtual, onde não há frustrações, mas sim gratificação instantânea. Andamos absortos demais em nossa vida. Abduzidos por temas de exclusivo interesse pessoal, retroalimentados minuto a minuto pelo algoritmo.

Publicidade

Antes vivíamos num mundo de trocas diretas entre as pessoas. Hoje habitamos numa nuvem, no cyber-espaço. Andamos parecendo cada dia mais com Thomas Anderson, protagonista do filme Matrix. Conectado por cabos a um imenso sistema de computadores do futuro, ele vive literalmente em uma realidade paralela. Isso dá

Para complicar tudo, há pensadores para quem a realidade é uma simulação.

Segundo eles, cada um de nós só tem o às coisas através dos sentidos (olfato, visão, tato, audição, paladar). Porém, como cores, cheiros etc. não existem no mundo concreto, mas são simulações percebidas pelo nosso corpo (pessoas veem as cores em diferentes tons, quando não em diferentes, como os daltônicos), aqueles pensadores sustentam que o mundo como o percebemos seria resultado dos nossos sentidos.

Assim, a única coisa real seria a razão, quer dizer, o modo como processamos aquelas percepções dos sentidos. É o que diz Descartes, para quem a razão é a única prova da existência. Como amos o mundo virtual pelos mesmos sentidos que amos o concreto, não haveria diferença entre eles.

Segundo aqueles pensadores, como o mundo virtual está entrelaçado com o mundo concreto, não deveríamos condenar o mundo virtual, mas sim o explorarmos melhor.

Publicidade
Continue Reading

Em alta 43506z

Copyright © 2008 Amigos de Pelotas.

Descubra mais sobre Amigos de Pelotas 164y3d

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter o ao arquivo completo.

Continue reading