O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou neste domingo que vai analisar a denúncia de que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi avisado com antecedência sobre uma operação da Polícia Federal que atingiria seu então assessor Fabrício Queiroz.
Ainda segundo o relato do empresário Paulo Marinho, ex-aliado da família Bolsonaro, o senador disse que a Operação Furna da Onça foi adiada para que não ocorresse durante o segundo turno da eleição presidencial e atrapalhasse a campanha do então candidato Jair Bolsonaro.
Marinho, o denunciante
“O procurador-geral da República analisará o relato junto com a equipe de procuradores que atua em seu gabinete em matéria penal”, disse a Procuradoria-Geral da República (PGR), em nota.
Em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, Marinho disse que Flávio contou a ele e a dois advogados que foi avisado por um delegado da PF no Rio sobre a investigação que estava em andamento.
De acordo com o relato, o senador revelou que a operação foi adiada para o período posterior à eleição e que foi orientado a exonerar Queiroz de seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) – o que ocorreu em 15 de outubro de 2018. Nathalia Queiroz, filha do então assessor, foi exonerada do gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados na mesma data.
Embora não tivesse Queiroz entre os alvos, a operação do Ministério Público Federal (MPF) expôs a movimentação financeira atípica dele, uma vez que ela constava entre os documentos recebidos por procuradores ao longo da apuração e que envolvia assessores de vários deputados.
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