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Opinião

Opinião livre: “Nosso compromisso é salvar vidas e empregos, temos urgência!” Por Dan Barbier

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Dan Barbier, graduado em História e membro do PDT

Dan Barbier

Com a convenção marcada para o próximo dia 15, o PDT pelotense vai percorrendo um caminho de amadurecimento de ideias e de construção democrática.

Como um dos pré-candidatos do partido, acredito que o trabalhismo com Getúlio, Jango, Brizola e mais recentemente com Ciro Gomes, demostrou capacidade e capilaridade entre a população para apresentar soluções a crises que, no ado e na atualidade, fustigaram a felicidade do povo brasileiro. Em Pelotas, não é diferente.

Hoje, temos o dever de retomar a esperança do povo mais sofrido. É nosso compromisso histórico garantir saúde, educação e segurança para todos, como também ter sabedoria para reunir as melhores inteligências no desenvolvimento de um plano econômico municipal para salvar os empreendimentos locais. O PDT tem condições de enfrentar com responsabilidade a pandemia do novo coronavírus até o seu término e de reorganizar a cidade em todos os seus sentidos.

Por isso, cremos que Pelotas precisa criar com agilidade seu Fundo Municipal de Combate ao Covid-19. Assim, a cidade terá reservas públicas para comprar vacinas e colocar à disposição da população assim que ela estiver à disposição no mercado. Da mesma forma, que precisa repensar sua saúde pública, focando em mais cuidados, mais acolhimento, mais humanização, mais prevenção e mais saúde familiar. A crise pandêmica também desnudou a precarização do trabalho na saúde e colocou na ordem do dia a necessária valorização dos trabalhadores da área.

Por outro lado, a cidade precisa ser reorganizada. Para retomarmos os empregos, temos que arrumar a casa, cuidar dos negócios e das empresas locais. Nosso compromisso é pelo fortalecimento da economia criativa entre os pescadores, produtores rurais e empreendedores nos bairros pelotenses. Precisamos criar programas de fomento e linhas de microcrédito.

Fortalecendo as iniciativas econômicas nos territórios nos quais as pessoas vivem e realizam suas atividades, conseguiremos formar um círculo virtuoso de geração de empregos e renda e, consequentemente, criaremos condições para que haja mais incentivos públicos e privados em educação, saúde, segurança, cultura, esporte, meio ambiente e lazer.

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Uma das iniciativas que pretendemos apresentar no nosso plano de governo é um poderoso programa de investimento direto a partir da renúncia de até 20% da arrecadação do IPTU, isto é, disponibilizar mais de R$ 19,3 milhões para subsidiar o resgate, a manutenção e a qualificação de negócios locais. Essa não é uma iniciativa nova, já é velha conhecida do campo cultural do qual temos amplo conhecimento. É nosso compromisso qualificá-la e ampliá-la para abarcar a cadeia produtiva da economia criativa.

Precisamos também valorizar nossos servidores municipais, encarar com seriedade e compromisso a defesa dos nossos trabalhadores. Construir junto às categorias um novo plano de carreira. Ao o que precisamos de um eficiente plano de economia interna e enxugamento da máquina pública. Reduzir desperdícios, racionalizar materiais, diminuir a burocracia e, principalmente, diminuir em até 70% os CCs, que chegam a corresponder a quase 6% da folha da prefeitura, um gasto que supera R$ 1,3 milhão por mês.

Continuamos focados em ouvir as pessoas e a encontrar soluções para Pelotas.

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Brasil e mundo

Pergunte à Alexa, é um caminho sem volta

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O mundo tem parecido uma grande confusão. É difícil decifrar o tempo vivendo nele, mas aquela sensação tem a ver com o aumento da produtividade. Em séries antigas de tevê, como Jornada nas Estrelas e Perdidos no Espaço, os personagens não fazem trabalho braçal. Máquinas e robôs fazem tudo. É o que está acontecendo.

Nos últimos anos, a produtividade acelerou muito, assim como o desemprego. Tudo agora é virtual, no celular. Os bancos, os escritórios, dois exemplos, não têm mais quase funcionários. A gente sabia que ia acontecer, como sabe que, logo ali, não se vai mais usar gasolina para mover veículos. De uma hora pra outra a mudança vem, o mundo vira do avesso e revoluciona a vida das pessoas.

Antes a economia era estável, por quê? Porque tudo era essencial. Hoje, com a produtividade alta, a maioria das coisas deixou de ser essencial. Agora compramos uma caneta por achá-la bonita, não porque precisamos dela. Roupas, a mesma coisa. Muitas coisas estão assim. Carros, tendo transporte de aplicativo, pra que comprar?

Quando há uma crise, a economia tranca porque 95% das coisas que compramos foi porque nos convenceram a comprar. Não são necessárias, e, ainda mais depois da pandemia, nos demos conta de que amos muito bem sem elas.

Nesse mundo novo, estamos sendo obrigados a inventar necessidades pra justificar o nosso trabalho. Mais ou menos como o barman que faz malabarismo com os copos pra se diferenciar.

Se a economia tranca e resolvemos economizar, só compramos comida e água; é o que todo mundo faz. Então, a economia tem que ser muito mais bem istrada, para não ter esses solavancos. Tudo mudou, e isso ficou mais claro nos últimos cinco anos. É como a água que vai batendo num castelo de areia, numa hora ele cai.

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Nos próximos anos, vão ocorrer mais modificações.

Estão tentando obter energia por fusão nuclear. Já estão conseguindo, falta controlar a reação, para poder concentrá-la.

Uma quantidade mínima de hidrogênio, elemento mais abundante no universo, se transforma numa quantidade colossal de energia, e limpa. Assim, uma pequena usina — instalada digamos em São Paulo — poderá fornecer energia para todo o Brasil, a custo baratíssimo.

Quando controlarem o H, vão acabar as hidrelétricas, acabar a extração do petróleo para uso combustível. Petróleo poderá ser usado ainda, mas na petroquímica (nylon, plástico etc.).

Já estão fabricando em laboratório até alimentos ricos em proteína como substitutos da carne, e mais baratos. Daqui 20, 30 anos, áreas onde hoje se planta e há gado vão ficar pra vida selvagem. Vastas áreas serão devolvidas à natureza. Dois terços do Brasil, estima-se.

Outra coisa que vai evoluir é a IA, ela sabe tudo. Pergunte à Alexa. Ela te responde tão rápido, que nem precisa pensar. IA, ela sabe tudo. Pergunte à Alexa.

Ela te responde tão rápido, que nem precisa pensar.

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Cultura e entretenimento

O esquema fenício, novo filme de Wes Anderson

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O diretor e roteirista Wes Anderson é conhecido pelo seu estilo único e marcante, com imagens perfeitamente simétricas, personagens estranhos e um humor bem peculiar. Talvez a grande crítica às suas produções seja exatamente essa, de seu estilo ser sempre o mesmo, como se o cineasta não se renovasse. Porém, entre seus trabalhos mais recentes, nenhum tem tanto estilo quanto O Esquema Fenício.

Na trama, o excêntrico magnata Zsa-Zsa Korda (Benicio Del Toro) já sobreviveu a sucessivas tentativas de assassinato e é pai de nove filhos homens e uma única menina, a freira Liesl (Mia Threapleton). Ele determina que ela seja a única herdeira de seu patrimônio, mas antes, pede a ajuda da filha para garantir que seu projeto de vida finalmente saia do papel. Agora, eles precisarão viajar pelo mundo, acompanhados pelo tutor Bjorn (Michael Cera), a fim de negociar pessoalmente com seus parceiros investidores.

O longa é a sexta parceria entre Wes Anderson e o roteirista Roman Coppola, que iniciou em Viagem a Darjeeling (2007). Vale lembrar que 2023 foi um dos anos mais produtivos de Wes Anderson, que além de lançar Asteroid City nos cinemas, fez um projeto de quatro curtas-metragens com a Netflix, adaptando contos do autor Roald Dahl. Todos são imperdíveis, em especial A Incrível História de Henry Sugar,que rendeu a Anderson o primeiro Oscar de sua carreira.

Mesmo sem a profundidade narrativa de seus outros filmes, o diretor consegue, graças a química entre Benicio Del Toro e Mia Threapleton, explorar um relacionamento genuíno entre pai e filha. Além do ótimo trio principal, vemos participações de luxo de habituais colaboradores do diretor, como Willem Dafoe, Tom Hanks, Bryan Cranston, Jeffrey Wright, Bill Murray, Scarlett Johansson e Benedict Cumberbatch.

Trabalhando pela primeira vez com Wes Anderson, a fotografia de Bruno Delbonnel é fantástica, abrangendo toda a cenografia do filme, que tem locações de encher os olhos, e que já encantam logo na sequência inicial. Destaque para as belíssimas sequências em preto e branco, que mostram o mundo onírico do protagonista. Além disso, a trilha sonora é do lendário compositor Alexandre Desplat, parceiro de Anderson desde O Fantástico Senhor Raposo (2009), e vencedor do Oscar com O Grande Hotel Budapeste (2014).

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Para os que acompanham a carreira do diretor, e fãs como eu, os temas comuns de sua filmografia estão presentes aqui: relações familiares, natureza humana e humor improvável. No entanto, o filme traz dois novos elementos, incomuns em seu universo, o suspense e a ação. Reafirmando sua identidade, embora sem o brilho de produções anteriores, Wes Anderson prova com o visualmente ambicioso O Esquema Fenício que ainda é capaz de entregar boas histórias.

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