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O Hospital Escola da UFPel está disponível para ministrar cloroquina para casos de doentes específicos de coronavírus. Casos graves, e se o paciente quiser tomar, pois não há comprovação científica de que seja eficaz, nem segurança de que não provoque efeitos colaterais severos.
A chefe da Divisão Médica do HE, Cristiane Neutzling, explica:
“A distribuição da medicação (cloroquina) é feita pela 3ª Coordenadoria de Saúde do estado do Rio Grande do Sul. Como hospital de referência no município para a covid-19, recebemos 500 comprimidos.
Nosso protocolo clínico contempla o uso do medicamento em casos confirmados ou em que há forte suspeição para infecção pelo covid-19 que apresentem critérios de internação hospitalar.
A prescrição acontece sob consentimento do paciente ou responsável por se tratar de uso em caráter excepcional, ou seja, que não consta como indicação na bula porém devido ao contexto da pandemia teve liberação temporária pelo Ministério da Saúde.
Este medicamento não é indicado em nosso protocolo para pacientes apresentem alguma contraindicação ao uso da droga, notadamente se cardiopatias pré existentes, onde o benefício provável é inferior ao risco gerado.
Não há informação disponível sobre uso de cloroquina por doentes