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Conclusões destes tempos de epidemia:
Livros de autoajuda vendem tanto não por acaso.
Lá no fundo, há um medo freudiano: nosso primeiro pânico (que define nossa vida) é perder de vista o seio materno, a teta, no sentido mais bonito.
A gente não costuma itir, até para não pensar muito.
Contudo, todo mundo, acho eu, istra inconsciente aquela angústia primeva. Uma angústia na verdade consciente, mas que tratamos de renegá-la, empurrando-a bem para o fundo do inconsciente, como os objetos que amontoamos bem forte contra a parede de um porão.
É pesado.
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© Rubens Spanier Amador, jornalista, editor