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Achatar a curva do coronavírus com a quarentena é importante para evitar a sobrecarga de leitos de UTI no sistema público de saúde. Com menos leitos ocupados, mais condições haverá de salvar doentes.
O problema, em Pelotas, é que a cidade possui 57 leitos de UTI públicos, muitos já ocupados por pacientes de outras doenças.
O comitê Covid na UFPel trabalha com projeção de mais de 10 mil doentes na cidade. A prefeitura trabalha com um número menor, 1.700.
Conclusão óbvia: o número de leitos é muito pequeno para as estimativas de doentes.
Mesmo que nem todos os doentes projetados precisem de UTI, a comparação dos números é preocupante.
O cenário é mais inquietante porque a curva está sendo achatada e empurrada para o inverno, quando as infecções virais se propagam.
Por segurança, Pelotas precisaria trabalhar para aumentar bastante o número de leitos e de respiradores.