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Opinião

PAULA NÃO RECORRERÁ DA BANDEIRA VERMELHA

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Em mensagem, a prefeita Paula Mascarenhas diz:

“Quero informar que, diante de uma ocupação de 90% dos leitos de UTI adulto, não vou recorrer da bandeira vermelha. Precisamos nos unir e pensar em formas de convencer a sociedade de que precisa colaborar para aumentar o isolamento social, a fim de que possamos enfrentar essas restrições por menos tempo”.

“Pelotas decide não recorrer porque estamos verificando um agravamento dos casos, um aumento nas internações, uma ocupação maior nos nossos leitos de enfermaria e UTI que não nos autorizam flexibilizar ou pedir flexibilização das atividades econômicas”.

“A nossa intenção é poder, na semana que vem, recuar, pedindo às pessoas para fazerem o isolamento social e nos ajudem a superar, mais rápido, essa crise sanitária”.

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    2 Comments

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    1. ADÃO ELADIO MONTIEL LOURENÇO

      31/07/20 at 22:30

      bloquearam o cartão de e livre nos ônibus, dos velhinhos, para ficarem em casa e os casos de covid 19 só aumentam, e os velhinhos é que levam a culpa, BLASFÊMIA contra os aposentados e idoso, essa postura parece que foi só para aumentar a receita dos empresários de transporte. TIRA DINHEIRO DOS APOSENTADOS PARA ISSO?. INJUSTIÇA SOCIAL, prende os velhinhos em casa e LIBERAM FUTEBOL, UMA AGLOMERAÇÃO SEM MASCARÁ, QUEM GARANTE A AUSÊNCIA DE VÍRUS 100%, entre as pessoas envolvidas pode haver pessoas sintomáticas. Tenho a certeza de que este comentário não vai ser aprovado, ele atinge a classe social privilegiada, aristocratas que manipulam os políticos e governantes desde o tempo do Império até os dias de hoje mascarando essa falsa DEMOCRACIA que dizem estar fortalecida no país. ..

    2. Gilmar Pacheco Ribeiro

      31/07/20 at 21:31

      Se unir do que o que vcs fizeram nos últimos anos, os hospitais sempre estiveram sobrecarregados, e agora vem com essa, se ta assim é culpa sim de vcs prefeitos. Agora ta querendo fazer algo que ja era pra ter feito bem antes, com o desgoverno do Leite. tinha é que ter feito antes, não agora.

    Brasil e mundo

    Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio

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    Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

    Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

    Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

    Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

    Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

    Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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    Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

    No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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    Cultura e entretenimento

    O perigo das Gagas da vida

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    Ajoelhado na calçada, à moda dos muçulmanos voltados para Meca, porém usando minissaia e rumorosos saltos vermelhos, um homem vestido de mulher berrava com desespero, na tarde de sexta 2, para uma janela vazia do Copacabana Palace, no Rio. Esgarçando-se na reiteração, expelia em golfos: “Aparece, Gagaaa. Gaaaagaaaaa”. Projetava-se à frente ao gritar, recuava em busca de fôlego e voltava a projetar-se.

    Como a cantora não deu os ares à janela do hotel, o rapaz, tal qual uma atriz de novela mexicana, a sombra e o rímel escorrendo pelas bochechas, chorou o que pode. Estava cercado por uma multidão que, assim como ele, queria porque queria fincar os olhos na mutante Lady Gaga, uma mistura de mil faces a partir da fusão de Madonna com Maria Alcina, antes de seu show. No país que ama debochar, a cena viralizou.

    Multidão muito maior ironizou o drama. Memes correram por todo lado para denunciar o grande número de desempregados no Brasil. Gente com tempo de sobra para chorar, porém pelas razões erradas.

    Ocorre que muitos dos presentes à manifestação, como o atormentado rapaz, veem em Gaga um ícone Queer. Uma rainha da comunidade LGBTQIA+, representante global das causas do amor sem distinção, como a pop estimula em seu “Manifesto do Caos”, lido por ela no show. Nele, Gaga prega a “importância da expressão inabalável da própria identidade, mesmo que isso signifique viver em estado de caos interno”. Um manifesto assim, mais do que inconsequente, é temerário.

    Como assim caos interior?

    Tomado ao pé da letra por destinatários confusos, um manifesto desses pode ser mortificante. Afinal, viver a própria identidade não significa viver sem freios, mas sim encontrar um meio termo entre o desejo e a realidade. Justamente para evitar o caos. Logo, o manifesto é, isso sim, assustador — por haver (sempre há) tantas pessoas suscetíveis de embarcar nessas canoas de alto risco, cheias de remendos destinados a cobrir furos da embarcação. Pobres dos ageiros que, cegos por influência de ídolos de ocasião, avançam pelo lago em condições tão incertas.

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    A idolatria… ela é mais antiga do que fazer pipi pra frente e, ao menos no caso dos homens, ainda de pé. Ultimamente as coisas andam um tanto confusas nesse quesito, mas ao menos a adoração se mantém intacta, assim como a veneta dos gozadores, para quem o humor repõe as coisas em proporção, ou seja, em seu devido lugar.

    Todos temos cotas de iração por artistas, mas à veneração, eis a questão, se entregam os vulneráveis. O que esses buscam, mais do que a própria vida, é um reflexo (uma sombra?) de suas identidades. Uma projeção material da pessoa que gostariam de ser, não fossem o que são. É aí que mora, num duplex de cobertura, o perigo. O rapaz pensa que Gaga é como ele, só que não.

    Não lembro quem disse que aqui é um vale de lágrimas. Mas o é de fato, bem como é um fato que artistas, como políticos, são depositários das nossas esperanças, mesmo que atuem na mais antiga das profissões, anterior à prostituição — a representação —, o primeiro requisito para sobreviver em sociedade, quando não ficar rico, e sem necessariamente excluir, ainda que camuflada, a segunda profissão.

    É de se imaginar o rapaz voltando para casa frustrado. É de presumi-lo no sofá, fazendo um minuto de silêncio.

    Mas depois se reerguendo.

    Não há de ser nada. Amanhã Gaga vai arrasaaar.

    Gagaaaaaa.

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