Das 20 regiões do Distanciamento Controlado, 12 foram classificadas com risco epidemiológico alto (bandeira vermelha) e as outras oito com risco médio (laranja) no mapa preliminar da 13ª rodada, divulgado nesta sexta-feira (31/7). Como ainda existem 36 horas para municípios e associações apresentarem pedidos de reconsideração, as bandeiras definitivas serão divulgadas na segunda-feira (3/8).
O governo do Estado decidiu incluir, já nesta rodada, ajustes na linha de corte em sete indicadores do modelo, o que impactou na média final de classificação das regiões.
Em reunião extraordinária do Gabinete de Crise convocada pelo governador Eduardo Leite, foram definidas mudanças na pontuação de três indicadores que medem a velocidade de avanço da doença, dois que monitoram a incidência (hospitalizações e óbitos) e mais dois de capacidade instalada (leitos livres/leitos Covid).
Além disso, já foi considerado no cálculo o ajuste anunciado na quinta-feira (30/7), ando a considerar o saldo do número de pacientes recebidos de outras macrorregiões (importados) e os transferidos para fora.
Publicidade
“Temos feito revisões desde o início do modelo, simplificando, melhorando e incluindo a possibilidade de recurso. Esta é a quarta revisão em que estamos alterando duas questões específicas. A mudança na contagem de pacientes em leitos de UTI de macrorregião, para prevalecer o critério de residência, que vinha sendo demandado por estar sendo contabilizado em outra região diferente daquela em que o paciente contraiu o vírus, e uma segunda mudança, que está sendo introduzida hoje, que é uma mudança de ponto de corte de sete indicadores, que era necessário ajustar para as fases mais avançadas da pandemia, como a que estamos vivendo agora”, destacou a coordenadora do Comitê de Dados, Leany Lemos, em transmissão ao vivo pelas redes sociais.
Ao lado do pesquisador Pedro Zuanazzi, do Departamento de Economia e Estatística (DEE), e do diretor da Auditoria do SUS, Bruno Naundorf, Leany também explicou, sobre as alterações no ponto de corte dos indicadores que, nas primeiras semanas do Distanciamento Controlado, um aumento de 50% no número de casos já levaria uma região para bandeira preta, porque o cálculo era sobre baixos índices, por exemplo, de 20 para 30 casos. Atualmente, com a pandemia mais avançada, um aumento de 50% num local com 400 hospitalizações teria de apresentar 200 novas hospitalizações para ficar preta.
“Por isso, precisamos de mais sensibilidade ao modelo, ou seja, com 25% e aumento para cem casos já fica bandeira preta. Estamos dificultando um pouco, estamos trazendo mais calor, mais risco, justamente porque a pandeia está mais avançada e é preciso reduzir esses valores aqui”, acrescentou a coordenadora.
Levando em conta essas mudanças, das oito regiões que já estavam em bandeira vermelha nesta 12ª rodada, apenas Capão da Canoa, depois de seis semanas consecutivas (desde o dia 23 de junho) classificada com alto risco, ou para laranja – como é mudança para bandeira menos restritiva, já vale a partir deste sábado (1º/8). Assim, permanecem na vermelha Canoas, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Taquara, Palmeira das Missões e o Fundo.
Quatro regiões – Bagé, Pelotas, Santa Rosa e Santo Ângelo – que nesta semana estavam sob bandeira laranja (risco epidemiológico médio) por terem tido seus recursos acolhidos pelo Gabinete de Crise na última segunda-feira (27/7) foram novamente classificadas preliminarmente com bandeira vermelha.
Lajeado, que estava há 11 rodadas seguidas na laranja, foi a região que registrou piora mais acentuada. Com aumento nos casos de hospitalização por Covid-19 e da ocupação das UTIs, completa a lista da classificação de alto risco.
Publicidade
As regiões que ficaram com bandeira laranja nesta 13ª rodada, juntamente com Capão da Canoa, são Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Erechim, Ijuí, Santa Maria, Santa Cruz do Sul e Uruguaiana.
Conforme o mapa preliminar, 340 municípios (do total de 497) estão classificados em bandeira vermelha, somando 8.749.268 habitantes, ou seja, 77,2% da população gaúcha (total de 11.329.605 habitantes).
Desses, 170 municípios e (955.905 habitantes, 8,4% do RS) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.
Com exceção desses municípios enquadrados na Regra 0-0, as demais prefeituras e associações regionais têm 36 horas – que se encerram às 7h de domingo (2/8) – para apresentar recurso por meio do formulário virtual: https://forms.gle/oToKpupvkrYtLLnz7.
Publicidade
Os pedidos de reconsideração serão avaliados pelas equipes técnicas do governo. A decisão será tomada pelo Gabinete de Crise na segunda-feira (3/8) e, à tarde, o mapa definitivo, vigente a partir de terça (4/8), será divulgado.
CLASSIFICAÇÃO PRELIMINAR DA 13ª RODADA
Regiões que apresentam piora:
LARANJA > VERMELHA • Bagé • Lajeado • Pelotas • Santa Rosa • Santo Ângelo
Regiões que permanecem iguais:
VERMELHA • Novo Hamburgo • Canoas • Porto Alegre • Taquara • Palmeira das Missões • o Fundo • Caxias do Sul
LARANJA • Cachoeira do Sul • Cruz Alta • Erechim • Ijuí • Santa Maria • Santa Cruz do Sul • Uruguaiana
Região que apresentou melhora:
Publicidade
LARANJA • Capão da Canoa
PRINCIPAIS DADOS DA 13ª RODADA
Para o total do Rio Grande do Sul, houve relativa estabilização em diversos indicadores, com exceção do número de óbitos. Novamente, apesar do avanço da doença, a continuidade na abertura de novos leitos no Estado (aumento superior a 90% considerando habilitações em andamento) e a redução dos pacientes internados por causas não relacionadas à Covid-19 resultou em aumento na quantidade de leitos livres.
Como consequência, a razão de leitos livres para cada ocupado por Covid-19 se estabilizou, embora se mantenha ainda abaixo de um leito livre para cada ocupado, o que exige cautela para não permitir novas acelerações no número de internações pela doença no Estado. Veja outras conclusões:
• número de novos registros de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de confirmados Covid-19 aumentou 1% entre as duas últimas semanas (1.086 para 1.094); • número de internados em UTI por SRAG aumentou 1% no Estado entre as duas últimas quintas-feiras (865 para 872); • número de internados em leitos clínicos com Covid-19 no RS aumentou 1% entre as duas últimas quintas-feiras (996 para 1.002); • número de internados em leitos de UTI com Covid-19 aumentou 4% entre as duas últimas quintas-feiras (645 para 672); • número de leitos de UTI adulto livres para atender Covid-19 no RS aumentou 6% entre as duas últimas quintas-feiras (de 566 para 602); • número de casos ativos aumentou 9% entre as duas últimas semanas (de 7.125 para 7.793); • número de óbitos por Covid-19 aumentou 17% entre as duas últimas quintas-feiras (de 315 para 369); • regiões com maior número de novos registros de hospitalizações nos últimos sete dias, por local de residência do paciente: Porto Alegre (405), o Fundo (106), Caxias do Sul (105), Canoas (104) e Novo Hamburgo (80).
Comparativo entre 2 e 31 de julho
• número de novos registros de hospitalizações confirmados com Covid-19 aumentou 50% no período (729 para 1.094); • número de internados em UTI por SRAG aumentou 49,8% no Estado no período (582 para 872); • número de internados em leitos clínicos com Covid-19 no RS aumentou 80,9% no período (554 para 1.002); • número de internados em leitos de UTI com Covid-19 no RS aumentou 60,8% (418 para 672); • número de casos ativos aumentou 82% (de 4.281 para 7.793); • número de leitos de UTI adulto livres para atender Covid-19 no RS reduziu 7,8% no período (de 653 para 602); • número de óbitos por Covid-19 acumulados em sete dias aumentou 167% (de 138 para 369).
Publicidade
21ª região do Distanciamento Controlado
O modelo de Distanciamento Controlado dividiu o Rio Grande do Sul em 20 regiões para estabelecer restrições onde e quando forem necessárias. Para a divisão, o governo levou em consideração a existência de hospitais de referência para leitos de UTI.
Com a abertura de 40 novos leitos em Guaíba, Camaquã, Charqueadas e São Jerônimo, que formam a região Carbonífera/Costa Doce, o Estado decidiu acatar o pedido para desmembrá-la da de Porto Alegre, criando uma 21ª região no modelo de distanciamento.
De acordo com o governador Eduardo Leite, a iniciativa ainda será validada com os prefeitos nos próximos dias e, se for acatada, será contabilizada a partir do mapa preliminar da 14ª rodada, a ser divulgado em 7 de agosto.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23), o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.
Conforme adiantado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, participantes do Enem com mais de 18 anos, que ainda não concluíram a educação básica, voltarão a obter a certificação no ensino médio para quem conquistar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação.
Provas
O Enem 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, em todo o Brasil.
São quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.
No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de redação e as objetivas de língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, geografia, filosofia e sociologia. A aplicação terá 5 horas e 30 minutos de duração.
Publicidade
No segundo dia do Exame, serão aplicadas as provas de matemática, Química, Física e Biologia. Nesta data, a aplicação terá 5 horas de duração.
Os portões de o aos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). O início será às 13h30.
No primeiro dia, as provas irão terminar às 19h. No segundo dia, o término é às 18h30.
“Excepcionalmente, considerando a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 30, que será realizada em Belém-PA, a aplicação do Enem 2025 para o participante que indicar os municípios de Belém-PA, Ananindeua-PA ou Marituba-PA como município de aplicação no ato da inscrição será realizada em 30 de novembro de 2025 e 7 de dezembro de 2025”, diz o edital.
2j6r2
No ato de inscrição, os candidatos podem requerer o tratamento pelo nome social, que é destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente, conforme sua identidade de gênero.
Serão usados dados da Receita Federal, por isso o participante deverá cadastrar o nome social na Receita Federal. Travestis, transexuais ou transgêneros receberão esse tratamento automaticamente, de acordo com os dados cadastrados na Receita.
O candidato não precisa enviar documentos comprobatórios.
ibilidade
Publicidade
O participante que necessitar de atendimento especializado deverá, no ato da inscrição, solicitá-lo.
O candidato deve informar as condições que motivaram a solicitação, como baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva, intelectual e surdez, surdocegueira, dislexia, discalculia, déficit de atenção, Transtorno do Espectro Autista (TEA), gestantes, lactantes, diabéticos, idosos e estudantes em classe hospitalar ou com outra condição específica.
Os recursos de ibilidade disponibilizados aos candidatos estão descritos no edital.
Taxa de inscrição
A taxa de inscrição do Enem é no valor de R$ 85 e pode ser paga por boleto (gerado na Página do Participante), pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). O prazo para fazer o pagamento vai até 11 de junho. Não haverá prorrogação do prazo para pagamento da taxa.
Para pagar por Pix, basta ar o QR code que constará no boleto.
De acordo com o edital, não serão gerados boletos para participante que informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para pleitear o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e concluinte do ensino médio (no ano de 2025), mesmo que ainda não tenha solicitado isenção da taxa.
Publicidade
Reaplicação
De acordo com o edital, as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro para os participantes que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas.
Imoral e ilegal! A veiculação do documentário Todos Nós por Todos Nós, produzido pelo Governo do Estado, que retrata Eduardo Leite como um herói durante o desastre climático no ano ado fere princípios básicos da istração pública, como legalidade, moralidade,… pic.twitter.com/npLq0uqlhX