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“Pelotas ainda não chegou no pico da pandemia”, diz epidemiologista 66172o

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O epidemiologista membro do Comitê Covid/UFPel Inácio Crochemore da Silva afirmou nesta quinta-feira (6):

“Pelotas não chegou ainda ao pico da pandemia, mas estamos próximos. As ações de agora é que vão definir o pico. Se não fizermos nada, chegaremos antes nesse estágio da pandemia e de forma bem mais extrema”.

Inácio e colegas do Comitê estão preocupados com a queda nos índices de isolamento na cidade, porque, dizem, “há uma relação direta entre casos confirmados e o baixo índice de isolamento social”.

    “Hoje em Pelotas, conforme o cálculo de reprodução do vírus – que possibilita aos especialistas saberem a velocidade do contágio – com o índice de isolamento em cerca de 45%, cada um infectado é capaz de ar coronavírus para 1,24 pessoas. Em números inteiros, é como se quatro positivos tivessem a capacidade de contaminar outras cinco pessoas, tudo porque não ficaram em casa“, afirma Inácio.

    Continua:

    “Um indivíduo contaminado é capaz de infectar uma ou mais pessoas. Apenas quando o número de reprodução fica abaixo de um é que teremos uma situação que vai reduzir o número de infecções e achatar a curva. A melhor maneira de chegarmos a menos de um é com uma mobilidade bem reduzida, de pelo menos 70% de isolamento social”, explica o epidemiologista.

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