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Paula deu entrevista coletiva online há pouco: antes, fez um pronunciamento.
Entre outros pontos, a prefeita disse que “vai decretar medidas mais restritivas em relação ao coronavírus, para evitar que o contágio se propague rápido”.
“Nossa fiscalização, a partir de amanhã, vai intensificar o trabalho. No decreto novo que ei hoje, está prevista a interdição do estabelecimentos comerciais não essenciais que, não podendo estar abertos, insistem em manter funcionando. Poderemos ainda cassar o alvará e multar o estabelecimento”.
“Não queremos ser coercitivos, mas temos de intensificar as medidas”.
“Nos supermercados e demais estabelecimentos comerciais de grande fluxo, deve ser permitida a entrada de apenas uma pessoa por família. Os mercados devem adotar sistemas de controle de fluxo, em filas externas e internas, com dois metros de distância entre as pessoas. Funcionários devem trabalhar de máscaras”.
“Clientes e mercados devem respeitar um limite de comercialização de alimentos e demais gêneros de primeira necessidade, para evitar desabastecimento. Devem também evitar o abuso de preços”.
“Supermercados devem estabelecer horários para atender pessoas acima de 60 anos”.
“Não tenho como proibir a circulação de pessoas, mas podemos trabalhar contra a aglomeração. Não é medida simpática, mas é necessária”.
“Supermercados e mercados devem adotar barreiras de vidro e plástico nos balcões de atendimento”.
“Estacionamento de estabelecimentos devem obedecer um limite de 30% de ocupação”.
“Fica proibida a permanência de pessoas em locais públicos, tais como praças, parques, praias e respectivas orlas, calçadões e assemelhados, itindo-se apenas as movimentações de natureza transitória”.
“Intensificaremos a fiscalização para evitar permanência de pessoas em praças, parques, praias, calçadão”.
O novo decreto com que Paula endurece medidas de combate ao covid-19
“As autoridades médicas do mundo dizem que a melhor forma é o isolamento. Vamos fazer esse pequeno sacrifício, para colaborar com a saúde de todos. Temos de ganhar tempo para que a doença chegue mais devagar, para que os hospitais possam atender adequadamente. Esse tempo é precioso. Tudo indica que a epidemia vai chegar com mais força aqui.
“Na primeira semana do decreto de 20 de março, havia menos gente na rua. Depois, as pessoas relaxaram”.
“Não temos (fiscalização) como estar em todos os bairros, por isso peço conscientização”.
“Precisamos manter o isolamento, para que daqui a 20 dias não tenhamos uma realidade mais grave”.
“Estamos trabalhando muito, preparando a UPA Bento. Logo começaremos a construção do hospital de campanha no SESI”.
“Não podemos ter muita gente doente ao mesmo tempo, porque não teremos leitos de UTI e respiradores. Mesmo que pudéssemos comprar mais 100 respiradores, não há como comprar no mercado mundial. Não estão disponíveis para venda.
“Teremos cerca de 25 respiradores. Hoje temos quatro respiradores para crianças e cinco para adultos. Esperamos mais 20 do Ministério da Saúde”.
“Estamos em permanente contato com a Lifemed, buscando respiradores e EPI (Equipamento de Proteção Individual)”.
“É certo que há mais pessoas contaminadas do que hoje. O ideal seria testar muita gente, como fizeram na Coreia. Tudo nos faz crer que ainda não temos a contaminação comunitária. Nós temos conseguindo conter, Bagé tem muito mais casos”.
“O medo pode nos ajudar a ser tolerantes e a nos unir neste momento”.