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UFPel começa sábado 6ª rodada de pesquisa da covid no RS 2x5g2r

Health Ministry personnel test engers for COVID-19 with PCR tests at Quito's International Airport as Ecuador resumes domestic flights amid the novel coronavirus pandemic, on June 1, 2020. - Ecuador, severely affected by the coronavirus, resumed domestic commercial flights on Monday and will resume international flights in the course of the week, while reducing the curfew from 15 to 11 hours, further de-escalating the confinement imposed by the pandemic since March. (Photo by Rodrigo BUENDIA / AFP) 2j4n22

A pesquisa que estima a proporção de casos de coronavírus na população gaúcha inicia a sexta rodada de testes rápidos e entrevistas em nove cidades do estado a partir deste sábado (25).

O funcionamento do estudo segue a mesma metodologia das etapas anteriores.

Nos dias 25, 26 e 27 de julho, profissionais voluntários da área de saúde, sob orientação do Instituto de Pesquisa e Opinião (IPO), vão visitar quinhentas residências e convidar os moradores, em cada cidade, a fazer o teste rápido para o coronavírus, seguido de uma breve entrevista sobre ocorrência de sintomas, busca por assistência médica e rotina das famílias em relação às medidas de distanciamento social.

O estudo Evolução da Prevalência de Infecção por Coronavírus no RS (Epicovid19-RS), coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) a partir de parceria com o Governo do Estado, mapeia os casos de coronavírus e avalia a velocidade de expansão do contágio na população gaúcha.

“O diferencial do estudo é realizar esse levantamento global, incluindo pessoas sem sintomas, e observar as mesmas cidades ao longo do tempo. A sexta etapa vai nos permitir conhecer a realidade do avanço do coronavírus nas diferentes regiões, neste momento de aceleração de casos e internações no estado”, diz a epidemiologista Mariângela Freitas da Silveira, que participa da coordenação do estudo na UFPel.

Ao todo, 4,5 mil pessoas serão entrevistas e testadas nas cidades de Pelotas, Uruguaiana, Santa Maria, Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, o Fundo e Santa Cruz do Sul.

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Em cada município, a seleção das residências e dos moradores ocorre por meio de um sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base.

Para a realização do exame, os entrevistadores coletam uma gota de sangue da ponta do dedo do participante. A amostra é analisada pelo aparelho de testes em aproximadamente 15 minutos.

A pesquisa tem apoio das secretarias de saúde e dos órgãos de segurança dos municípios. Em caso de dúvida, os participantes podem entrar em contato com a Guarda Municipal ou Brigada Militar para obter informações sobre as visitas às casas.

Além da etapa deste fim de semana, o cronograma prevê mais duas rodadas: a sétima deve acontecer de 22 a 24 de agosto, e a oitava, de 26 a 28 de setembro.

“As datas vão depender da prevalência que encontrarmos na atual fase. Se os percentuais ficarem acima de 1%, o intervalo entre as coletas será de três semanas; se ultraar 5%, reduzimos para duas semanas”, explica a coordenadora.

O estudo envolve uma rede de doze universidades públicas e privadas: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos); Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc); Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ); Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Universidade Federal do Pampa (Unipampa/Uruguaiana); Universidade de Caxias do Sul (UCS); IMED e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/o Fundo), Universidade de o Fundo (UPF) e Universidade La Salle (Unilasalle).

Os financiadores do projeto são a Unimed Porto Alegre, o Instituto Cultural Floresta, também da capital, e o Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro.

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Os resultados são divulgados por integrantes da coordenação do estudo e do Governo do RS em aproximadamente 48 horas após a finalização da coleta de dados.

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