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Há hoje 29 pedidos de impeachment na gaveta de Rodrigo Maia.
A taxa de multiplicação dos pedidos de impeachment só se compara à taxa de propagação do coronavírus.
Bolsonaro já interferiu, por motivos privados, não só na PF, mas também no Coaf, na Receita Federal e em outros órgãos de Estado.
Usou seu poder para intimidar desafetos, como o presidente da OAB e o porteiro no caso Marielle.
Nas últimas semanas, atentou repetidas vezes contra a saúde pública.
Tem o hábito recorrente de atacar pilares da República, como o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e a imprensa.
Na semana ada, comandou um comício em que se pedia golpe militar, a volta do AI-5, e ele próprio, Jair Bolsonaro, ditador. Comparados a Bolsonaro, Dilma e Collor foram anjos de virtude.
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Nunca houve presidente que mais merecesse sofrer um impeachment — e, com efeito, 29 pedidos de impeachment repousam, neste instante, na gaveta de Rodrigo Maia. Mas o processo de impeachment não anda. E, aparentemente, não andará tão cedo.
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Por que que a gente é assim?
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Ricardo Rangel | Face do autor 39463r