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Uma amiga escreveu nas redes que está saturada do noticiário do covid-19. Ela se queixou de que os demais problemas, as demais violências, sumiram, como se tivessem deixado de existir.
Não ia me meter nos comentários, mas, como somos amigos, me meti.
“Não entendi. Querias que se noticiasse mais violências? Um roteiro turístico pela Europa?”
Não tem como não falar de covid. Um evento mundial inédito em curso que diz respeito à vida e à morte.
Milhares morrem a cada 24 horas.
Uma pandemia derruba tudo como um dominó, a vida, a economia, a bolsa, o dólar, o barril de petróleo.
Jornalistas produzem notícia procurando atender à demanda mais emergencial das pessoas.
E, hoje, nada supera o covid, apesar dos esforços, nem Bolsonaro.
É uma droga? Claro.
Se está fazendo mal, sugiro Netflix, livros etc. Sempre é possível escapar.
Aproveitar a quarentena para criar algo, fazer algo de bom para si que não se podia fazer antes.
Pelo que andei pesquisando nesta terça-feira (5), a pandemia vai trazer dias ainda mais difíceis.
Há quem preveja que, cedo ou tarde, adotaremos o lockdown.
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Rubens Spanier Amador, editor| Facebook do autor