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Gaúcha ZH entrevistou o presidente-executivo da Iguatemi Empresa de Shoppings Centers, Carlos Jereissati Filho.
Carlos, que comanda um dos maiores grupos do segmento, não critica o abre e fecha dos negócios, como têm feito maioria dos empresários brasileiros.
Ele avalia “que é melhor ter tido a oportunidade de funcionar por algum período, como ocorreu em Porto Alegre, do que ficar 120 dias sem atividade, como em Belo Horizonte e Salvador. O pior dos mundos é permanecer o tempo inteiro fechado”.
Abaixo, um trecho do que o empresário falou:
“Acho muito mais correto do que permanecer fechado. Se você me perguntar se Belo Horizonte fez certo ou se Porto Alegre fez certo, vou dizer que Porto Alegre fez muito mais certo do que cidades que mantiveram restrições todo o tempo. E digo isso com muita segurança.
O Rio Grande do Sul foi o Estado que criou a metodologia que permitiu uma abertura controlada e portanto, iniciou antes, quando todo mundo estava fechado. Porto Alegre abriu antes. Agora, por causa do inverno e, acredito, por essa maior disseminação do vírus, teve de fechar, mas ficou 60 dias com o comércio aberto.
Capitais como Belo Horizonte e Salvador nunca abriram. Em São Paulo, ficou 90 dias fechado antes de abrir. Foi preferível, sim, fechar para melhorar o sistema de saúde, ter funcionado durante um período e, diante ao aumento de contaminação, voltar a fechar. Essa política foi muito mais acertada do que permanecer fechado o tempo inteiro. Em Belo Horizonte, ficou 120 dias sem comércio, e os casos estão subindo agora. Quanto tempo esse pessoal vai ficar fechado, sem nunca ter aberto? Quem consegue fechar 120 dias fechado e sobreviver?
É evidente que o ideal seria abrir e permanecer aberto, mas o pior dos mundos é permanecer o tempo inteiro fechado. Por mais que tenha um custo adicional, você atendeu seu cliente, teve tempo de atender por um período. A volta vai ser mais rápida do que o tempo que você poderia permanecer continuadamente fechado”.
Leia a íntegra da ótima entrevista AQUI.