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Cultura e entretenimento

Enem: Mario Quintana confirma pela 14ª vez alta qualidade e rendimento

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A escola pelotense de ensino fundamental e médio Mario Quintana é um exemplo na história da educação em Pelotas e região.

O recente resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mais uma vez, comprova que a MQ permanece no topo dos melhores educandários da cidade e da Zona Sul do RS. Um dos melhores também do Rio Grande do Sul, dos três estados do Sul do Brasil, e bem situado no País. Os números do MEC falam por si.

O resultado, divulgado pelo Ministério da Educação, mostra que a Mario Quintana foi pela 14º vez campeã em Pelotas e na Zona Sul, a escola que mais bem ensina e prepara.

A MQ obteve a nota final mais alta entre as 31 escolas privadas e públicas avaliadas em Pelotas. Alcançou o melhor desempenho entre as escolas particulares e públicas avaliadas na Zona Sul do estado, composta por 22 municípios. E, em Redação e Matemática, áreas de maior peso para cálculo da média final, obteve as notas mais altas em toda a região.

Na avaliação estadual dos educandários particulares, a Mario Quintana ficou na 9ª posição. Manteve ainda a ótima colocação no universo das escolas privadas do Paraná, de Santa Catarina e RS, juntos, 11ª colocação entre 566 escolas. No Brasil, está no pelotão de frente, entre as 5,7% escolas mais bem avaliadas.

Agradecemos a todas famílias que acreditam e confiam em nosso trabalho. Temos a certeza de que estamos no caminho certo

Um dado extra: em todos os Enems, a escola concorre com a totalidade de seus alunos do Terceirão, confirmando a solidez coletiva do desempenho, 83 alunos em 2019. O resultado reflete com abrangência a qualidade do ensino e do aprendizado.

O diretor geral da Mario Quintana, Kauê Valério, registra:

“Tivemos um Terceirão com um grupo grande de alunos advindos da nossa educação infantil. Isso comprova ainda que uma educação de qualidade demanda tempo e dedicação para mostrar resultado. Resultado este que também se deve a todo grupo qualificado que trabalha na Escola, onde todos têm a sua importância na trajetória desses alunos”, acrescentando: “Agradecemos a todas famílias que acreditam e confiam em nosso trabalho. Temos a certeza de que estamos no caminho certo!”

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Além da carga horária habitual, hoje online por causa da pandemia, a MQ investe em um volume extra de ensino, dividindo as turmas de alunos do Terceirão em grupos menores nas aulas de Redação, para que recebam dedicação maior dos professores. Foi assim de novo em 2019, ano em que a escola fez também plantões semanais extras de reforço de aulas e deu sequência a um cronograma individualizado de estudos, conforme as rotinas pessoais dos estudantes, levando em conta o tempo de estudo de cada um, o turno em que estudam etc.

Esse grande resultado no Enem 2019 só foi possível através de uma parceria entre alunos comprometidos com o estudo, famílias que acreditaram no nosso projeto pedagógico e a escola

A MQ investe ainda nos testes simulados preparatórios, usando de uma metodologia destinada a desenvolver progressivamente nos alunos o interesse pelos conteúdos, confrontando-os com as questões das mais íveis às mais complexas, encadeando assim o conhecimento numa linha de raciocínio e compreensão fluidas, sem “terrorismos” desestimuladores e paralisantes.

Rodrigo Duval, diretor pedagógico do Ensino Médio da MQ, observa:

“Esse grande resultado no Enem 2019 só foi possível através de uma parceria entre alunos comprometidos com o estudo, famílias que acreditaram no nosso projeto pedagógico e a escola, sempre disposta a atender as necessidades dos jovens por meio de aulas e projetos educacionais ministrados por uma equipe de professores extremamente dedicada e que proporciona o crescimento e a evolução de nossos estudantes”.

Hoje com 1200 alunos, a Mario Quintana foi inaugurada em 1995, há 26 anos, impulsionada pelo ideal do professor Carlos Valério. Ele lecionava em pré-vestibulares e percebeu, em seu trabalho em sala de aula, um processo de estagnação nas formas de ensinar nas escolas convencionais e decidiu abrir a sua própria. Desde então, a MQ tem feito da inovação sua marca, progredindo, sem parar, através do tempo.

Jornalista e escritor. Editor do Amigos de Pelotas. Ex Senado, MEC e Correio Braziliense. Foi editor-executivo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Atuou como consultor da Unesco e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Uma vez ganhador do Prêmio Esso de Jornalismo, é autor dos livros Onde tudo isso vai parar e O fator animal, publicados pela Editora Lumina, de Porto Alegre. Em São Paulo, foi editor free-lancer na Editora Abril.

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Brasil e mundo

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio

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Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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Cultura e entretenimento

O perigo das Gagas da vida

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Ajoelhado na calçada, à moda dos muçulmanos voltados para Meca, porém usando minissaia e rumorosos saltos vermelhos, um homem vestido de mulher berrava com desespero, na tarde de sexta 2, para uma janela vazia do Copacabana Palace, no Rio. Esgarçando-se na reiteração, expelia em golfos: “Aparece, Gagaaa. Gaaaagaaaaa”. Projetava-se à frente ao gritar, recuava em busca de fôlego e voltava a projetar-se.

Como a cantora não deu os ares à janela do hotel, o rapaz, tal qual uma atriz de novela mexicana, a sombra e o rímel escorrendo pelas bochechas, chorou o que pode. Estava cercado por uma multidão que, assim como ele, queria porque queria fincar os olhos na mutante Lady Gaga, uma mistura de mil faces a partir da fusão de Madonna com Maria Alcina, antes de seu show. No país que ama debochar, a cena viralizou.

Multidão muito maior ironizou o drama. Memes correram por todo lado para denunciar o grande número de desempregados no Brasil. Gente com tempo de sobra para chorar, porém pelas razões erradas.

Ocorre que muitos dos presentes à manifestação, como o atormentado rapaz, veem em Gaga um ícone Queer. Uma rainha da comunidade LGBTQIA+, representante global das causas do amor sem distinção, como a pop estimula em seu “Manifesto do Caos”, lido por ela no show. Nele, Gaga prega a “importância da expressão inabalável da própria identidade, mesmo que isso signifique viver em estado de caos interno”. Um manifesto assim, mais do que inconsequente, é temerário.

Como assim caos interior?

Tomado ao pé da letra por destinatários confusos, um manifesto desses pode ser mortificante. Afinal, viver a própria identidade não significa viver sem freios, mas sim encontrar um meio termo entre o desejo e a realidade. Justamente para evitar o caos. Logo, o manifesto é, isso sim, assustador — por haver (sempre há) tantas pessoas suscetíveis de embarcar nessas canoas de alto risco, cheias de remendos destinados a cobrir furos da embarcação. Pobres dos ageiros que, cegos por influência de ídolos de ocasião, avançam pelo lago em condições tão incertas.

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A idolatria… ela é mais antiga do que fazer pipi pra frente e, ao menos no caso dos homens, ainda de pé. Ultimamente as coisas andam um tanto confusas nesse quesito, mas ao menos a adoração se mantém intacta, assim como a veneta dos gozadores, para quem o humor repõe as coisas em proporção, ou seja, em seu devido lugar.

Todos temos cotas de iração por artistas, mas à veneração, eis a questão, se entregam os vulneráveis. O que esses buscam, mais do que a própria vida, é um reflexo (uma sombra?) de suas identidades. Uma projeção material da pessoa que gostariam de ser, não fossem o que são. É aí que mora, num duplex de cobertura, o perigo. O rapaz pensa que Gaga é como ele, só que não.

Não lembro quem disse que aqui é um vale de lágrimas. Mas o é de fato, bem como é um fato que artistas, como políticos, são depositários das nossas esperanças, mesmo que atuem na mais antiga das profissões, anterior à prostituição — a representação —, o primeiro requisito para sobreviver em sociedade, quando não ficar rico, e sem necessariamente excluir, ainda que camuflada, a segunda profissão.

É de se imaginar o rapaz voltando para casa frustrado. É de presumi-lo no sofá, fazendo um minuto de silêncio.

Mas depois se reerguendo.

Não há de ser nada. Amanhã Gaga vai arrasaaar.

Gagaaaaaa.

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