Connect with us

Brasil e mundo

No meio de tanta ansiedade e incerteza, o que devemos fazer? Por Ricardo Costa

No meio de tanta controvérsia, devemos direcionar nossa atenção para o que é incontroverso, para o que pode salvar vidas e também atenuar os danos à economia, aumentando a nossa capacidade hospitalar para o covid-19, canalizando forças e recursos, seja de iniciativa pública, seja da iniciativa privada para que possamos salvar o maior número de vidas enquanto dispomos de tempo

Publicado

on

Ricardo Costa, empresário, da Idealiza Urbanismo

A pandemia do coronavírus chegou no Brasil e agora em Pelotas gerando ansiedade e consumindo horas do dia de cada um de nós seja na obtenção de informações e notícias, seja no intercâmbio através de redes sociais e whatsapp.

Ricardo Costa, empresário, da Idealiza Urbanismo

O que predomina são a ansiedade e a incerteza, tanto em nível local como global. De todos, inclusive de técnicos, de economistas e mesmo de infectologistas.

Não há um histórico de dados confiável disponível sobre a doença e as estimativas do número de mortos que a pandemia deixará no mundo, no Brasil e mesmo em Pelotas são díspares e controversas.

Há esperança quanto à eficácia dos medicamentos que estão sendo testados, mas não há certeza.

Também há controvérsia científica quanto ao achatamento da curva infecciosa provocado pela quarentena e quantas vidas poderemos poupar com essa iniciativa. Países têm adotado soluções diversas à luz de suas diferentes realidades, ponderando os efeitos perversos nos índices de desemprego, na renda de autônomos e nas pequenas empresas, muitas delas com impossibilidade de sobrevivência caso essa crise se prolongue.

Mas há uma questão que me parece incontroversa e que deveria estar no centro de nossas ações aqui em Pelotas nesse momento.

Publicidade

Se a pandemia agravar-se e a nossa estrutura hospitalar sobrecarregar-se, quanto mais leitos de UTI tivermos mais vidas salvaremos e menor será a duração dessa crise. Wuhan fez isso e funcionou.

São Paulo está construindo uma unidade hospitalar provisória no Pacaembu com dois mil leitos de UTI.

Indaguei e uma amiga médica. Ela me disse que há aproximadamente 85 leitos de UTI em Pelotas.

Li também estimativas de que a média em número de dias de internação para tratamento do covid-19 em um leito de UTI é de aproximadamente 15 dias. Assim, se a estrutura hospitalar de Pelotas de fato sobrecarregar-se e a epidemia alongar-se em Pelotas por 3 meses, cada leito adicional pode salvar 6 vidas.

Assisti um vídeo, destes que circula no whatsapp, onde era mencionado o custo de R$ 65.000,00 para um respirador. Há informações disponíveis na internet que estimam o custo total de um leito de UTI na ordem de grandeza de R$ 100.000,00.

Não chequei os dados, não sou médico, nem economista, mas se esses números estão aproximadamente corretos, com investimento de R$ 1 milhão de reais teríamos 10 leitos adicionais, em Pelotas. Com R$ 5 Milhões, teríamos mais 50 leitos e com R$ 10 Milhões, mais 100 leitos, mais do que dobrando nossa capacidade de atendimento.

São números que representam pouco se comparados com os efeitos econômicos e sociais a que seremos submetidos com qualquer duração de quarentena. Representam menos ainda se considerarmos o número elevado de vidas que poderá ser salvo.

Sei que iniciativas já vêm sendo tomadas em Pelotas nessa direção de aumento da nossa capacidade de atendimento hospitalar para o covid-19. Mas é importante intensificarmos, estruturarmos e darmos maior substância a esse movimento com participação e envolvimento da coletividade.

Publicidade

No meio de tanta controvérsia, devemos nos unir e direcionar nossa atenção para o que é incontroverso, para o que pode salvar vidas e também atenuará os danos à economia, aumentando a nossa capacidade hospitalar para o covid-19, canalizando forças e recursos, seja de iniciativa pública, seja da iniciativa privada para que possamos salvar o maior número de vidas enquanto dispomos de tempo.

Publicidade
Clique para comentar

Brasil e mundo

Edital do Enem 2025 é publicado; veja datas e regras do exame

Publicado

on

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23), o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.

O período de inscrições será de 26 de maio a 6 de junho. Os interessados deverão se inscrever na Página do Participante do exame, no site do Inep.

Conforme adiantado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, participantes do Enem com mais de 18 anos, que ainda não concluíram a educação básica, voltarão a obter a certificação no ensino médio para quem conquistar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação.

Provas

O Enem 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, em todo o Brasil.

São quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de redação e as objetivas de língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, geografia, filosofia e sociologia. A aplicação terá 5 horas e 30 minutos de duração.

Publicidade

No segundo dia do Exame, serão aplicadas as provas de matemática, Química, Física e Biologia. Nesta data, a aplicação terá 5 horas de duração.

Os portões de o aos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). O início será às 13h30.

No primeiro dia, as provas irão terminar às 19h. No segundo dia, o término é às 18h30

“Excepcionalmente, considerando a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 30, que será realizada em Belém-PA, a aplicação do Enem 2025 para o participante que indicar os municípios de Belém-PA, Ananindeua-PA ou Marituba-PA como município de aplicação no ato da inscrição será realizada em 30 de novembro de 2025 e 7 de dezembro de 2025”, diz o edital.

No ato de inscrição, os candidatos podem requerer o tratamento pelo nome social, que é destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente, conforme sua identidade de gênero. 

Serão usados dados da Receita Federal, por isso o participante deverá cadastrar o nome social na Receita FederalTravestis, transexuais ou transgêneros receberão esse tratamento automaticamente, de acordo com os dados cadastrados na Receita.

O candidato não precisa enviar documentos comprobatórios.

ibilidade

Publicidade

O participante que necessitar de atendimento especializado deverá, no ato da inscrição, solicitá-lo.

O candidato deve informar as condições que motivaram a solicitação, como baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva, intelectual e surdez, surdocegueira, dislexia, discalculia, déficit de atenção, Transtorno do Espectro Autista (TEA), gestantes, lactantes, diabéticos, idosos e estudantes em classe hospitalar ou com outra condição específica. 

Os recursos de ibilidade disponibilizados aos candidatos estão descritos no edital.

Taxa de inscrição

taxa de inscrição do Enem é no valor de R$ 85 e pode ser paga por boleto (gerado na Página do Participante), pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). O prazo para fazer o pagamento vai até 11 de junho. Não haverá prorrogação do prazo para pagamento da taxa.

Para pagar por Pix, basta ar o QR code que constará no boleto.

De acordo com o edital, não serão gerados boletos para participante que informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para pleitear o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) concluinte do ensino médio (no ano de 2025), mesmo que ainda não tenha solicitado isenção da taxa

Publicidade

Reaplicação

De acordo com o edital, as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro para os participantes que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas.

Continue Reading

Brasil e mundo

CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo

Publicado

on

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos arão a ser de cinco anos.  

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

Publicidade

O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

“Foi um malefício à istração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

Continue Reading

Em alta

Copyright © 2008 Amigos de Pelotas.

Descubra mais sobre Amigos de Pelotas

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter o ao arquivo completo.

Continue reading