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Ministério da Saúde não deve renovar pesquisa sobre Covid-19, diz UFPel 206d1o

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O Ministério da Saúde não deve renovar o financiamento da pesquisa Epicovid, coordenada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que analisa a incidência do novo coronavírus no Brasil.

Segundo o reitor da UFPel, Pedro Hallal, o contrato inicial previa as três primeiras fases do estudo. Elas foram concluídas no início deste mês. Depois,o governo federal não demonstrou interesse em avançar para novas etapas do estudo.

“Completamos as três fases, o projeto foi concluído. O que o Ministério poderia fazer, que seria razoável, era continuar e fazer mais fases da pesquisa. Infelizmente parece que o Ministério não está interessado, porque não nos procurou mais. Embora a gente tenha manifestado o quanto era importante seguir em mais fases da pesquisa.”

“Os resultados, inclusive, foram bastante elogiados pelo secretário-executivo do Ministério [Elcio Franco]. Os artigos estão sendo publicados em uns dos melhores periódicos científicos do mundo, estão em avaliação e serão publicados. Não existe nenhuma razão científica que justifique a não continuação do financiamento. Agora, se existe alguma outra razão, nós desconhecemos.”

Procurado, o Ministério informou que dará prosseguimento aos estudos de prevalência de coronavírus no país, no entanto, ainda não definiu qual pesquisa será contemplada.

Leia a nota na íntegra:

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“O Ministério da Saúde dará continuidade a estudos de inquérito epidemiológico de prevalência de soropositividade na população. Ainda não está definido se será a continuação do EPICOVID19-BR, pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) ou por outra instituição, ou PNAD Covid, pelo IBGE. Uma alternativa em estudo é utilizar ambas as estratégias.

O Ministério da Saúde esclarece ainda que, conforme estava previsto no Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado com a UFPel, as três etapas previstas da pesquisa EPICOVID19-BR foram executadas. A pesquisa “Evolução da Prevalência de Infecção por COVID-19” foi financiada pelo Ministério da Saúde por meio de um Termo de Execução Descentralizada de Recursos. O extrato foi publicado no Diário Oficial da União“. 

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