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O saque ao caminhão de alimentos da Secretaria de Assistência Social, ocorrido na sexta-feira ada (10) e vazado hoje nas redes, tem indícios de uma ação orquestrada, talvez com propósito político.
O caminhão saiu em viagem à tarde, para entregar 143 sacolas de mantimentos em três lugares diferentes: na Vila das Corujas, atrás do presídio, no CRAS Fragata e no CRAS Três Vendas.
Para a Vila das Corujas estava prevista a entrega de 65 sacolas a 65 famílias diferentes cadastradas na Secretaria para recebê-las.
As ruas da Vila das Corujas são estreitas. Assim que o caminhão entrou na quadra da associação de bairro, para fazer a entrega, a rua foi obstruída nesse trecho por dois carros, um em cada saída. Como a rua é estreita, um carro basta para impedir que outro e naquele trecho.
Na reunião, com a presença de líderes comunitários, as assistentes sociais se depararam com uma situação diferente do protocolo de entrega das sacolas. Elas queriam entregá-las para os titulares das famílias com direito ao benefício, já as lideranças teriam insistido para que fossem entregues indiscriminadamente. Pelos relatos colhidos, as assistentes resistiram, tentando manter o protocolo, e a confusão começou.
Um líder comunitário começou a xingar uma assistente, botando o dedo na cara da funcionária, que teria mantido a cabeça baixa, para não acirrar os ânimos, mas firme da decisão de entregar as sacolas conforme o protocolo. A partir daí, o caldo entornou. A funcionária disse que iria se retirar, o comunitário pegou uma pedra e ameaçou-a.
O rapaz foi contido por populares, mas, na saída, quando estavam todos no caminhão, prontos para sair, um ou mais comunitários rompeu (am) o bagageiro do veículo, dois deles entraram para dentro e, de lá, aram a atirar as sacolas, à Robin Wood, para as pessoas, como um feito.
O motorista tentou impedir a ação, mas foi agarrado e ameaçado.
Na ação, todas as 143 sacolas foram levadas, inclusive as que se destinavam ao CRAS Fragata e ao CRAS Três Vendas, contendo alimentos como leite, farinha, arroz, feijão, óleo, massa.
Quando o saque terminou, os carros que bloqueavam a rua foram retirados.
O motorista e as funcionárias puderam sair. Foram à delegacia, onde registraram Boletim de Ocorrência. E depois voltaram à SAS.
Fontes da prefeitura dizem que a melhor solução é entregar os alimentos nos CRAS, para que as famílias cadastradas retirem as sacolas ali, pois levar direto nos bairros e vilas, em meio à pandemia, ao desemprego e próximo da eleição, pode produzir eventos perigosos à integridade dos servidores públicos, como o episódio narrado.
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