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Brasil e mundo

Covid: Lifemed começa a produzir ventilador próprio

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A Lifemed começou a produzir o ventilador pulmonar. O ventilador pulmonar mecânico pneumático HRV-2020 foi desenvolvido para possibilitar uma ventilação de longa duração, que atenda ao e de vida e situações de emergências nas síndromes respiratórias de modo geral, incluindo a covid-19.

O prospecto de divulgação do novo produto informa:

Com design compacto, robusto, otimizado e seguro, é um importante dispositivo para enfrentamento da pandemia, atendendo o protocolo de insuficiência respiratória aguda hipoxêmica causada pela infecção do Coronavírus (SARS-CoV-2) descritos pela AMIB, e em outras rotinas hospitalares, tais como transporte, prontos-socorros, ressonância magnética, fisioterapia respiratória e backup de UTI.

O HRV-2020 é um ventilador pneumático, que traz um moderno conceito de ventilação chamado PCV (Pressure-Controlled Ventilation), amplamente utilizado em UTI´s.

Apresenta em sua configuração, fluxo elevado, pressão limitada e ciclagem a tempo, ajustando a frequência respiratória de forma individualizada, além da PEEP com valores para ventilação dos pacientes com COVID.

ESSE VENTILADOR POSSUI TRÊS SISTEMAS DE SEGURANÇA, QUE GARANTEM A PROTEÇÃO PULMONAR:

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  1. Válvula reguladora interna que estabiliza a pressão do sistema: mesmo que a pressão da rede de alimentação seja superior a pressão de calibração, não afetará os parâmetros estabelecidos dentro do sistema pneumático do ventilador.
  2. Válvula de pressão inspiratória máxima (P.MAX.): é o sistema pneumático que impede que a pressão inspiratória determinada pelo usuário, ultrae na via aérea o valor pré-estabelecido.
  3. Sistema Venturi: responsável pela mistura de oxigênio e ar, que pelo desenho do ‘injetor/difusor’ garante sempre a pressão pré-estabelecida pelo operador no controle da P.MAX., eliminando qualquer risco de que a aérea do paciente entre em comunicação com o sistema pneumático de alta pressão do ventilador.

A história de como a Lifemed decidiu inovar e construir respiradores

O HRV-2020 apresenta os modos de ventilação CMV (Continuous Mandatory Ventilation) e AP (Continuous Positive Airway Pressure), com suas principais características descritas a seguir:

MODO CMV

• Fração Inspirada de O2 • Frequência Respiratória • Pressão Inspiratória Máxima de Via Aérea • Pressão Positiva Expiratória Final (PEEP).
MODO AP

• Pressão de Via Aérea • Fluxo Inspiratório • FiO2 fixa em 0.4. (*Nesse modo, não se opera o controle de frequência respiratória nem a FiO2).

BENEFÍCIOS

Os parâmetros de pressão de via aérea são apresentados em manômetro especialmente desenvolvido para esse produto com escala de -10 a 80 cmH2O. Tal escala foi grafada sobre um fundo escuro permitindo maior facilidade de leitura.

Não utiliza energia elétrica ou baterias, bastando conectá-lo a uma fonte de O2 (cilíndro ou rede). Devido ao seu funcionamento ser independente de energia elétrica, seu uso torna mais seguros os processos de UTI’s, nos transportes intra ou extra-hospitalares, em hospitais de campanha e espaços adaptados nos casos de catástrofes e pandemias.

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Os botões de controle foram cuidadosamente embutidos no , a fim de minimizar os riscos de alterações acidentais nos parâmetros ventilatórios, oferecendo maior segurança ao paciente.

Equipado com o sistema QR Code, permite ar a vídeo aulas exclusivas e enviar mensagens a Professora Damasceno; Vídeo conhecendo seu HRV-2020 e ainda ar seu manual de instruções.

INDICAÇÕES:

Insuficiência respiratória em pacientes pediátricos (acima de 10 kg), adultos e obesos mórbidos; Ventilação pulmonar de curta e longa duração (com o uso de filtros trocadores de calor HME ou HMEF e filtros barreira – HEPA ou HMEF); Ventilação com Pressão Positiva Intermitente (VPPI), Ventilação em Túneis de Ressonância Magnética.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO PRODUTO

O mecanismo automático básico deste aparelho é formado por células pneumáticas lógicas, que acopladas como transistores, compõem um sistema que em seu modo de funcionar, se assemelha aos circuitos eletrônicos. Todos os módulos são construídos em plástico (poliacetal), com diafragmas de neoprene e peças em latão. A caixa em plástico ABS e as vias aéreas artificiais em silicone e policarbonato. Todos os materiais utilizados são biologicamente atóxicos e não-magnetizáveis.

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A liberdade sagrada das redes

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Noutro dia escrevi um texto sobre a cisão no vínculo entre as pessoas e o meio em que vivem, responsabilizando parcialmente as novas tecnologias de comunicação. Disse: “Se por um lado as tecnologias deram voz à sociedade, por outro, nos têm distraído da concretude do mundo, de interação mais hostil, levando-nos a viver em mundos paralelos”. E: “No mundo moderno, não habitamos mais exatamente nas cidades, mas sim no mundo virtual, um refúgio, retroalimentado pelo algoritmo, onde não há frustrações, mas sim gratificações instantâneas”. Bem, esse é um lado da questão. E não é novo.

Desde Freud se sabe que, diante do trauma, a criança dissocia-se para á-lo, refugiando-se na neurose, uma estratégia de defesa. Pois, assim como a criança abalada pelo trauma, as pessoas, diante das escalabrosidades do mundo concreto, fazem igual: elas podem se retirar para o mundo virtual, guardando, daquele, uma distância.

O outro lado da questão, o reverso da moeda, é que, sem as novas tecnologias de comunicação, a voz traumatizada da sociedade permaneceria atravessada na garganta, sem chance de extravasar-se.

A possibilidade de expressão liberou uma carga de justos ressentimentos contra os limites da política, as injustiças, o teatro social. De súbito, tivemos uma ideia do tamanho da insatisfação com os sistemas de vida, ando publicamente a protestar, em alguns casos chegando à revolução, como ocorreu na Primavera Árabe, onde as redes sociais cumpriram um papel fundamental.

Pois não é por outra razão que os donos do antigo mundo estão incomodados e querem controlar a liberdade de expressão, especialmente a velha imprensa, os monopólios empresariais, os sistemas políticos totalitários. Enfim, todos aqueles para quem a internet e as redes sociais ameaçam seu poder, ao por de pernas pro ar as certezas convenientes sobre as quais se assentaram.

Fato. As inovações desarranjam os mercados e os modos de vida. Toda inovação faz isso. É o preço do progresso. Mas, assim como é impossível voltar ao tempo do telégrafo (imagine o desespero nas Bolsas de Valores), é impensável retroagir ao mundo exclusivo da prensa de Gutenberg. Porque as descobertas, afinal, permitem avançar nos arranjos produtivos: propiciam economia de tempo, dinheiro e, no caso da comunicação, ampliam a liberdade, seu bem mais precioso. Pode-se dizer que não estávamos preparados para tanta liberdade súbita, e que venhamos, neste momento, usando-a “mal”. Contudo, parece razoável dizer que, à medida que o tempo e, estaremos mais e mais preparados para lidar com a liberdade e seus efeitos.

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Com todos os defeitos que a vida tem, é preferível mil vezes, ao controle da palavra, a liberdade de dizê-la. Quem pode afirmar (ou julgar) o que é verdadeiro e o que é falso, senão as pessoas mesmas, em última análise, de acordo com suas percepções e as pedras em seus sapatos? Pois hoje, depois de provarmos a liberdade trazida pelas novas tecnologias, mais do que nunca sabemos que a imprensa, em sua mediação da realidade, é falha, e como o é!

É interessante (e triste) ver como, após a criação da internet e das redes, grande parte da imprensa, ao perder o monopólio da verdade, se vêm tornando excessivamente opinativa e crítica das novas tecnologias. Deveria, sim, era aprimorar-se no trabalho para prestá-lo melhor. Acontece que — eis o ponto — como a velha imprensa não é livre de fato, como depende do financiador, muitas vezes de governos, ela vê nas novas tecnologias de ampla liberdade uma ameaça à velha cadeia de produção acostumada a filtrar o que valia ser dito, e o que não valia, em seu óbvio interesse, hoje nu, como o rei da história.

Além de tudo, há essa coisa interessante: a percepção. Para alguns pensadores do novo mundo, o que chamamos de realidade é uma simulação, no que concordo. Segundo eles, cada um de nós só tem o às coisas através dos sentidos (olfato, visão, tato, audição, paladar). Porém, como cores, cheiros, paladares etc. não existem no mundo concreto (são imateriais), sendo portanto simulações percebidas pelos sentidos (pessoas veem cores em diferentes matizes, quando não divergentes, como os daltônicos), aqueles pensadores sustentam que o mundo como o percebemos seria resultado exclusivo dos nossos sentidos. Assim, a única coisa real seria a razão. É o que diz Descartes, para quem a razão é a única prova da existência. “Penso, logo existo”.

Como amos o mundo virtual pelos mesmos sentidos com que amos o mundo concreto, estando entrelaçados, não haveria diferença entre eles. Logo, não deveríamos condenar o mundo virtual, mas sim o explorarmos melhor. Eu acredito que é assim.

Uma vez provadas as inovações, não é possível retroagir. Podemos, isso sim, é refinar, em decorrência delas, o nosso comportamento.

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Vivendo em mundos paralelos

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Algo mudou na relação entre o jornalismo e os pelotenses. Até por volta de 2015, havia um marcado interesse nos assuntos da cidade. Um mero buraco, e nem precisava ser o negro, despertava vívida atenção. Agora já ninguém dá a mínima. Nem mesmo se o buraco for um rombo fruto de corrupção numa área de vida e morte, como a de saúde. O valor da notícia sofreu uma erosão nas percepções. Não é uma situação local, mas, arrisco dizer, do mundo.

Vem ocorrendo uma cisão no vínculo entre as pessoas e o meio em que vivem. Um corte entre elas e a vida social. O espaço, que no ado era público, já hoje parece ser de ninguém.

A responsabilidade parcial disso parece, curiosamente, ser das novas tecnologias de comunicação. Se por um lado elas deram voz à sociedade como um todo, por outro, ao igualmente darem amplo o ao mundo virtual, elas nos têm distraído da concretude do mundo, de interação sempre mais hostil — distraído, enfim, da realidade mesma, propiciando que vivamos em mundos paralelos.

Outra razão é que, no essencial, nada muda em nossa realidade. Isso ficou mais evidente porque as redes sociais deram vazão, sem os filtros editoriais da imprensa, a um volume de problemas reais maior do que o que era noticiado. Se antes já havia demora nas soluções, essa percepção foi multiplicada pelo crescente número de denúncias feitas nas redes pelos próprios cidadãos. Os problemas que dizem respeito à coletividade se avolumam sem solução a contento, desconsolando e fatigando a vida.

Como a dinâmica da cidade (e da realidade) não responde como deveria, eis o ponto, estamos buscando reparações no ambiente virtual, sensitivamente mais recompensador, além de disponível na palma da mão.

No mundo moderno, não habitamos mais exatamente nas cidades. Estamos habitando no mundo virtual, onde não há frustrações, mas sim gratificação instantânea. Andamos absortos demais em nossa vida. Abduzidos por temas de exclusivo interesse pessoal, retroalimentados minuto a minuto pelo algoritmo.

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Antes vivíamos num mundo de trocas diretas entre as pessoas. Hoje habitamos numa nuvem, no cyber-espaço. Andamos parecendo cada dia mais com Thomas Anderson, protagonista do filme Matrix. Conectado por cabos a um imenso sistema de computadores do futuro, ele vive literalmente em uma realidade paralela. Isso dá

Para complicar tudo, há pensadores para quem a realidade é uma simulação.

Segundo eles, cada um de nós só tem o às coisas através dos sentidos (olfato, visão, tato, audição, paladar). Porém, como cores, cheiros etc. não existem no mundo concreto, mas são simulações percebidas pelo nosso corpo (pessoas veem as cores em diferentes tons, quando não em diferentes, como os daltônicos), aqueles pensadores sustentam que o mundo como o percebemos seria resultado dos nossos sentidos.

Assim, a única coisa real seria a razão, quer dizer, o modo como processamos aquelas percepções dos sentidos. É o que diz Descartes, para quem a razão é a única prova da existência. Como amos o mundo virtual pelos mesmos sentidos que amos o concreto, não haveria diferença entre eles.

Segundo aqueles pensadores, como o mundo virtual está entrelaçado com o mundo concreto, não deveríamos condenar o mundo virtual, mas sim o explorarmos melhor.

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