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Paula aceitou a bandeira laranja, mas manteve restrições da vermelha 332853

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Com o retorno à classificação da bandeira laranja do distanciamento controlado, Pelotas a a contar, a partir desta segunda-feira (20), com novas determinações para o enfrentamento ao coronavírus.

Apesar de ser considerado zona de risco médio para o contágio, conforme anunciado na sexta-feira (17) pelo governo do Estado, o Município permanecerá com algumas regras da bandeira vermelha, que impõe mais restrições. Algumas atividades, por exemplo, deverão conservar número reduzido de trabalhadores.

A decisão de adotar medidas mais restritivas durante a vigência da bandeira laranja foi compartilhada pela prefeita Paula Mascarenhas com os integrantes do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus – grupo formado por representantes de várias entidades e instituições, que auxilia na tomada de decisões relacionadas à pandemia.

Segundo a prefeita, o momento é delicado, com a internação crescente de pacientes e o aumento considerável de novos casos da doença no Município. Por outro lado, existe dificuldade da sociedade em manter o isolamento social e o cumprimento das restrições.

“Reabriremos algumas atividades, fechadas nas últimas semanas, sem adotar todos os protocolos da bandeira laranja. Por exemplo, permitiremos a reabertura do comércio, mas com o teto de operação da bandeira vermelha, ou seja, 25% dos trabalhadores, e o atendimento de um cliente por atendente. Isso reduz muito o número de pessoas nos estabelecimentos”, explica a gestora municipal.

A partir dessa proposição, o Decreto nº 6.294 determina a retomada de atividades e serviços não essenciais no Município. Confira:

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·         – comércio em geral;

·         – galerias comerciais;

·         – Mercado Central;

·         – Pop Center (funcionamento exclusivamente mediante comércio eletrônico, tele-entrega (delivery), drive thru e pegue e leve (takeaway). Fica vedada, em qualquer caso, a aglomeração de pessoas, sob pena de aplicação das penalidades previstas na Lei Municipal 6.819, de 3 de julho de 2020;

·         – shoppings centers; e,

·         – pets shops.

Todos esses segmentos poderão funcionar com teto de operação previsto na bandeira vermelha, com até 25% dos trabalhadores, respeitando até 30% da capacidade de ocupação e atendimento presencial a, no máximo, um cliente por atendente. Também está liberado o comércio ambulante de gêneros de alimentícios.

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Atividade esportiva

Os centros esportivos, quadras e ginásios em geral, apenas para prática de esportes individuais ou um contra um, estão liberados. O Jockey Club pode retomar as atividades, conforme as limitações e protocolos estabelecidos no Decreto n.º 6.267, ou seja, sem a presença de público, só com os profissionais necessários para a realização das corridas de cavalo. Esportes coletivos seguem proibidos.

Bares, restaurantes, venda de bebida

Bares e restaurantes à la carte, prato feito e buffet poderão operar com até 50% dos trabalhadores, como prevê a bandeira vermelha, com 30% de ocupação de consumidores e espaçamento de dois metros lineares entre as mesas, permanecendo fechados os restaurantes de autosserviço.

Os estabelecimentos comerciais que vendem bebidas alcoólicas devem observar as regras já estabelecidas em decreto anterior, entre elas: a lotação do estabelecimento não poderá exceder 30% da capacidade de ocupação, a higienização de superfícies, álcool em gel a 70%, além de controlar o o de pessoas ao local.

Imobiliárias

As imobiliárias devem funcionar por meio de teleatendimento ou presencial , respeitando o teto previsto na bandeira vermelha, de 25% do total de trabalhadores.

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Outras atividades

As atividades que já estavam funcionando, conforme regramento do Decreto nº 6.291, estão mantidas. Entre elas, as academias, serviços de higiene pessoal (salões de beleza, barbearias, podologia e clínicas de estética), clubes sociais, cultos e missas. Todos esses locais devem manter as ações de segurança para evitar o contágio, como atendimento individualizado e o distanciamento mínimo entre as pessoas, além de redução em 25% no número de trabalhadores.

Em relação ao transporte coletivo, fica suspensa a gratuidade para usuários que tenham 65 anos ou mais, entre as 17h às 9h.

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Brasil e mundo 3m3y11

Vivendo em mundos paralelos 5z181m

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Algo mudou na relação entre o jornalismo e os pelotenses. Até por volta de 2015, havia um marcado interesse nos assuntos da cidade. A mera notícia de um buraco, e nem precisava ser o negro, despertava vívida atenção. Agora já ninguém dá a mínima, nem mesmo se o buraco for um rombo fruto de corrupção na área sensível da saúde. O valor da notícia sofreu uma erosão na percepção humana.

Não é uma situação local, mas, arrisco dizer, do mundo. Nós apenas sentimos seus efeitos de forma drástica, por razões de ordem econômica e social. E também dimensionais.

Como a cidade não é grande, os problemas são ainda mais visíveis. Topamos com eles no cotidiano. Acontece que os buracos reais e metafóricos, ainda que denunciados, inclusive pelo cidadão que vai às redes sociais reclamar, avolumam-se sem solução que satisfaça, levando a outro problema, este de ordem comportamental.

Vem ocorrendo uma cisão no vínculo entre as pessoas e o meio em que vivem. Um corte entre elas e a vida social. O espaço, que no ado era público, já hoje parece ser de ninguém.

A responsabilidade parcial disso parece, curiosamente, ser das novas tecnologias de comunicação. Se por um lado elas deram voz à sociedade como um todo, por outro, ao igualmente darem amplo o ao mundo virtual, elas nos têm distraído da concretude do mundo, de interação sempre mais hostil — distraído, enfim, da realidade mesma, propiciando que vivamos em mundos paralelos.

Outra razão é que, no essencial, nada muda em nossa realidade. Isso ficou mais evidente porque as redes sociais deram vazão, sem os filtros editoriais da imprensa, a um volume de problemas reais maior do que o que era noticiado. Se antes já havia demora nas soluções, essa percepção foi multiplicada pelo crescente número de denúncias feitas nas redes pelos próprios cidadãos. Os problemas que dizem respeito à coletividade se avolumam sem solução a contento, desconsolando e fatigando a vida.

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Como a dinâmica da cidade (e da realidade) não responde como deveria, eis o ponto, estamos buscando reparações no ambiente virtual, sensitivamente mais recompensador, além de disponível na palma da mão.

No mundo moderno, não habitamos mais exatamente nas cidades. Estamos habitando no mundo virtual, onde não há frustrações, mas sim gratificação instantânea. Andamos absortos demais em nossa vida. Abduzidos por temas de exclusivo interesse pessoal, retroalimentados minuto a minuto pelo algoritmo.

Antes vivíamos num mundo de trocas diretas entre as pessoas. Hoje habitamos numa nuvem, no cyber-espaço. Andamos parecendo cada dia mais com Thomas Anderson, protagonista do filme Matrix. Conectado por cabos a um imenso sistema de computadores do futuro, ele vive literalmente em uma realidade paralela. Isso dá

Para complicar tudo, há pensadores para quem a realidade é uma simulação.

Segundo eles, cada um de nós só tem o às coisas através dos sentidos (olfato, visão, tato, audição, paladar). Porém, como cores, cheiros etc. não existem no mundo concreto, mas são simulações percebidas pelo nosso corpo (pessoas veem as cores em diferentes tons, quando não em diferentes, como os daltônicos), aqueles pensadores sustentam que o mundo como o percebemos seria resultado dos nossos sentidos.

Assim, a única coisa real seria a razão, quer dizer, o modo como processamos aquelas percepções dos sentidos. É o que diz Descartes, para quem a razão é a única prova da existência. Como amos o mundo virtual pelos mesmos sentidos que amos o concreto, não haveria diferença entre eles.

Segundo aqueles pensadores, como o mundo virtual está entrelaçado com o mundo concreto, não deveríamos condenar o mundo virtual, mas sim o explorarmos melhor.

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Brasil e mundo 3m3y11

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio b4o68

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Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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