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Pedro Hallal, reitor da UFPel, à frente de uma pesquisa sobre a incidência do coronavírus, deu entrevista ao Jornal do Comércio.
Abaixo, alguns trechos:
O governo do Estado têm ouvido a opinião da ciência, mas eles são independentes. Em nota do Departamento de Epidemiologia da UFPel, dissemos que os resultados dos estudos eram (são) insuficientes ainda para fundamentar tomadas de decisão de qualquer natureza agora. Apoiamos a manutenção do distanciamento social até que novas evidências estejam disponíveis. Nossa posição não é frontalmente contrária a do governador, mas há divergências de interpretação. Nossa nota se refere a dados conhecidos (do estágio da pandemia) no começo de abril e muitas cidades tomaram suas decisões de reabrir o comércio. Algumas de forma precipitada. O governador foi explícito em dizer que qualquer flexibilização dependia de medidas das prefeituras. Será que as prefeituras levam a sério e atendem?
Há mais problema na conduta de municípios que no decreto do governador, que condicionava a abertura a argumentos sólidos e tenho visto poucos. Muitas prefeituras viram no decreto a possibilidade de implementar o que tinham vontade. Não há possibilidade de eu concordar com isso, porque não temos um plano detalhado nos locais que me convença que dá para abrir.
A economia não vai voltar de uma hora para outra. Se voltar de súbito, vai ter pico de casos, vai morrer mais gente e eles (gestores) vão ter de voltar atrás. Não tem como acreditar que a gravidade do vírus vai mudar. Há um percentual de pessoas doentes que vai precisar de hospitalização. O medo, com base nas experiências na Itália, na Suécia e Inglaterra, que optaram por deixar circular o vírus, é de que falte atendimento para os doentes.
Não adianta as pessoas se apressarem, achando que tem um jeito fácil de se livrar desse problema. Não há solução rápida para o vírus hoje. Lidamos com um vírus que conhecemos muito pouco e tem matado muito, não por letalidade alta, mas por transmissibilidade grande. Precisamos encarar a pandemia como uma maratona, talvez até o fim do ano. Não quer dizer que o distanciamento social vai durar todo este tempo. Ele tem vida útil perto de dois meses. O que incomoda é a ansiedade exagerada das pessoas. Nenhum pesquisador defende que o distanciamento seja eterno. Enquanto se busca medicação e estrutura para tratar os pacientes, a gente precisa ganhar tempo. A única forma de ganhar tempo é com distanciamento social.
No RS, tivemos uma grande vitória, em comparação com outros estados. Tivemos até agora 29 mortes. Podia ter 500, pelo tamanho do estado. A gente tem de saber reconhecer que isso tem a ver com o distanciamento.
Para ler na íntegra, clique AQUI.
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