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Polícia Federal faz buscas em Pelotas sobre suposto desvio de verba para hospital de campanha no Ceará 4w3w1j

São Paulo/SP- A Polícia Federal deflagrou hoje (29/10) as fases 11 e 12 da Operação Descarte, denominadas SILÍCIO e MACCHIATO, com o cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão, nas cidades de São Paulo/SP, Santana de Parnaíba/SP, Vargem Grande Paulista/SP, Jaguariúna/SP, Belo Horizonte/MG, Nova Lima/MG, Machado/MG, Rio de Janeiro/RJ e Porto Alegre/RS. 2k5930

A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou nesta terça-feira (3) a Operação Cartão Vermelho, para apurar crimes de corrupção, malversação e desvio de recursos públicos federais e fraude em procedimento de dispensa de licitação, no Hospital de Campanha montado no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, para o tratamento de pacientes com a  covid-19. 

Estão sendo cumpridos 27 mandados de busca e apreensão, em domicílios de investigados, na capital cearense, em São Paulo e em Pelotas.

O trabalho conta com a participação de 120 policiais federais e 22 servidores da CGU.

Os investigados, que não tiveram os nomes revelados, poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada e organização criminosa. Se condenados, poderão cumprir penas de até 33 anos de reclusão.

A PF apontou indícios de atuação criminosa de servidores públicos da Saúde de Fortaleza, gestores e integrantes da Comissão de Acompanhamento do contrato de gestão, dirigentes de organização social paulista contratada para gestão do hospital de campanha e empresários. 

A investigação demonstrou indícios de fraude na escolha da empresa contratada sem licitação; na compra de equipamentos; má gestão e fiscalização da aplicação dos recursos públicos no hospital de campanha e sobrepreço nos equipamentos, comparando-se com outras aquisições nacionais sob mesmas condições no contexto da pandemia.

A operação é consequência de inquérito policial de junho de 2020. A investigação aponta prejuízos aos cofres públicos superiores a R$ 7 milhões, tendo sido autorizado pela Justiça Federal o bloqueio desses valores em contas das pessoas jurídicas investigadas.

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