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A alegação é de que há um protocolo do Ministério de Saúde que proíbe. Chequei. Não existe tal protocolo. Não divulgar a profissão é uma política da prefeitura local.
De minha parte, como jornalista, não há problema nenhum que não divulguem. Mas não deixo de notar esse traço nosso.
Pelotas é tão ciosa de identidades em situações que logo considera como delicadas, que evita até o que julga serem “pistas”.
Me disse uma pessoa ligada ao governo que, “como a cidade é pequena”, acham que, informando a profissão, as pessoas logo descobrirão.
Talvez não seja bem a cidade que seja pequena…
Resumindo.
Se Jesus fosse pelotense, a notícia de sua crucifixão seria: “Um homem de barba foi crucificado ontem…”.
Já a ressurreição seria: “O pelotense Jesus, filho dos estimados José e Maria, ressuscitou ontem…”
Somos assim.